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terça-feira, 9 de julho de 2013
Sete anos do projeto Roedores de Livros - Reportagem no DFTV
Reportagem sobre o aniversário de 7 anos do projeto Roedores de Livros, veiculada no jornal DFTV 2ª Edição no dia 04 de maio de 2013.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Videoreportagem - Roedores de Livros - Programa Inclisão
Trecho do programa INCLUSÃO sobre contadores de histórias, destacando o projeto ROEDORES DE LIVROS, apresentado pela jornalista SOLANGE CALMON, exibido na TV Senado em junho 2010.
domingo, 6 de junho de 2010
Roedores de Livros na CRESCER - Projeto Generosidade

quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Texto de um Roedor de Livros na Revista Crescer.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Roedores de Livros no Correio Braziliense
A REVISTA DO CORREIO, encartada no jornal CORREIO BRAZILIENSE do último domingo, 11 de outubro, publicou reportagem intitulada PALAVRINHAS MÁGICAS, da repórter Maria Júlia Lledó, em que o projeto ROEDORES DE LIVROS é citado ao lado de outros personagens como o cineasta Luiz Villaça, a professora Beatriz de Souza Griesinger, a consultora cultural e escritora Alessandra Garcia Trindade e a professora Eleonora Zicari. Abaixo, fac-símile da página que se reporta aos Roedores de Livros (clique sobre a imagem para ampliá-la) e a reprodução do texto que retrata uma manhã de sábado com as crianças.
Jardim das maravilhas
Acompanhadas por suas sacolas azuis, em que guardam os livros, as crianças chegam aos poucos à Creche Comunitária da Ceilândia. É sábado de manhã - "dia de história e lanche", fazem coro. A professora Edna Freitas, do grupo Roedores de Livros, traz uma caixa de contos e fábulas. "Vamos montar a casa no jardim?" As crianças prontamente saem para ajudá-la a abrir um tapete no gramado e espalhar livros de lobos, príncipes, princesas e dragões. A imaginação se encarrega de fantasiar as paredes e a porta de entrada para a "casa da leitura".
As crianças - 14, entre 8 e 12 anos de idade - esperam ansiosamente pela tia Ana. Artista plástica responsável pelo projeto Oficinas Pedagógicas na Secretaria de Educação do GDF, Ana Paula Bernardes, 39 anos, não gosta do título de contadora de histórias. Prefere o termo mediadora da leitura. Quando ela chega, as crianças se aproximam para ouvir a história do ursinho apavorado e do menino que tem medo do ridículo.
Começa a diversão da palavra escrita até a chegada do músico Tino Freitas, 37 anos, para contar causos com a ajuda de notas musicais. Na roda, meninos e meninas escutam, perguntam, brigam pelo próximo livro a ser lido. Ao final, depois do lanche, levarão para casa um livro e prepararão a leitura para os colegas no próximo encontro.
Esse encantamento pela literatura, visível no comportamento da turminha, é resultado de um trabalho de cinco anos dos Roedores de Livros. No começo, o grupo contava histórias no Açougue Cultural T-Bone. Há dois anos, mudaram as atividades para Ceilândia, onde continuam conquistando a atenção da garotada. "Se a história for boa, ela põe todo mundo no bolso", acredita Tino. Até os pais de algumas crianças já ouviram os Roedores e se emocionaram. "Isso porque todo mundo guarda a infância dentro de si", acrescenta o músico.
Para Ana, as historinhas permitem que as crianças deem asas à fantasia, melhorando o raciocínio. "Também vemos que há uma maior socialização entre elas. Alguns bem calados tornaram-se os mais falantes", observa. O objetivo dos Roedores de Livros é familiarizar as crianças com a leitura, permitindo-lhes uma melhor interação com bibliotecas e livrarias. "O amor pelo livro precisa ser incentivado", constata Ana, enquanto fecha a caixa com livros e dá o último aviso às crianças: "Sábado que vem tem mais".

