sábado, 16 de agosto de 2014

Zan e a euforia de completar a primeira minimaratona


Quando ZAN (Jean-Claude R. Alphen, Manati) chegou à Bibliotoca, nós festejamos! Nem sempre um livro guarda em si tantos segredos. Sabíamos da maior atenção que ele pedia ao leitor. Assim como maior seria a duração da história no coração de quem se esmiuçasse em suas páginas. Pois Zan é um livro “pra dentro”. Que conversa baixinho com cada um de nós. 

Geovana, Rahides, Vitória e Bruna descobriram Zan nas mãos do Tino já na saída da mediação desse sábado, 16/08. E quiseram descobrir seus segredos. Topamos. E aí veio a surpresa: o desconforto inicial (ou algo parecido com cansaço) - talvez por não saberem bem quem seria Zan ou pela narrativa singular da obra - ganhou cores novas no decorrer da leitura. Atenção maior aos desenhos.  Identificação com a coleção de cacarecos. Um não-sei-bem parecida com dúvida se estávamos na fantasia ou na realidade de Zan… até conquistarmos a frase final com aquela euforia de quem completou a primeira minimaratona: uma pequena dor no corpo e uma alegria gigante na alma. 

Depois, um pequeno silêncio. Alguém disse: “- Eu ADOREI esse livro!” Ouvimos ainda três “um-hum” de confirmação. E o livro passeou de mão em mão. Passava do meio-dia. Aí, Ana Paula gritou: “- Pessoal, é hora de arrumar a Bibliotoca!!!” E, após a arrumação, estamos certos de que cada um levou um pouco de Zan consigo. Um livro que, se a gente souber ouvir, conversa conosco. E cada um pode imaginar-se Zan. Brincar com ele. E construir a certeza de que esse é um livro especial. Em que o leitor não sai do mesmo jeito que entrou. Valeu Jean-Claude. Valeu Manati. Livraço!!! Os leitores do Roedores de Livros agradecem!!!

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