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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Cadê? ... Achamos!!!

Essa semana chegou mais um livro super bacana na Bibliotoca: APENAS UM DIFERENTE - Você consegue encontrar? (Britta Teckentrup, tradução de Gilda Aquino, Brinque Book). Nele, duas quadras bem divertidas convidam os leitores para um desafio visual a cada dupla. E nossa turma se divertiu pacas nessa brincadeira de ler e encontrar o tal diferente. E quando a gente já estava se acostumando ao ritmo do livro, o final nos fez retomar toda a leitura. Super bacana. Adoramos!!! Um livro que fez a festa na bibliotoca do Roedores de Livros. 
CADÊ?
ACHAMOS!!!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Um Noé, uma arca, uma história e três olhares!

Não, não será um ciclope a vos contar essa história...se bem que seria legal..., imagina se fosse o Tyson, irmão do Percy Jackson!(mas o do livro, pq é beeeem mais legal do que o do filme!)...enfim, voltando ao foco desta foca, vamos ao dilúvio artístico!

Tudo começou numa manhã de sábado nada nublada, mas bem ensolarada, com a mediação do livro “Tem lugar pra Todos” publicado pela editora Jorge Zahar de autoria de Massimo Cassia! Um livro que se pode incluir na lista das “experiências de leitura do balacubaco!”


Com a arca lotada, vários roedores se reuniram em volta desse "queijo" italiano e "tandam": o desafio foi lançado: ser um Noé contemporâneo tentando repetir o feito criativo de Massimo Cassia, afinal temos a prova "viva", impressa de que há lugar pra todos nessa arca!


Mas, como é de costume da nossa gordice literária, fomos em busca de submergir na história mergulhando numa outra perspectiva, digamos mais tradicional. Lemos "O Primeiro Arco-Íris" publicado pela editora Brinque-Book escrito por Su Box, com ilustrações meigas de Susie Poole!


E lá por meio da milionésima onda, nossos tri-pulantes, mais aventureiros que Pippi Meialonga visitando o Himalaia, acabaram também descobrindo que houveram aqueles que generosamente pensaram nos que não foram! Sim! Quantas vezes você já pensou nos que não entraram na arca? Pois é, pois é, pois é! Mas Ana Maria Machado e Ziraldo nos lembraram do fato com o livro "De fora da Arca" publicado pela Salamandra. Foi muito divertido pensar nisso, não no adeus dos pobres animais, mas em conhecer essas perspectivas diferentes e principalmente as criaturas! 

                                     

 Mas para quem acha que é fácil reunir tantos animais em uma arca só, lhes relato que os roedores mirins consideraram esse desafio o maior de todos os tempos até hoje, usando até mesmo a palavra impossível! 

Desafio lançado! Que achas de tentar?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mais uma flor no jardim de André Neves

Quando conheci a história de Obax, em novembro de 2008, ela me tomou os ouvidos. Era puro texto. Sem desenhos. Sem as cores no papel. E já me encantara. A menina inventadeira de causos me remetia a uma infância cheia de fantasia, onde bastavam batatas e palitos para começar uma brincadeira. Hoje, se formos pensar a sério, quase não há tempo para isso. A TV entrega tudo pronto, formatado. É a fantasia de um a serviço da preguiça criativa dos outros. Mas voltemos ao assunto principal: novo livro de André Neves.

Passado um tempo, menina Obax - que me encantara meses atrás - ganhou uma editora, cores, formas e, mesmo assim, continuou me espetando a fantasia. É o tal do traço mágico de André Neves que retrata deixando espaços pra gente criar. E criar é verbo que domina a história da personagem africana, desacreditada pelas crianças e adultos de sua pequena aldeia quando disse ter visto cair do céu uma chuva de flores.

Ofendida, a pequena que já havia caçado ovos de avestruz, corrido com os antílopes e enfrentado crocodilos, sai pelo mundo em busca de uma prova da sua chuva de flores – afinal, naquela savana, mal chovia água. No caminho, encontra Nafisa, um elefante que a ajuda na sua viagem. O novo amigo, ainda por cima, seria testemunha de tudo que viesse a acontecer. Obax não estaria só.

Daí pra frente o enredo fica ainda mais rico. E cheio de surpresas. Surpresas até para mim, que já conhecia a história, mas fui redescobrí-la nas ilustrações de André, cheias de referências às cores e estampas (repare nos vestidos) vistas nas aldeias mais isoladas dos grandes centros africanos. Com um olhar mais atento, é possível encontrar peças de artesanato, utensílios domésticos e até uma tromba de elefante no abraço carinhoso da mãe do Obax (não sei se André a criou ou se foi minha imaginação).

Por fim, as flores. Ah, as flores de André. Dá para sentir o perfume de longe. E a primavera chegou com todo seu colorido no meio da secura desse Planalto Central assim que descobri o livro ontem à noite na estante da livraria. Não resisti e trouxe Obax para casa, onde a rego com o meu olhar e ela me responde florindo aqui na mesa ao lado do computador, soprando histórias e me deixando ainda mais apaixonado pela África.

No início do livro – publicado pela Brinque Book – André Neves escreve que “Quando o sol acorda no céu das savanas, uma luz fina se espalha sobre a vegetação escura e rasteira. O dia aquece, enquanto os homens lavram a terra e as mulheres cuidam dos afazeres domésticos e das crianças. Ao anoitecer, tudo volta a se encher de vazio, e o silêncio negro se transforma num ótimo companheiro para compartilhar boas histórias”.

Obax é também um ótimo companheiro. Se você o encontrar por aí, não hesite. Descubra as histórias que ele guarda em suas páginas e se emocione com o texto e o traço de André Neves. Hatuna Matata.

P.S. A quarta imagem, é o registro de André Neves contando a história de Obax para crianças numa escola em Pirenópolis, interior de Goiás.