Acompanhadas por suas sacolas azuis, em que guardam os livros, as crianças chegam aos poucos à Creche Comunitária da Ceilândia. É sábado de manhã - "dia de história e lanche", fazem coro. A professora Edna Freitas, do grupo Roedores de Livros, traz uma caixa de contos e fábulas. "Vamos montar a casa no jardim?" As crianças prontamente saem para ajudá-la a abrir um tapete no gramado e espalhar livros de lobos, príncipes, princesas e dragões. A imaginação se encarrega de fantasiar as paredes e a porta de entrada para a "casa da leitura".
As crianças - 14, entre 8 e 12 anos de idade - esperam ansiosamente pela tia Ana. Artista plástica responsável pelo projeto Oficinas Pedagógicas na Secretaria de Educação do GDF, Ana Paula Bernardes, 39 anos, não gosta do título de contadora de histórias. Prefere o termo mediadora da leitura. Quando ela chega, as crianças se aproximam para ouvir a história do ursinho apavorado e do menino que tem medo do ridículo.
Começa a diversão da palavra escrita até a chegada do músico Tino Freitas, 37 anos, para contar causos com a ajuda de notas musicais. Na roda, meninos e meninas escutam, perguntam, brigam pelo próximo livro a ser lido. Ao final, depois do lanche, levarão para casa um livro e prepararão a leitura para os colegas no próximo encontro.
Esse encantamento pela literatura, visível no comportamento da turminha, é resultado de um trabalho de cinco anos dos Roedores de Livros. No começo, o grupo contava histórias no Açougue Cultural T-Bone. Há dois anos, mudaram as atividades para Ceilândia, onde continuam conquistando a atenção da garotada. "Se a história for boa, ela põe todo mundo no bolso", acredita Tino. Até os pais de algumas crianças já ouviram os Roedores e se emocionaram. "Isso porque todo mundo guarda a infância dentro de si", acrescenta o músico.
Para Ana, as historinhas permitem que as crianças deem asas à fantasia, melhorando o raciocínio. "Também vemos que há uma maior socialização entre elas. Alguns bem calados tornaram-se os mais falantes", observa. O objetivo dos Roedores de Livros é familiarizar as crianças com a leitura, permitindo-lhes uma melhor interação com bibliotecas e livrarias. "O amor pelo livro precisa ser incentivado", constata Ana, enquanto fecha a caixa com livros e dá o último aviso às crianças: "Sábado que vem tem mais".
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Entrevista com Tino Freitas...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Edição especial do concurso "Mãos da Cidadania"!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Reportagem no Correio Braziliense

Ah, o gancho da reportagem foi a nossa indicação para o PRÊMIO MÃOS DA CIDADANIA que divulgará os vencedores numa revista especial encartada no jornal no final deste Mês. Se vocês quiserem votar, cliquem na imagem que abre a coluna à direita do blog.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Roedores de Livros selecionado para o prêmio Mãos da Cidadania

P.S. Para ler a reportagem, basta clicar sobre a imagem acima.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Roedores de Livros na Revista Nova Escola!!!



Aproveitamos para agradecer o trabalho da repórter Débora Menezes, em particular, que soube transformar em palavras o trabalho de tantos em prol do gosto pela leitura. Nosso obrigado também por toda atenção recebida por Carol Salles. Mas deixamos um parabéns a toda a equipe desta edição. A revista encontra-se nas bancas. Acho que vocês podem comprá-la também pelo site da Nova Escola. Enfim, vale à pena investir e conhecer um pouco do que se faz neste universo.
Esperamos, por fim, que a revista sirva menos para divulgar estas ações e mais para provocar novos parceiros, voluntários, educadores, empresários. Provocar, no sentido de, juntos, arregaçarmos as mangas para mudar com consistência o panorama do livro e dos leitores brasileiros. Hatuna Matata.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Mais oficinas para crianças na Fnac

