sábado, 16 de agosto de 2014
Zan e a euforia de completar a primeira minimaratona
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Cadê? ... Achamos!!!
terça-feira, 3 de abril de 2012
Opa, mas e a sopa?



O novo texto é divertido, cheio de frases bem sacadas, brincando com a língua portuguesa (forte identidade no trabalho de Maria Amália) e com rimas aqui e ali, embora escrito em prosa. Ótimo para ser lido em voz alta. A autora mudou aqui e ali o caminho natural da história, mas eu não vou estragar as surpresas.

Enfim, um livro para ser lido em todos os momentos, inclusive numa noite de chuva (como a que está caindo torrencialmente agora, em Brasília), deitado numa cama quentinha. Opa, mas e a sopa? Fica pra depois da leitura!!! Hakuna Matata!!!
domingo, 11 de março de 2012
Difícil é manter o segredo guardado...

Na conversa descontraída, fechavam os acertos finais sobre a publicação do livro NUM MUNDO PERFEITO. Como diriam muitos, o livro foi criado "às avessas", pois o texto veio depois que Leo Cunha, em 2009, se desmanchou em poesia ao ver as pranchas do Salmo - feitas originalmente para um projeto que desandou (ainda bem).
Naquele tempo (junho de 2011) não se falava de cinema (para quem ainda não sabe, é outra das paixões do Leo Cunha), Oscar, Hugo Cabret, Georges Méliès, mas lembro que a nossa conversa (sim, eu já estava ali mergulhado nas pranchas e na conversa do grupo) passeou pelas referências claras aos trabalhos do artista francês (no Viagem à Lua) e de Antoine de Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe) nas ilustrações em preto e branco de Salmo.
Na excitação do momento, o jornalista que habita em mim falou mais alto. Saquei a câmera e pedi autorização para o clique acima, prometendo o mais difícil: só falaria do encontro e apresentaria a foto quando o livro fosse publicado. Antes tudo seria um segredo guardado a quatro chaves.
Ontem, Leo Cunha publicou a imagem da capa do livro, convidando a todos para o lançamento no Salão FNLIJ de 2012, em 28 de abril próximo. Ufa!!! Consegui cumprir a promessa.
Agora só preciso administrar os outros cento e sete segredos acercada Literatura Infantil e Juvenil que ora pesco com o olhar curioso, ora chegam por aqui sem avisar. Mas fiquem tranquilos. Só conto com a devida autorização!!! Hakuna Matata!!!

terça-feira, 6 de março de 2012
Para quem gosta de mergulhar na história...


- Mas esse blog não é sobre livros? Cadê a literatura?
Então vamos a ela.
Acho que com literatura também é assim. A gente começa meio sem saber o que fazer, põe um pé na água fria, bóia um pouco nas primeiras leituras e descobre como é bom mesmo quando começa a mergulhar nas páginas mais e mais fundo.
Quando a gente tem a ajuda de um mediador de leitura, tudo fica mais fácil. Ele pode escolher um bom livro, nos levar por suas margens, encontrar os caminhos mais seguros, onde ainda é possível "dar pé" e, por fim, perceber quando estamos prontos a nadar sozinhos por suas páginas.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011
No meio do preto e branco, coragem e ousadia!!!





quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Para um Dia das Crianças ainda mais feliz!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011
Como você lê um livro?



Abaixo, convido vocês a descobrirem um pouco mais sobre o livro. O vídeo foi editado em Portugal, mas dá para entender muito bem. Boa "leitura". Hatuna Matata.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
O Baile do Jonas

Na sexta passada, dancei com caveiras no meio da tarde em pleno shopping center. E, se o tema parece assustador, garanto que me diverti bastante com a “performance” dos Djs – oops, autores – responsáveis pelo meu par: o livro O BAILE DAS CAVEIRAS: Jonas Ribeiro e Cris Alhadeff (Franco Editora). É certo que já dancei bastante – literalmente - ao lado dessa turma animada da Literatura Infantil. Mas uma das performances literais e inesquecíveis (há várias, acredite) foi a de Jonas, como cover de Sidney Magal num certo sarau, anos atrás.


Jonas é, além de tudo, um homem generoso. Espelha isso em seus abraços e em suas ações: em nosso encontro mais recente, participando do projeto Grava Livro Aêh, em Porto Alegre (foto acima), ainda de mochila nas costas, Jonas não resistiu às crianças sentadas em frente ao ônibus-estúdio e tagarelou alguns travalínguas impossíveis que deixaram todos ainda mais felizes.

Em O BAILE DAS CAVEIRAS, Jonas escreve como quem conta uma boa históra. Labareda – o cão da família de Thiago (o menino-narrador da história) – não largou o osso, e eu não larguei o livro até chegar ao final. Nele encontrei os elementos para uma divertida história de terror: uma avó à beira da morte, a própria Morte, um cemitério, esqueletos, uma caixa misteriosa, gritos e Sidney Magal (???). A narrativa parece, mas não é linear. E esse jogo (em que o autor conta a mesma história por ângulos diferentes) dá um sabor especial ao texto.

Apesar do tema sombrio, as ilustrações de Cris Alhadeff mostram, já na capa, que há mais que suspense no livro de Jonas. Há sorrisos aqui e ali. Despertos pelo repertório de truques do contador de histórias. Gostei muito das ilustrações e gostaria até de dizer mais. Mas prefiro deixar o leitor brincar com elas sem saber aonde vai dar a viagem. Se não o fizer assim, posso ficar como o Zé Fuxico, desacreditado por toda a cidade, mesmo depois de ver o que viu. Só posso dizer que estou feliz com mais um livro de Jonas que não vai descansar na estante. Só peço a ele que avise quando for contar essa história por aqui, pois gostaria de vê-lo sacudindo os ossos, os juízos (poucos) e os sorrisos (muitos) das crianças. Hatuna Matata!!!
P.S. O livro saiu agorinha do forno e, talvez por isso, não o encontrei disponível nas livrarias virtuais para linká-lo nesse post. Mas vale a pena cobrar e/ou esperar um pouquinho para bailar com Jonas, Cris e suas caveiras.sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Agualusa e Roedores de Livros em Brasília


quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Em casa com Roseana e Elvira

Ah, não vou dar nenhum aperitivo. Apenas as fotos das capas. Deixem de preguiça e procurem os livros numa livraria mais próxima e deixem a poesia, a fantasia, a literatura derramarem suas invencionices em seus olhos e emocionem-se. Hatuna Matata!!!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Tá barato pra caramba!!!

Se o leitor procura uma obra com mais referências e comentários, pode arriscar alguns reais a mais e comprar a edição comentada, organizada por Maria Tatar e publicada pela mesma editora. Aliás, o novo livro é uma versão pocket dessa edição, obrigatória para quem deseja mergulhar mais fundo no universo dos contos de fadas. Um livrão pesado, ricamente ilustrado e repleto de informações extras.


terça-feira, 3 de agosto de 2010
Melhor que olimpianos. Melhor que vampiros. Não tenha dúvida disso.

A seguir, trecho da resenha escrita por Willian Rabelo sobre o segundo livro (Corações de Neve). Para ler na íntegra, CLIQUE AQUI.

Certo, essa resenha pode conter um ou mais spoilers e como talvez ela seja BEM longa, então, para você que não quer estragar a surpresa (ou não quer ler muito), aqui vai um Q&A rápido:
- O livro é bom?
- Sim.
- Você recomenda?
- Absolutamente.
- Preciso ler o anterior para ler este aqui?
- Não, mas se tiver lido vai ser BEM melhor.
- As histórias continuam?
- Sim e não. Elas continuam, mas se você não leu o anterior vai ter uma boa idéia do que aconteceu e não terá problemas para entender. Além do mais, existem histórias novas.
- É um livro infantil?
- Não.
- Infanto-Juvenil?
- Também não. (Embora a classificação literária correta seja essa)
- Que tipo de livro é?
- Daqueles que te fazem sonhar.
- Livros para adultos?
- Para qualquer pessoa. Para quem puder se permitir sonhar; seja pela primeira vez ou depois de muito tempo sem se lembrar como se sonha.
- É um livro para meninas?
- Sim.
- É um livro para meninos?
- Sim.
- É um livro sobre amor?
- Sim.
- É um livro sobre guerra?
- Sim.
- Se é isso tudo, o que ele não é?
- Uma oportunidade a ser desperdiçada.
- Vale à pena comprar?
- Sim. Mas compre dois. Um para você e outro para dar de presente. Não será apenas um presente, mas uma ação que pode mudar a vida de alguém.
E se você não quer ler spoilers, melhor parar por aqui. Pois demônios de Aramis sobrevoam nossas cabeças, reuniões secretas são realizadas, grupos voltam a se organizar e é agora, meus amigos, que a caça às bruxas voltará…
domingo, 1 de agosto de 2010
Lançamento do novo livro da Alessandra Roscoe

