quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Um roedor de livros na panela televisiva do Ziraldo
Queridos amigos, sábado passado o projeto Roedores de Livros e meus livros foram tema de entrevista gravada no programa ABZ do ZIRALDO que irá ao ar em 2011. Para saber como foi esse encontro, acessem o blog LITERATINO. Hatuna Matata!!!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Livro CONTROLE REMOTO ganha o 3o lugar do PRÊMIO GLÓRIA PONDÉ 2010
Foi assim: estava euzinho trabalhando no meu texto insPIRADÍSSIMO quando recebi um recadinho da Cris Eich e não entendi direito. Aí, o Jean-Claude entrou na conversa e me deu a notícia. Depois, a Ionit entrou on line e eu comecei a acreditar. Então é isso, gente: o CONTROLE REMOTO, meu segundo livro em parceria com a Mariana Massarani, lapidado com talento e carinho pela Manati, acaba de ganhar o terceiro lugar do PRÊMIO GLÓRIA PONDÉ DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL, concdido pela FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL.
Num país em que não se valoriza os vices campeonatos, eu gostaria de dizer que estou FELIZPRACARAMBA com essa láurea, até por que meu livro está na companhia dos ótimos UM SUJEITO SEM QUALIDADES (Jean-Claude R. Alphen, Scipione) e BICHO DE SETE CABEÇAS E OUTROS SERES FANTÁSTICOS (Eucanaã Ferraz, com ilustras - fotos de esculturas MARAVILHOSAS - de André da Loba, Cia das Letrinhas. Parabéns a todos. Quem quiser ver a lista completa dos premiados é só acessar o SITE DA BIBLIOTECA NACIONAL.
Por fim, a ilustração acima reflete meu estado de espírito de agora. Acho que foi o Mateus Rios que de lá do seu ateliê apertou a tecla "PARABÉNS" do seu Controle Remoto e esqueceu de programar o "Stop". Beleza, gente. Até mais!!! Hatuna Matata!!!
Num país em que não se valoriza os vices campeonatos, eu gostaria de dizer que estou FELIZPRACARAMBA com essa láurea, até por que meu livro está na companhia dos ótimos UM SUJEITO SEM QUALIDADES (Jean-Claude R. Alphen, Scipione) e BICHO DE SETE CABEÇAS E OUTROS SERES FANTÁSTICOS (Eucanaã Ferraz, com ilustras - fotos de esculturas MARAVILHOSAS - de André da Loba, Cia das Letrinhas. Parabéns a todos. Quem quiser ver a lista completa dos premiados é só acessar o SITE DA BIBLIOTECA NACIONAL.
Por fim, a ilustração acima reflete meu estado de espírito de agora. Acho que foi o Mateus Rios que de lá do seu ateliê apertou a tecla "PARABÉNS" do seu Controle Remoto e esqueceu de programar o "Stop". Beleza, gente. Até mais!!! Hatuna Matata!!!
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
É fácil escrever para crianças...
Peter Hunt é um dos principais críticos de Literatura Infantil e Juvenil da contemporaneidade (copiei a definição do blog da Cosac). Recentemente, foi lançado por aqui o seu livro Crítica, Teoria e Literatura Infantil, um tijolo amarelo originalmente publicado em língua inglesa há 20 anos, porém, com algumas revisões do autor para a edição brasileira. Estive no encontro promoviodo pela editora Cosac & Naify e pela PUC Rio, em que o autor apresentou suas ideias.
