
"Estamos no ano 2050, na metade do século 21. Com surpresa, um grupo de crianças numa escola escuta o seguinte relato. No passado, descreve o professor,os homens usavam extensas porções de terra para plantar florestas. Após sete anos – mas esse prazo poderia ser três ou quatro vezes maior –, a mata nesses locais eraderrubada e suas toras, transportadas por centenas de caminhões até grandes usinas. Ali, produzia-se um artigo chamado papel. Disposto em bobinas, esse produto atravessava o mundo em porões de navios. A viagem só terminava em amplos parques gráficos, onde, embebido em toneladas de tinta, era usado para a produção de jornais, revistas e livros. Essas publicações também passeavam bastante. Impressas, embarcavam em aviões, caminhões, peruas, bicicletas ou mesmo em sacolas até a porta da casa dos consumidores. E um detalhe: no caso dos jornais, toda essa imensa engrenagem era movida para a divulgação de notícias do dia anterior. Era como continuar a erguer um palácio, mesmo enquanto o rei era deposto. No dia seguinte, tudo recomeçava."
Curioso(a)? Leia na revista o conteúdo integral. Hatuna Matata.