Mais uma vez, a Ana Paula vai coordenar oficinas infantis na Fnac Brasília. Tudo de graça, com material incluso e a garotada pode levar o que fizer para casa. No jornal, divulgam as oficinas de fantoches (21/01), cofrinho (22/01) e cinco marias (24/01), mas a programação se estende com mais duas atividades: aviões de papel (23/01) e traca-traca (25/01). Sempre as 16h30. Vagas limitadas mediante inscrição prévia na bilheteria da Fnac Brasília ou pelo telefone 21052000. Confira a programação completa no site da Fnac.
Para uma melhor visualização dos recortes, basta clicar sobre a imagem.



terça-feira, 27 de novembro de 2007
Firimfimfocando na mídia - parte II

Queridos amigos Roedores de Livros. O Firimfimfoca recebeu o fotógrafo Carlos Vieira lá no Teatro Caleidoscópio para uma seção de fotos. O motivo foi a reportagem publicada no SUPER, caderno infantil do jornal Correio Braziliense, publicada no último sábado, 24 de novembro. A foto escolhida é esta aí de cima. A reportagem está reproduzida abaixo:
Fada carioca
Espetáculo Firimfimfoca , do grupo Roedores de Livros, mostra que histórias de Sylvia Orthof são pura diversão
Você já ouviu falar sobre Sylvia Orthof ou já leu algum de seus livros? Ela é considerada uma das mais importantes escritoras infantis brasileiras, apesar de não ser tão conhecida. A autora carioca, que morou em Brasília entre 1960 e 1968, escreveu mais de 100 livros e não eram só histórias para crianças. Sylvia foi autora de peças teatrais, deu aulas no curso de artes cênicas da UnB e dirigiu programas de teatro de bonecos para TV. Mas são os livros infantis seus mais importantes troféus. Em 2007, faz dez anos que Sylvia faleceu. Em setembro, ela faria 75 anos.
Para quem não conhece e quer se encantar com essa escritora, e para quem já leu seus livros e se apaixonou, o grupo Roedores de Livros apresenta, hoje e amanhã e no fim de semana que vem, a peça Firimfimfoca — histórias de uma fada carioca, no Teatro Caleidoscópio (Comercial da 102 do Sudoeste, bloco C, subsolo), sempre às 18h.
O espetáculo é uma contação diferente das histórias de Sylvia A fada lá de Parságada, A bruxa Uxa e o elefantinhozinhozinhozinho, Foi o ovo? Uma ova!, Sua avó, meu basssê, Maria vai com as outras, O sapato que miava, O bisavô e a dentadura, Fraca Fracola e Galinha D’Angola. Antes de cada conto, o músico Tino Freitas, integrante do Roedores de Livros, vai cantar uma música feita por ele mesmo, introduzindo o tema da história, sem entregrar o ouro, é claro.
A primeira vez do pum
O grupo Roedores de Livros, formado por Aldanei Andrade, Juliana Maria, Míriam Rocha, Simone Carneiro, Ana Paula Bernardes e Tino Freitas, conta história e realiza oficina de artes plásticas desde 2006. Tino lembra que, todas as vezes que eles contam uma história de Sylvia, a reação da meninada é diferente:
— Ela escreve muito bem para crianças.
E o motivo de tanto sucesso: escrevia na linguagem da garotada, colocava no papel o que vinha na cabeça, sem se controlar. Não teve medo de colocar em seus livros palavras que toda criança fala, mas que nunca aparecia nos livros infantis, como “pum” e “bumbum”. Brincar com as palavras e inventar outras, era sua maior diversão. Ela mesma quem criou a palavra que dá nome ao espetáculo, e deve ser usada assim: “Que Firimfimfoca!”. Sylvia também não gostava de fazer personagens somente bonzinhos ou super- do- mal. Uxa, de A bruxa Uxa e o elefantinhozinhozinhozinho, por exemplo, ora era fada, ora bruxa.
No final de Firimfimfoca, Tino apresenta o principal motivo para a criançada conhecer as história de Sylvia Orthof:
— O livro da Sylvia é como a hora do recreio. A gente nunca cansa de brincar, a gente nunca pára no meio.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Firimfimfocando na mídia - parte I

Para ler a reportagem na íntegra, é só clicar sobre a imagem.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Bela reportagem sobre Sylvia Orthof

sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Impressões ZiggAnas Roedoras...