O encontro foi no meio da tarde do dia 21 de outubro (uma quinta) e reuniu uma plateia de mais ou menos uma centena de escritores, ilustradores, editores, professores e demais curiosos acerca da Literatura Infantil. Para abrir os trabalhos, a organização convidou João Luis Cecantini (UNESP), Maria Teresa Pereira (UERJ) e Sonia Monnerat (UFF) para palestrarem sobre o livro em questão e o trabalho do crítico literário brasileiro. A intenção foi boa, mas o resultado final me pareceu como se convidassem o Latino para abrir o show do Paul MacCartney - talvez por eu não pertencer ao meio acadêmico e não estar tão acostumado à linguagens tão rebuscadas. Mas, apesar da polêmica fala de Maria Teresa Pereira - que pos um pouco de calor na sala, e se retirou deixando o incêndio para seus colegas de mesa (disseram que, por motivos previamente informados à organização) - antes do fim dessa abertura, muita gente - inclusive eu - estava no cafezinho esperando pelo encontro com Peter Hunt.
Valeu a pena. Peter Hunt não foi nada "acadêmico". Falou a linguagem dos normais e, com um humor bem tropical para um ser britânico, conseguiu passar o seu pensamento aos presentes - alguns já bem enraizados (afinal, o livro foi escrito há 20 anos). A partir de uma tirinha do Peanuts, de imagens de livros antigos e trechos de histórias, muitas "já" publicadas por cá, ele abriu a palestra afirmando que "É claro que é fácil escrever para crianças. Tão fácil como criá-las".
A partir daí, falou de como é difícil para um adulto ler o livro infantil - "É duas vezes mais difícil ler o livro infantil do que um livro normal", pois a criança o faz como um leitor inexperiente e o adulto, precisa fazer essa leitura também "com sua criança interior".
Aproveitando a deixa de que fala-se por aí que os livros infantis devem ser bonzinhos, politicamente corretos, etc e tal, Peter Hunt disse que é mais fácil ver uma criança nua na vida real do que em livros infantis e aproveitou para fazer críticas à Academia que, em geral, desconhece as crianças. Para ilustrar, disse que quando vai à palestras para esse público, leva fotos de seus filhos e quando as apresenta, ouve da plateia exclamações como: "- OH, GOD! REAL CHILDS!!!". Risos de adesão do público carioca!
Durante a palestra, o autor parecia uma criança brincando na hora do recreio. Mas com suas "piadas" foi plantando suas críticas:
"Se Harry Potter vende somente por causa do marketing, nós, críticos literários, estamos perdidos";
"Em todo livro infantil há um adulto escondido";
O autor fez também uma leitura acerca dos tempo. Lembrou que, no século XIX, adultos e crianças liam os mesmos livros. O que derruba a teoria de que o livro infantil deve ser bobinho, bonitinho e cheio de firulas para atrair (enganar) o leitor. E que hoje, a infância não é mais um "espaço" protegido. Com isso, as crianças "sabem" de "coisas" ainda mais cedo, se vestem como adultos, e, muitas vezes, também agem como adultos.
Por fim, encerro com uma frase-vitamina que me remeteu ao trabalho do Roedores de Livros:
"Um livro infantil pode mudar uma vida pois, para uma criança que não lê muitos livros, um livro faz a diferença".
Ao final, saímos da Gávea e fui para o Centro, onde começava mais uma edição da Primavera dos Livros. Ali, ao lado de amigos queridos, a conversa esticou, esticou, esticou e só terminou alta noite no Lamas. O Rio de Janeiro continua lindo!!! Hatuna Matata!!!
P.S.1. Na terceira foto, perfil de Renata Nakano, que muito trabalhou na pubicação do livro (que é ótimo, gente; só precisei enfrentar a introdução, depois ficou fácil e instigante) e do encontro com o autor.
P.S.2. Na quarta foto, eu e a queridíssima Ana Maria Santeiro (fazendo as vezes de tradutora para um roedor nada afeito à linguagem do Mickey) conversamosrapidamente com o Peter Hunt antes do autógrafo.
