quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Um Noé, uma arca, uma história e três olhares!

Não, não será um ciclope a vos contar essa história...se bem que seria legal..., imagina se fosse o Tyson, irmão do Percy Jackson!(mas o do livro, pq é beeeem mais legal do que o do filme!)...enfim, voltando ao foco desta foca, vamos ao dilúvio artístico!

Tudo começou numa manhã de sábado nada nublada, mas bem ensolarada, com a mediação do livro “Tem lugar pra Todos” publicado pela editora Jorge Zahar de autoria de Massimo Cassia! Um livro que se pode incluir na lista das “experiências de leitura do balacubaco!”


Com a arca lotada, vários roedores se reuniram em volta desse "queijo" italiano e "tandam": o desafio foi lançado: ser um Noé contemporâneo tentando repetir o feito criativo de Massimo Cassia, afinal temos a prova "viva", impressa de que há lugar pra todos nessa arca!


Mas, como é de costume da nossa gordice literária, fomos em busca de submergir na história mergulhando numa outra perspectiva, digamos mais tradicional. Lemos "O Primeiro Arco-Íris" publicado pela editora Brinque-Book escrito por Su Box, com ilustrações meigas de Susie Poole!


E lá por meio da milionésima onda, nossos tri-pulantes, mais aventureiros que Pippi Meialonga visitando o Himalaia, acabaram também descobrindo que houveram aqueles que generosamente pensaram nos que não foram! Sim! Quantas vezes você já pensou nos que não entraram na arca? Pois é, pois é, pois é! Mas Ana Maria Machado e Ziraldo nos lembraram do fato com o livro "De fora da Arca" publicado pela Salamandra. Foi muito divertido pensar nisso, não no adeus dos pobres animais, mas em conhecer essas perspectivas diferentes e principalmente as criaturas! 

                                     

 Mas para quem acha que é fácil reunir tantos animais em uma arca só, lhes relato que os roedores mirins consideraram esse desafio o maior de todos os tempos até hoje, usando até mesmo a palavra impossível! 

Desafio lançado! Que achas de tentar?

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Video da visita de Lúcia Hiratsuka ao Roedores de Livros

A escritora e ilustradora LÚCIA HIRATSUKA esteve no projeto ROEDORES DE LIVROS nos dias 18 e 19 de outubro de 2013, conversando com alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal e crianças do projeto sobre seus livros e sua forma de ilustrar; e ministrando oficina de Sumiê para adultos. Todos os encontros oferecidos gratuitamente para a comunidade. O Roedores de Livros conta com o apoio do FAC - Fundo de Apoio à Cultura do GDF. Nesse vídeo, você pode assistir a um resumo do que foram esses encontros!!!



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Coordenação motora para que te quero?!

O Livro “Do Alto do Meu Chapéu” publicado pela editora Projeto, de autoria de Gláucia de Souza, foi nosso motor de uma sexta-feira (27/09) onde proseei muito com moscas. Afinal, que biblioteca consegue competir com açúcar e dois santos?! Brincadeiras a parte com os céus, Dia de São Cosme e Damião é dia de sair na rua à procura dos doces, eis nosso Halloween.


Mas pra essa espera, houve presença:



O desafio foi: sem usar lápis para definir antes a figura que iriamos criar, usar somente a tesoura como ferramenta! É uma atividade simples, porém complexa, que gera caretas e silêncios, mas nada que “mãos a obra” não nos impulsione a descobrir que para conseguir algo, não se começa conseguindo, mas tentando!


Lá pro meio dessa conversa criativa, resolvemos ser ponte para novos encontros! Abrimos ao acaso os livros “Ou isto ou Aquilo” de Cecília Meireles publicado pela Editora Nova Fronteira e “Abraço de Pelúcia e mais poemas” de Marta Lagarta publicado pela autêntica, para inspirar os próximos recortes!


Hans C. Andersen (1805-1875) está mais presente em nosso cotidiano e imaginário do que temos consciência. Muitos de suas histórias nos são bem conhecidas! Entre elas: "O Patinho Feio", "A Pequena Sereira", "O Soldadinho de Chumbo", só para citar algumas. Além disso, o dia Internacional do Livro Infantil é comemorado em 2 de abril, data de seu nascimento, e a mais importante premiação internacional do gênero leva seu nome.

Se vocês desejarem ver mais dos desenhos e recortes em papel que Hans C. Andersen criava para acompanhar contos fantásticos e que ao fim desdobrava deixando seus ouvintes mais maravilhados, podem procurar o livro “Do Alto do Meu Chapéu” e também acessar a galeria de imagens disponíveis no Museu de Odensee na Dinamarca, a sua terra natal: Recortes por Hans Christian Andersen
(Obs.: o site está em inglês.)

 Por fim, para a interrogação e o ponto de exclamação do título deste post, eis uma possível resposta: pra criar como Andersen!


Até a próxima!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O tempo é uma bela invenção

Sábado 28 de Setembro, primavera. Certa vez li: “tempo é criação”, recado advindo de Lao Tsé. Nesse sábado lembrei-me disso e ri por dentro ao perceber o quanto nossa “criação” anda torta. É muita querência pra pouco tempo. rs


Brincar. Esse foi o primeiro impulso. E nosso maior brincante entrou em ação: o roedor Célio! Trouxe até desafio que fez miolo de menino esquentar mais do que de pão! Como você faria para atravessar um de cada vez: um punhado de milho, uma galinha e uma raposa, para o outro lado sem perder nenhum dos três?

Enquanto você matuta a resposta , vou te contando mais sobre esse sábado: depois de muito sapo invertido rs (yoga) com a permissão dos roedores mirins, compartilhei com eles um dos meus livros preciosamente predileto," A árvore vermelha", publicado pela editora SM, escrito pelo autor Shaun Tan.

A reação das crianças me foi bem curiosa. Este livro fala de sentimentos mais cinzas, mais azuis, mais pra dentro. Pensar sobre angústia, aflição, espera, frustração... Houve quem ficou desconcertado, como se fosse vergonhoso assumir pensar que se sente às vezes essas coisas...teve quem ficou introspectivo, mas com o olhar bem atento, se reconhecendo nas imagens, sentindo um pouco de conforto, quem sabe de consolo... e relatos se fizeram ouvir, desabafo de gente pequena que não vai “ser” quando crescer , porque já “são”.


Esse é um livro de frases curtas, profundas, de imagens com detalhes sutis e complexas, que nos fazem ganhar muito tempo lendo e apreciando suas páginas.

Depois de ouvir: -essa história é muito triste! (rs), fomos ao encontro de uma invenção de João Anzanello Carrascoza (texto) e Juliana Bollini (ilustração): o livro “Prendedor de Sonhos” editado pela Scipione, onde Zelito Traquitana, inventor de uma cidadezinha, que dava conta do recado e ainda sobrava tempo para atender os pedidos dos outros povoados, conseguiu sorrisos e risadas divertidas com suas invenções: o termômetro digital de azar, a máquina de fazer dever de casa, só pra citar algumas!


Aproveitamos essa leitura para começar a conhecer a *MACLI – Mostra de Arte Contemporânea em Literatura Infantil, conhecendo outro tipo de “livro”, o catalogo de arte! Pro nosso final feliz, Dona Zica não teve sorte com o índice de má sorte no ar: bolo de cenoura com calda de chocolate nos aqueceu o coração e deixamos encomendado a Zelito Traquitana: uma máquina para aprender a ser como ele: um ótimo criador de tempo!