Naquela manhã, durante o café da manhã, sorrisos pela conquista e espectativa para um passeio inesquecível a Pirenópolis (GO) onde Tino, Ana Terra e Ivan recarregariam as baterias para os dias seguintes. Eu não pude ir mas, pelo que soube, a viagem foi rápida e rica em ótimas sensações.
Abaixo, um recorte do texto que fala sobre a apresentação Direto da estante pro alto falante zás trás num instante tem gosto de bombom em que a Juliana e o Tino desfilam histórias, canções e alegrias. Para ler as reportagens é só clicar nas imagens que elas aparecem num tamanho maior, legível.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Roedores de Livros nas ondas do rádio...

Alô, Alô, amigo ouvinte da minha, da sua, da nossa rádio... bem, estou interrompendo um pouco os posts sobre o Seminário Prazer em Ler de Promoção da Leitura para compartilhar a entrevista da Ana Paula Bernardes que foi veiculada no dia 29/08 no programa de rádio Escola Brasil. O pessoal de lá faz um trabalho fora de série unindo a força comunicativa do rádio a uma programação dinâmica, voltada para educação. Na entrevista, Ana Paula fala rapidamente sobre o projeto Roedores de Livros. Se quiserem ouví-la é só acessar o site do ESCOLA BRASIL e procurar na página inicial. Caso já tenha saído de lá, no canto superior esquerdo do site tem um link para todos os programas. Aí, é só baixar o que foi exibido naquela data, ok? No mais, nosso fraternal abraço de letrinhas.
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Reportagem no AQUI DF em 21 de Abril

O texto da reportagem segue abaixo e nós esperamos que você apareça na Fnac para deixar sua doação. Aguardem as fotos do evento na Fnac. That's all, Folks!
"ARTE SOLIDÁRIA
LAPIDANDO O LEITOR DO FUTURO
Projeto Roedores de Livros, que trabalha a literatura e outras manifestações artísticas entre as crianças, lança hoje campanha para recolher livros para instituição deCeilândia
Michela Lucas
Do Aqui DF
Um. dois. três, 100, 1 mil. Não importa quantos sejam. Quanto mais, melhor. O que desejam os criadores do projeto Roedores de Livros, que, em parceria com a loja Fnac (Parkshopping), lançam hoje a campanha A Fada pediu, doe um livro infantil, é arrecadar muitos livros infantis e infanto-juvenis. As doações começam a partir das 14h, com direito a festa, apresentação de mix cultural, "contação" de histórias, oficina de barangandão (brinquedo popular feito com jornal, papel crepom, barbante e fita crepe) e música ao vivo. Tudo no fórum de eventos da Fnac.
Os livros podem ser entregues na entrada da loja, que também oferece descontos para quem fizer doação. Os exemplares reunidos serão doados à biblioteca comunitária da Organização Não-Governamental (ONG) Pró-Gerite, de Ceilândia, que atende crianças carentes.
A aliança entre a ONG e os Roedores tem como objetivo principal despertar o gosto pela leitura no público infantil, sobretudo nos pequenos de baixa renda. O método utilizado para nobre tarefa é a "contação de histórias'; na qual as crianças participam do "conto contado" por meio de contatos físico, visual e tátil. A iniciativa de trabalhar literatura e infância já é antiga. desde que os Roedores começaram a reunir os pequenos leitores em espaços especiais como o Açougue Cultural T-Bone, a Fnac e, agora, na sede do Pró-Gente.
Tanta interatividade incentiva a participação criativa, com o uso da imaginação e da vivência entre as crianças. “Elas são instigadas a dar opinião sobre o tema, ler ou contar alguma história para as outras”, aponta Ana Paula Bernardes, uma das integrantes dos Roedores de Livros. Além da literatura, as crianças e os adolescentes tabém têm oficinas de pintura, montagem de brinquedos populares e música.
De acordo com Ana Paula, o projeto, direcionado para pessoas de baixa renda, já atendeu a mais de 900 crianças. No Pró Gente, são duas programações: quinzenalmente, aos sábados, das 9h ao meio dia, quando uma turma fixa de 40 pequenos se reúne; e outras 15 turmas com outras 40 crianças diferentes, também de 15 em 15 dias. A meta é levar o mundo mágico das histórias para cerca de 640 crianças de creches e escolas no período de 30 semanas.
DIFICULDADES
Atualmente, a principal dificuldade do projeto é o lanche servido nos encontros. "Se algum empresário pudesse bancar esse lanche, já nos ajudaria com as despesas, que não são poucas", sugere Ana. "Também seria importante se conseguíssemos patrocínio para o transporte das crianças de outras cidades."
Para a presidente da ONG, Terezinha Camargo. carinhosamente chamada de Tita, uma biblioteca comunitária com uma sala de leitura confortável e acesso gratuito aos livros incentiva o gosto pela leitura. E, aliada ao projeto dos Roedores de Livros, a ONG pode oferecer às crianças uma atividade educativa, em horário não suprido pelas escolas. "A Pró Gente é uma instituição de apoio à comunidade, que trabalha para fortalecer a cultura e a educação das pessoas. Nós atendemos de crianças a partir de 7 anos até idosos. Aqui, as pessoas ganham força e vontade de viver", garante."
terça-feira, 3 de abril de 2007
Falando, mexericando, informando...

