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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Começa a 30ª FEIRA DO LIVRO DE BRASÍLIA


Começa nessa sexta, 11 de novembro, com solenidade de abertura marcada para as 19h30, a 30ª FEIRA DO LIVRO DE BRASÍLIA, no PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES EXPOBRASÍLIA, com ENTRADA FRANCA. Para quem, como eu, se encanta com livros, leitores, escritores, ilustradores, editores, enfim, essa é a oportunidade de conviver com a cadeia produtiva do livro, discutir a literatura e seus caminhos na conquista de novos leitores.
Na seara da Literatura Infantil e Juvenil a programação está rica. Já nesse sábado, um dos ícones da nova literatura juvenil (por favor, não confuncam a palavra "ícone" com "celebridade"), ÍNDIGO, conversa com o público (20h). Receberemos ainda MARINA COLASANTI, BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS, TONI BRANDÃO, ÍLAN BRENMAN, LALAU E LAURA BEATRIZ, WALTHER MOREIRA SANTOS, ANNA CLÁUDIA RAMOS, JONAS RIBEIRO, DANIEL MUNDURUKU, MAURÍCIO LEITE, CRISTINA TAQUELIM e IVAN ZIGG. Escritores de Brasília também participam com lançamentos, oficinas e bate-papos. A programação está à disposição no SITE DA FEIRA.
Nos encontramos por lá. Hatuna Matata!!!

domingo, 14 de novembro de 2010

Surpresas, cotocos, sorrisos... amigos.

Depois de uma segunda-feira escaldante, a terça (09/11) chegou com um vento frio que depois virou um vendaval fazedor de ondas no Guaíba. Na sala dos autores, Renatinha com uma cara amuada parecia não estar para conversa. O dia seria burocrático para ela. O motivo? Eu ainda não sabia. Ou talvez não saiba até hoje. Mas começamos - eu e o Rafael - uma sessão de piadas que disparou o sorriso da pequena. Logo depois, