Quando ZAN
(Jean-Claude R. Alphen, Manati) chegou à Bibliotoca, nós festejamos! Nem sempre
um livro guarda em si tantos segredos. Sabíamos da maior atenção que ele pedia
ao leitor. Assim como maior seria a duração da história no coração de quem se
esmiuçasse em suas páginas. Pois Zan é um livro “pra dentro”. Que conversa baixinho
com cada um de nós.
Geovana, Rahides, Vitória e Bruna descobriram Zan nas mãos
do Tino já na saída da mediação desse sábado, 16/08. E quiseram descobrir seus
segredos. Topamos. E aí veio a surpresa: o desconforto inicial (ou algo
parecido com cansaço) - talvez por não saberem bem quem seria Zan ou pela
narrativa singular da obra - ganhou cores novas no decorrer da leitura. Atenção
maior aos desenhos. Identificação com a coleção de cacarecos. Um não-sei-bem parecida com dúvida se
estávamos na fantasia ou na realidade de Zan… até conquistarmos a frase final com
aquela euforia de quem completou a primeira minimaratona: uma pequena dor no
corpo e uma alegria gigante na alma.
Depois, um pequeno silêncio. Alguém disse: “-
Eu ADOREI esse livro!” Ouvimos ainda três “um-hum” de confirmação. E o livro
passeou de mão em mão. Passava do meio-dia. Aí, Ana Paula gritou: “- Pessoal, é
hora de arrumar a Bibliotoca!!!” E, após a arrumação, estamos certos de que
cada um levou um pouco de Zan consigo. Um livro que, se a gente souber ouvir,
conversa conosco. E cada um pode imaginar-se Zan. Brincar com ele. E construir a certeza de que
esse é um livro especial. Em que o leitor não sai do mesmo jeito que entrou. Valeu
Jean-Claude. Valeu Manati. Livraço!!! Os leitores do Roedores de Livros agradecem!!!
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