Sérgio de Sá escreve a coluna L2 do Suplemento Literário PENSAR do jornal Correio Braziliense. Neste sábado, 31 de março ele escreveu: "Abraços de letrinhas --> --> -->Prestes a completar um ano de vida, o projeto Roedores de Livros, coordenado por Ana Paula Bernardes, chega hoje a Ceilândia. Ficará na sede da ONG Ação Cristã Pró-gente (QNN 31 módulos D e E), nas manhãs de sábado e durante 30 semanas, esperando que passem por lá mais de 600 crianças. O objetivo é estimular a leitura por meio de “contação” de histórias, artes plásticas e música ao vivo. Maravilha. Que cresçam e apareçam cada vez mais ratos de biblioteca. Os roedores mantêm um blogue: http://roedoresdelivros.blogspot.com".

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
Roedores em reportagem no Hoje em Dia

Um voluntariado de humanismo
Cristina Fausta
Repórter
Lucas e Beatriz Gameiro Borges são irmãos. Ambos participaram das oficinas de contação de histórias realizadas pelo grupo Roedores de Livros, na Biblioteca Comunitária T-Bone, na 712/713 Norte, durante o ano de 2006. Os ganhos foram salutares, segundo explica a estudante de psicologia e mãe das crianças, Márcia Gameiro. «O vocabulário do Lucas melhorou consideravelmente e a Bia, que é a filha única, aprendeu a dividir a atenção e os brinquedos», comenta Márcia Gameiro. «Fiz dois amigos», comemora Bia, com apenas três anos de idade. Mas para a mãe, o principal ganho foi a convivência com as crianças vindas de comunidades carentes e de instituições sociais. «Foi muito bom para eles conviverem com outras realidades, essa integração é importante», acredita.
Agora, Lucas e Bia devem fazer o caminho inverso. É que os Roedores de Livros decidiram enfatizar o principal objetivo do projeto que é o de trabalhar com crianças carentes. Por este motivo, o projeto está de mudança para a ONG Pró-gente, na Ceilândia. A instituição tem mais de 30 anos de atividades junto à comunidade e é inscrita na Associação Brasileira das Organizações não Governamentais (ABONG). «Queremos estar perto das crianças mais carentes que, pelas dificuldades, terão uma oportunidade, talvez única, de um contato feliz com o universo da literatura», comenta o responsável pela parte musical do evento, Tino Freitas.
Os Roedores de Livros surgiram quando a artista plástica Ana Paula Bernardes recebeu um convite para desenvolver um trabalho com crianças aos sábados na Biblioteca T-Bone. Era o momento de sacar da gaveta um antigo sonho que tinha formato de projeto. «Nosso trabalho é despertar na criança o prazer de ler através da contação de histórias, da arte e da música», explica Ana Paula. Para reunir os três itens em um único encontro, os roedores dividem o trabalho em cinco momentos: contação de histórias, momento da leitura, no qual as crianças têm acesso a um baú de livros, oficina de artes, onde são confeccionados brinquedos populares (origami, traca-traca, rói-rói e outros) relacionados ao tema do dia e, para finalizar, cantigas de roda. Fazer um encontro temático é uma estratégia para aguçar a criatividade das crianças. «Depois da contação