quarta-feira, 18 de abril de 2007

O caminho: - Dar o exemplo e dar acesso!!!

Em 18 de abril de 1882 nascia José Bento Monteiro Lobato ou simplesmente Monteiro Lobato, em Taubaté (SP) , no Vale do Paraíba. Grande escritor da nossa literatura, criou os personagens e as histórias do Sítio do Pica Pau Amarelo além de traduzir diversos estrangeiros para o português. Desde 2002 o Brasil comemora nesta data (18 de Abril) o Dia Nacional do Livro Infantil. Para lembrar desta data, republicamos acima a olustração do livro amoroso que recebemos do Hemetério e reproduzo abaixo artigo de Eliane Lobato intitulado LIVROS SÓ MUDAM PESSOAS publicada na revista ISTO É edição de 11 de abril último. Eliane é Chefe da sucursal da revista Isto É no Rio de Janeiro. Boa leitura a todos!!!

Sinceramente, existem poucas coisas mais simples do que essa frase do poeta Mário Quintana: “Os livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.” Nas páginas de um livro estão todos os caminhos, argumentos e chaves para abrir o pensamento. Então, por que se lê tão pouco no Brasil?
Tirando o analfabetismo, as razões esbarram em questões culturais. Entrevistei, certa vez, a escritora Ana Maria Machado, premiada na área infanto-juvenil, e perguntei como se consegue fazer uma criança gostar de ler. Ela respondeu: “Dando o exemplo.” Os pais levam os filhos ao parque e ao cinema. Levam à livraria? Na maioria das vezes, não. Logo que a saga de Harry Potter, de J. K. Rowling, começou a virar fenômeno mundial, muito se debateu sobre a qualidade do best-seller baseado no bruxinho órfão. O crítico literário e escritor inglês Harold Bloom, por exemplo, disse que não adiantava ficar assanhado com o sucesso de Harry Potter porque esses adolescentes se tornariam, no futuro, no máximo, leitores de Stephen King. Mas como bem lembrou Ana Maria Machado, a amizade com os livros se faz de várias maneiras. Potter poderia levar a Marcel Proust? Sim, se o primeiro proporcionar o prazer da leitura.
Já dizia o poeta Oswald de Andrade: “A massa ainda comerá o biscoito fino que eu fabrico.” Muito timidamente, isso acontece. Ver Espumas flutuantes, de Castro Alves, ser vendido a dois reais – numa dessas máquinas em que se inserem as moedas e o produto é liberado – em uma estação de metrô parece devaneio. Mas acontece: eu vi! Vai demorar muito para chegarmos às tiragens iniciais de um John Grisham, por exemplo, de quase um milhão de exemplares só nos Estados Unidos. Mas o caminho é esse: dar o exemplo e dar acesso.

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu nome é Bruna Senseve e sou aluna de jornalismo da Unb. Me interessei muito pelo trabalho da ong e gostaria de fazer uma matéria para o campus online, jornal laboratório da universidade. Porém estou encontrando grande dificuldade em me comunicar com o responsavel para saber melhores dias para ir e outras informações. Se possível me mande um email com telefone para contato ou uma caixa de emails q eu possa me comunicar. Obrigada, Bruna. brunasenseve@hotmail.com

cris disse...

Olá, Ana! Quero parabenizar os Roedores pelo trabalho lindo que estão desenvolvendo. Vim parar no blog há uns 15 dias ao procurar informações sobre contação de histórias e adorei.Agora estou sempre passando por aqui e já repassei as dicas da matéria da revista pra uma amiga educadora lá do RN. Um abraço
Nadja