Nesse DOMINGO, 01 de agosto, ALESSANDRA ROSCOE lança o livro HISTÓRIA PRA BOI CASAR (il Mariana Zanetti, Peirópolis), às 17h, no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura Shopping Iguatemi (Lago Norte) em Brasília.

Vai ter festa dupla: Durante o lançamento, um show especial com Alessandra e cia (Orlando Neto (violão), Oswaldo Amorim (baixo) e Sergio Morais (flautas), e a participação especialíssima de integrantes do tradicional Bumba-meu-boi de Seu Teodoro.

A outra festa é a dos sentidos, que acontece quando a gente lê e ouve o livro-CD. A história do casamento do boi da cara amarela e seus convidados especiais ganhou um tratamento editorial muito especial. As colagens de Mariana Zanetti sob fundo preto saltam aos olhos com tanta cor e beleza. A fonte, recortada e digitalizada especialmente para o livro, é um show à parte. O CD, com a história musicada (sob direção artística de Orlando Neto), traz duas faixas (uma versão instrumental, pra gente soltar a voz) e reúne grandes músicos de Brasília para tocar no casamento do boi. Ah, e a solução para o encaixe do CD - um problema em edições desse porte - ficou muito boa. Deixa o disquinho bem preso.

Para os leitores mais atentos, o texto de Alessandra brinca o tempo todo com canções tradicionais da nossa infância. Se a meninada está pra lá de acostumada com o boi da cara preta, ela apresenta o seu boi da cara amarela. Para a festa, que aconteceu ao som da Banda do Serafim (quele da tuba), o sapo lavou o pé, a borboletinha saiu da cozinha e até a barata arrumou sete saias de filó, sem mentira alguma.

Não é fácil produzir um livro-CD em que tudo funcione. A turma da música vai gostar. E acho que as crianças também. Tiro por mim que sou da turma da música, além de um crianção, é claro! História pra boi casar é um dos melhores frutos do pomar de histórias que Alessandra vem plantando há alguns anos. E na festa de hoje, pode contar com a presença dos Roedores de Livros.
Ah, quase ia esquecendo: quem for ao lançamento, também poderá conhecer o novo espaço que a Livraria Cultura disponibiliza para espalhar cultura por essas bandas. O Teatro Eva Herz é SHOW!!! A gente se vê por lá!
Bora?
terça-feira, 6 de julho de 2010
O pequeno Nicolau foi ao cinema... e nós também...

O que é novo e maravilhosamente assustador para mim - frustrado com tantas adaptações incrivelmente inferiores aos livros que as inspiraram -, é que o filme O PEQUENO NICOLAU (em cartaz aqui em Brasília) é tão bom quanto os livros. Emociona, diverte, encanta. Diálogos ágeis, atores incríveis, música ótima... E mais não devo dizer. Vá ao cinema - se não chegou ainda à sua cidade - espere chegar às locadoras. Vale cada real investido. Assista e depois me conte. Hatuna Matata!!!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Delicadeza, sem perder a esperteza.