O encontro foi no meio da tarde do dia 21 de outubro (uma quinta) e reuniu uma plateia de mais ou menos uma centena de escritores, ilustradores, editores, professores e demais curiosos acerca da Literatura Infantil. Para abrir os trabalhos, a organização convidou João Luis Cecantini (UNESP), Maria Teresa Pereira (UERJ) e Sonia Monnerat (UFF) para palestrarem sobre o livro em questão e o trabalho do crítico literário brasileiro. A intenção foi boa, mas o resultado final me pareceu como se convidassem o Latino para abrir o show do Paul MacCartney - talvez por eu não pertencer ao meio acadêmico e não estar tão acostumado à linguagens tão rebuscadas. Mas, apesar da polêmica fala de Maria Teresa Pereira - que pos um pouco de calor na sala, e se retirou deixando o incêndio para seus colegas de mesa (disseram que, por motivos previamente informados à organização) - antes do fim dessa abertura, muita gente - inclusive eu - estava no cafezinho esperando pelo encontro com Peter Hunt.
Valeu a pena. Peter Hunt não foi nada "acadêmico". Falou a linguagem dos normais e, com um humor bem tropical para um ser britânico, conseguiu passar o seu pensamento aos presentes - alguns já bem enraizados (afinal, o livro foi escrito há 20 anos). A partir de uma tirinha do Peanuts, de imagens de livros antigos e trechos de histórias, muitas "já" publicadas por cá, ele abriu a palestra afirmando que "É claro que é fácil escrever para crianças. Tão fácil como criá-las".
A partir daí, falou de como é difícil para um adulto ler o livro infantil - "É duas vezes mais difícil ler o livro infantil do que um livro normal", pois a criança o faz como um leitor inexperiente e o adulto, precisa fazer essa leitura também "com sua criança interior".
Aproveitando a deixa de que fala-se por aí que os livros infantis devem ser bonzinhos, politicamente corretos, etc e tal, Peter Hunt disse que é mais fácil ver uma criança nua na vida real do que em livros infantis e aproveitou para fazer críticas à Academia que, em geral, desconhece as crianças. Para ilustrar, disse que quando vai à palestras para esse público, leva fotos de seus filhos e quando as apresenta, ouve da plateia exclamações como: "- OH, GOD! REAL CHILDS!!!". Risos de adesão do público carioca!
Durante a palestra, o autor parecia uma criança brincando na hora do recreio. Mas com suas "piadas" foi plantando suas críticas:
"Se Harry Potter vende somente por causa do marketing, nós, críticos literários, estamos perdidos";
"Em todo livro infantil há um adulto escondido";
O autor fez também uma leitura acerca dos tempo. Lembrou que, no século XIX, adultos e crianças liam os mesmos livros. O que derruba a teoria de que o livro infantil deve ser bobinho, bonitinho e cheio de firulas para atrair (enganar) o leitor. E que hoje, a infância não é mais um "espaço" protegido. Com isso, as crianças "sabem" de "coisas" ainda mais cedo, se vestem como adultos, e, muitas vezes, também agem como adultos.
Por fim, encerro com uma frase-vitamina que me remeteu ao trabalho do Roedores de Livros:
"Um livro infantil pode mudar uma vida pois, para uma criança que não lê muitos livros, um livro faz a diferença".
Ao final, saímos da Gávea e fui para o Centro, onde começava mais uma edição da Primavera dos Livros. Ali, ao lado de amigos queridos, a conversa esticou, esticou, esticou e só terminou alta noite no Lamas. O Rio de Janeiro continua lindo!!! Hatuna Matata!!!
P.S.1. Na terceira foto, perfil de Renata Nakano, que muito trabalhou na pubicação do livro (que é ótimo, gente; só precisei enfrentar a introdução, depois ficou fácil e instigante) e do encontro com o autor.
P.S.2. Na quarta foto, eu e a queridíssima Ana Maria Santeiro (fazendo as vezes de tradutora para um roedor nada afeito à linguagem do Mickey) conversamosrapidamente com o Peter Hunt antes do autógrafo.
domingo, 14 de novembro de 2010
Surpresas, cotocos, sorrisos... amigos.
