
Na foto acima, a Elza Maria, vencedora na categoria Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias com seu projeto Jegue Livro. Elza coordena uma ação inovadora, alinhada com a cultura local de Alto Alegre do Pindaré, no interior do Maranhão. O Projeto utiliza jegues para carregar exemplares de acervo da Casa do Professor e colocá-los à disposição de moradores de cinco povoados. Durante a explanação do projeto, já se ouviam manifestações de apoio da platéia. Sem dúvida, uma iniciativa positiva!!!
Na categoria Escolas Públicas e Privadas, a vencedora foi Francisca das Chagas, com o projeto Cordel: Rimas que encantam. Ela é professora da 8ª série numa escola rural em São Gonçalo do Amarante, interior do Ceará. Sabendo do gosto dos seus alunos pela embolada, resolveu fazer uma experiência com o cordel. O uso do cordel como referência para trabalhos de leitura e escrita proporcionou aos alunos uma boa diversidade de situações didáticas. Eles atuam como protagonistas e não apenas como executores de tarefas. Aprenderam a ler em voz alta. Tomaram contato com a história de seus antepassados e mergulharam a fundo nas tradições do lugar onde vivem. Sozinha, após receber o prêmio, diferente de outros selecionados que levaram comitivas, Francisca, no alto da sua simplicidade, só queria saber como ligar para casa e informar ao marido mais esta vitória. O Tino, fez valer a solidariedade cearense e a acompanhou até a hora de ir embora. Religiosa, ela repetia ao marido: "- Deus é fiel! Deus é fiel!". Só lembrando: Francisca foi escolhida pela Revista Nova Escola como o PROFESSOR NOTA 10 em 2006. Nosso duplo parabéns para mais esta conquista!!! Adoramos você!!!
Na categoria Pessoas Físicas, Universidades e Instituições, a grande vencedora foi Neiva Maria com o projeto Liberdade pela Escrita. O projeto acontece há 12 anos no Presídio Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Seu objetivo é propiciar, por meio da leitura, oportunidades de reflexão e formação de valores humanos, auxiliando as detentas em sua recuperação e na futura reintegração à sociedade. Como conseqüência, o incentivo à leitura acaba abrangendo também seus filhos e família. A cada ano, o projeto é desenvolvido numa ala do presídio. Foi muito emocionante a apresentação do projeto. Imaginamos que não deve ser fácil desenvolvê-lo numa área de risco como é o presídio. Parabéns pela longevidade desta iniciativa (12 anos!) e parabéns pela simpatia da Neiva.
Para quem esperava mais fotos, eu e o Tino fomos surpreendidos com o fim da carga das baterias da máquina fotográfica. Coisas do mundo digital. Abaixo, foto com o cearense Paulo Régis, finalista com o projeto Progresso na Leitura.

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