de histórias, na oficina de arte, eles estão com a imaginação a mil», explica a contadora de histórias, Juliana Maria. Vários momentos marcaram o trabalho dos roedores em 2006. O grupo relembra algumas das histórias que mais mexeram com a crianças. Entre elas, estão os contos africanos e a história do saci. «Quando contei que a presença do saci vem acompanhada de um vento fomos agraciados com um forte brisa que adentrou a biblioteca, foi fantástico. Quanto à história da África, acho que houve uma identificação cultural», relembra Juliana Maria.
Alterações e patrocínio
O trabalho dos Roedores de Livros na Ceilândia terá algumas mudanças. A comunidade do Plano Piloto, que costumava participar das oficinas só terão oportunidade de estar com o grupo de 15 em 15 dias, isso porque haverá uma turma fixa de crianças da Ceilândia que será avaliada ao longo do ano. As atividades estão marcadas para começar em março, mas há uma só questão pendente: o patrocínio.Os Roedores pretendem montar uma biblioteca para a comunidade envolvida com a Pró-gente. Também precisam de recursos para manter o lanche, o transporte das crianças e adquirir material para oficinas de artes (papel, tintas, lápis de cor, pincéis, lápis de cor). O grupo já encaminhou o projeto para algumas instituições que apoiam projetos culturais, mas não obteve respostas. A professora do Departamento de Teoria Literária da UnB, Elza Pérez, parabeniza o grupo pela iniciativa e resume o pensamento do teórico francês Bachelard para ressaltar a importância do trabalho dos Roedores de Livros. «A literatura e a arte permitem a humanização do indivíduo. Isso é fundamental para o mundo. É fundamental para desconstruir e construir valores, normas e comportamentos sociais. Desenvolve o espírito crítico e, por sua vez, a percepção política, social e participativa», e complementa: «Precisamos formar melhores professores para que trabalhos como este possam ser desenvolvidos nas escolas», finaliza. Vale ressaltar, que este é um trabalho voluntário cuja eficácia já foi conferida pela comunidade brasiliense.
O grupo aceita doações de livros infantis e de material de artes. A quem puder ajudar, seguem algumas sugestões de livros: Contos de Fadas dos Irmãos Grimm, de Perruat, contos de Andersen, livros de Monteiro Lobato, Ana Maria Machado e Ruth Rocha. As doações podem ser deixadas na SCLN 302, Bloco E loja 7, em horário comercial. Para conhecer melhor o trabalho do grupo acesse: http//roedoresdelivros.blogspot.com ou ligue: (61) 8119 2907.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
Reportagem com os ROEDORES DE LIVROS no JORNAL DO BRASIL

A matéria, de página inteira com chamada fotográfica na capa, faz um resumo das nossas atividades em 2006 e apresenta a visão de outras pessoas sobre o incentivo à leitura. Deixamos aqui o registro da foto do MARCOS BRANDÃO, que se desdobrou numa sessão muito bacana na Biblioteca T-Bone. Obrigado a todos. Seguimos em frente!!! Caso queiram ler a reportagem, é só clicar na imagem acima. Abraços mirins.

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