Depois de uma segunda-feira escaldante, a terça (09/11) chegou com um vento frio que depois virou um vendaval fazedor de ondas no Guaíba. Na sala dos autores, Renatinha com uma cara amuada parecia não estar para conversa. O dia seria burocrático para ela. O motivo? Eu ainda não sabia. Ou talvez não saiba até hoje. Mas começamos - eu e o Rafael - uma sessão de piadas que disparou o sorriso da pequena. Logo depois, Glauco e Tiago entram com um bolo-surpresa que desmontou o restinho de resistência da Renata. Ela achou que a galera tinha esquecido seu aniversário. Eu nem sabia, mas abocanhei do bolo e da companhia maravilhosa dessa turma que ajuda à Feira do Livro de Porto Alegre a andar nos trilhos. Levo comigo as duas piadas impublicáveis do Cotoco, personagem que me foi apresentado pelo Glauco. Ah, ainda tive que aguentar a Gislaine comentando as delícias do show do Paul McCartney. Ela foi. Eu não!!! Depois, chegaram o Luiz Antonio Aguiar e o Ilan Brenman, e a conversa foi esticando. Eu adorei brincar com essa turma. Espero reencontrá-los em breve. Juventude, bom humor, bom papo e um futuro sempre bacana para a Feira se continuar cuidando tão bem dos convidados. Hatuna Matata!!!
P.S. Na foto, da esquerda para a direita, Glauco, Gislaine, Renata, Tiago, eu e o Rafael.
P.S. Na foto, da esquerda para a direita, Glauco, Gislaine, Renata, Tiago, eu e o Rafael.
sábado, 13 de novembro de 2010
Roedores de Livros em POA 2010 - no Traçando Histórias
Quando chegamos à mostra de ilustração TRAÇANDO HISTÓRIAS, semana passada, encontrei essas três bruxas confabulando:
- Que poxa, a Angela Lago não vem (por recomendações médicas)... (disse uma).
- Ihhh, fiquei sabendo que a Eva Furnari também não - e parece que o motivo também foi a saúde... (disse outra).
- Ah, mas a Ana Raquel confirmou a presença (por recomendações médicas)... e soltaram três gargalhadas estridentes...
A mostra - que acontece durante a programação da 56a Feira do Livro de Porto Alegre (que vai até o próximo dia 15) - homenageia os 30 anos de carreira dessas três artistas geniais, com quase uma dezena de originais de cada uma, além de dois originais de outros 37 ilustradores, destacando seus trabalhos livros publicados em 2008, 2009 e 2010.
De todos os trabalhos maravilhosos expostos na Mostra - entre eles, mais de duas dezenas a partir do formato digital (demosntrando a pluralidade da exposição) - escolhi esses dois, que me saltaram aos olhos um pouco mais que os demais.
Acima, a obra de Salmo Dansa - que nos presenteou com uma palestra riquíssima sobre o seu processo de criação - para o livro Pinóquio (Letícia Dansa, Larousse, 2010). Todo o trabalho de ilustração foi concebido a partir de xilogravura. O cara botou a mão na massa (ops, na madeira) para dar forma a sua ideia. Uma beleza rara de se ver. Aguardem a versão que ele prepara para João e o pé de feijão (texto de Júlio Emílio Brás). Um banho de criatividade.
Abaixo, um dos originais de Roger Mello para o seu livro Carvoeirinhos (Cia das Letrinhas, 2009). Como disse, bem humorado, o Odilon Moraes:
- Por que só a ilustração dele (Roger) ganhou uma luz no fundo?
Brincadeiras à parte, nem o livro, nem a foto acima conseguem mostrar ao "leitor" a força da fosforecência do original, ali, ao vivo. Super!!!
A cada dois anos, com a Mostra (essa foi a sétima), a Feira do Livro apresenta uma programação paralela com oficinas, palestras e mesas-redondas voltada para quem se interessa por ilustração de livros infantis. Além de aprender mais sobre o tema e discutir conteúdos ricos e, às vezes, polêmicos, a gente sempre esbarra com um ou outro artista para um papo descontraído, fuçar um ou outro projeto que se tornará um livro no futuro, comentar os lançamentos, etc.