Desde quando li o primeiro livro dessa escritora paulista (A MALDIÇÃO DA MOLEIRA) tenho procurado por Cobras em Compota, dito por alguns próximos como um livro fantástico. Ontem à noite devorei o danado do livro com um sorriso nos lábios. Depois de uma desnecessária "Carta ao leitor" escrita por alguém do Ministério da Cultura, fui iluminado pelo prefácio - esse sim, de categoria - escrito por Marcelino Freire, do qual tirei o título desse post: "Para curar o mau humor. A dor nas costas. O peso do dia-a-dia. O cansaço. Aliviar o seu ar preocupado. Eis o antídoto (...)"
Uma vez, numa palestra em São Paulo, Luiz Raul Machado disse que Marina Colasanti era um Andersen de saia. Acho até que já escrevi isso: para mim, Índigo é Nelson Rodrigues desencarnado. Imagine o escritor carioca escrevendo para crianças e jovens. Mas Índigo escreve também para os maiores. Eu sou fã. Leio tudo dela que chega por aqui. Ainda não consegui achar o tom para escrever sobre os ótimos SAGA ANIMAL e UM DÁLMATA DESCONTROLADO, obrigatórios em qualquer biblioteca infantil.
COBRAS EM COMPOTA é assim: indispensável. Dezenas de contos curtíssimos, ágeis. Um relato de loucas memórias de uma infância pra lá de criativa. Cobras guardadas em potes gigantes de maionese expostos na Sala de Ciências da escola; traquinagens entre irmãos na mesa do jantar ou brincando com o gato e a tal psicologia infantil. O livro vai chegando ao fim e as memórias vão adolescendo. Obrigatório para as leitoras - não apenas juvenis -, os contos Notícias do Dromedário, O Que eu Aprendi com as Gorilas, O Pintinho e o Analista e O Peixe Dele. Índigo ainda brinca - a sério - com o mundo da literatura nos contos O Livro Pompom, A Biblioteca Silenciosa e Namorado e Medo de Piolho - este último reproduzido ao final do post.
O Ministério da Educação, através do site DOMÍNIO PÚBLICO disponibiliza o livro em PDF. Eu tentei baixá-lo hoje pela manhã. Segundo informado no site, já foram feitos 921 downloads. Quando eu cliquei, esperei uns 10 minutos e dos 9 megas só havia sido baixado 1,3. Achei que fosse minha internet. Não era. Tentei de novo. A caixa de download que se abriu informou que demoraria 25 minutos para baixar. Resolvi escrever o post e até agora, baixou pouco mais da metade. Desisti. Você pode ter melhor sorte. CLIQUE AQUI para baixar o arquivo.
Mas se você for como eu, avesso a ler livros em monitores, procure numa biblioteca pública perto da sua casa (não sei se foi disponibilizado "somente" para bibliotecas escolares) ou nos sebos virtuais. Não é possível encontrá-lo nas livrarias! Não sei como, mas num desses sítios famosos, encontrei há pouco, quase duas dezenas de Cobras em Compotas disponíveis para compra. O livro É MUITO BOM!!! Hatuna Matata!!!
NAMORADO E MEDO DE PIOLHO (texto de Índigo)
Livro não vende. Não vende porque as pessoas não lêem. E assim ficava, num eterno mantra de que nesse país ninguém lê. Certo dia resolvi tomar uma providência. Procurei uma creche comunitária e pedi uma turma de jardim. Meu raciocínio era que de nada adiantava ensiná-los a ler, se eles não entendessem para que servia a leitura.
Ganhei a turma. Entre 4 e 5 anos. Analfabetos de tudo, do jeito que eu queria. Comecei a ler para eles. Levei u8m monte de livros, fizemos uma roda e passamos várias tardes assim, eu lendo e eles prestando atenção, sem piscar, de tão curiosos. Foi comovente. Ia embora feliz, certa de que estava pegando gosto pela coisa.
"Você não tem medo de pegar piolho?", foi o único comentário do meu namorado.
Corta.
Seis meses depois, continuava me encontrando semanalmente com a turminha. No final da leitura eles pulavam em cima de mim, me abraçavam, me cobriam de beijos.
Nunca peguei um piolho sequer. O namorado dançou faz tempo.
terça-feira, 1 de junho de 2010
O craque da Copa do Mundo é Odilon Moraes





E é como torcedor que escolhi o meu craque da Copa do Mundo de 2010. Chama-se Odilon Moraes. Não sei se ele jogou futebol quando menino no interior paulista. Mas ele bate um bolão danado quando assume o ataque com um lápis na mão. Assim, ele resolveu contar uma história sobre o amor de um menino pela Seleção. Uma história em verde, amarelo, azul e branco. Uma m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a história com texto invisível.

P.S. As ilustrações acima (exceto a reprodução da capa do livro) são recortes das páginas do livro O PRESENTE. É preciso ler cada página por inteiro para que a arte de Odilon seja percebida em seu contexto original. Não as reproduzo por inteiro aqui para não estragar as surpresas do livro.