Consegui pescar o flash acima na hora que o fotógrafo oficial clicava uma turma da pesada. Da esquerda para a direita: (atrás) Jean-Claude R. Alphen, Salmo Dansa, Mateus Rios, Lucia Hiratsuka, Angelo Abu, Elisabeth Teixeira e Odilon Moraes; (frente) Cris Eich, Elma Fonseca, Marília Pirilo, Guazzelli e Cristina Biazetto.
Antes do coquetel de abertura da Mostra, houve um bate papo descontraidíssimo com a Ana Raquel, Roger Mello, Odilon Moraes e a Alice, enviada pela RHJ para representar Angela Lago - uma empreitada da qual a moça se saiu bem pois não é fácil ocupar um espaço em que Angela falaria sobre seus 30 anos de carreira. Foi lá que conhecemos a Maria Eugênia (acima) e deixamos pré marcado um café com bobagem na nossa próxima ida à Sampa.
Difícil foi fazer uma foto comportada com a Ana Raquel (danada e querida, essa menina), feliz com a merecida homegem. Convidei a amiga carioca Fátima Campilho para compor o álbum. Foi sua primeira vez em POA e pelo sorriso dá para imaginar que ela virá outras vezes.
Durante o coquetel, flagramos essa dupla talentosa e inseparável (Roger Mello e Graça Lima). Naquele dia (04 de novembro), Roger deveria receber o Jabuti (em São Paulo) pelo seu trabalho no livro Carvoeirinhos, mas decidiu manter o compromisso anteriormente agendado com a Câmara Rio Grandense do Livro. Foi num encontro com Graça e outros ilustradores, na manhã daquele dia, que a conversa se extendeu até as 13h30 (deveria ser encerrada lá pelo meio dia) e ninguém percebeu, tão bom que estava o assunto.
Ao final, todo mundo era só sorrisos, cada um com o super catálogo da Mostra. Para ilustrar esse momento, publico a foto abaixo com os sorrisos (da esquerda para a direita) da Márcia Cavalcante (OnG Cirandar), Elma Fonseca (ilustradora) e Ana Paula Bernardes (daqui, deste espaço, do Roedores de Livros).
Por enquanto é só. Depois conto mais. Hatuna Matata!!!
- Que poxa, a Angela Lago não vem (por recomendações médicas)... (disse uma).
- Ihhh, fiquei sabendo que a Eva Furnari também não - e parece que o motivo também foi a saúde... (disse outra).
- Ah, mas a Ana Raquel confirmou a presença (por recomendações médicas)... e soltaram três gargalhadas estridentes...
A mostra - que acontece durante a programação da 56a Feira do Livro de Porto Alegre (que vai até o próximo dia 15) - homenageia os 30 anos de carreira dessas três artistas geniais, com quase uma dezena de originais de cada uma, além de dois originais de outros 37 ilustradores, destacando seus trabalhos livros publicados em 2008, 2009 e 2010.
De todos os trabalhos maravilhosos expostos na Mostra - entre eles, mais de duas dezenas a partir do formato digital (demosntrando a pluralidade da exposição) - escolhi esses dois, que me saltaram aos olhos um pouco mais que os demais.
Acima, a obra de Salmo Dansa - que nos presenteou com uma palestra riquíssima sobre o seu processo de criação - para o livro Pinóquio (Letícia Dansa, Larousse, 2010). Todo o trabalho de ilustração foi concebido a partir de xilogravura. O cara botou a mão na massa (ops, na madeira) para dar forma a sua ideia. Uma beleza rara de se ver. Aguardem a versão que ele prepara para João e o pé de feijão (texto de Júlio Emílio Brás). Um banho de criatividade.
Abaixo, um dos originais de Roger Mello para o seu livro Carvoeirinhos (Cia das Letrinhas, 2009). Como disse, bem humorado, o Odilon Moraes:
- Por que só a ilustração dele (Roger) ganhou uma luz no fundo?
Brincadeiras à parte, nem o livro, nem a foto acima conseguem mostrar ao "leitor" a força da fosforecência do original, ali, ao vivo. Super!!!
A cada dois anos, com a Mostra (essa foi a sétima), a Feira do Livro apresenta uma programação paralela com oficinas, palestras e mesas-redondas voltada para quem se interessa por ilustração de livros infantis. Além de aprender mais sobre o tema e discutir conteúdos ricos e, às vezes, polêmicos, a gente sempre esbarra com um ou outro artista para um papo descontraído, fuçar um ou outro projeto que se tornará um livro no futuro, comentar os lançamentos, etc.
Consegui pescar o flash acima na hora que o fotógrafo oficial clicava uma turma da pesada. Da esquerda para a direita: (atrás) Jean-Claude R. Alphen, Salmo Dansa, Mateus Rios, Lucia Hiratsuka, Angelo Abu, Elisabeth Teixeira e Odilon Moraes; (frente) Cris Eich, Elma Fonseca, Marília Pirilo, Guazzelli e Cristina Biazetto.
Antes do coquetel de abertura da Mostra, houve um bate papo descontraidíssimo com a Ana Raquel, Roger Mello, Odilon Moraes e a Alice, enviada pela RHJ para representar Angela Lago - uma empreitada da qual a moça se saiu bem pois não é fácil ocupar um espaço em que Angela falaria sobre seus 30 anos de carreira. Foi lá que conhecemos a Maria Eugênia (acima) e deixamos pré marcado um café com bobagem na nossa próxima ida à Sampa.
Difícil foi fazer uma foto comportada com a Ana Raquel (danada e querida, essa menina), feliz com a merecida homegem. Convidei a amiga carioca Fátima Campilho para compor o álbum. Foi sua primeira vez em POA e pelo sorriso dá para imaginar que ela virá outras vezes.
Durante o coquetel, flagramos essa dupla talentosa e inseparável (Roger Mello e Graça Lima). Naquele dia (04 de novembro), Roger deveria receber o Jabuti (em São Paulo) pelo seu trabalho no livro Carvoeirinhos, mas decidiu manter o compromisso anteriormente agendado com a Câmara Rio Grandense do Livro. Foi num encontro com Graça e outros ilustradores, na manhã daquele dia, que a conversa se extendeu até as 13h30 (deveria ser encerrada lá pelo meio dia) e ninguém percebeu, tão bom que estava o assunto.
Ao final, todo mundo era só sorrisos, cada um com o super catálogo da Mostra. Para ilustrar esse momento, publico a foto abaixo com os sorrisos (da esquerda para a direita) da Márcia Cavalcante (OnG Cirandar), Elma Fonseca (ilustradora) e Ana Paula Bernardes (daqui, deste espaço, do Roedores de Livros).
Por enquanto é só. Depois conto mais. Hatuna Matata!!!
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Mais 2 dias em Porto Alegre.
Fomos a mais uma edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Acabei de chegar. Trouxemos muitas novidades. Algumas podemos contar aqui. Por motivo de força maior (que ainda não posso contar) precisei ficar mais dois dias. Ana Paula veio antes: acabaram as férias. E FOI BOM FICAR MAIS 2 DIAS EM PORTO ALEGRE.
Primeiro, por poder encontrar mais amigos queridos, que chegaram ao soar da última chamada para o embarque de volta;
Segundo, por finalizar com a equipe do Cirandar a primeira parte de um trabalho que encantou a muitos por lá. E que promete ser algo inédito, de qualidade ímpar;
E por fim, em terceiro lugar (sem desmerecer a importância), por sermos Roedores de Livros, famintos por boas histórias, e sermos presenteados com uma delícia que saboreio lentamente desde o meio dia. E que acredito ser o melhor livro de 2010, até que venha outra publicação que me aguce o paladar e me prove o contrário.
Já, já, divido essa delícia com vocês, jnto com as novidades publicáveis. Hatuna Matata.
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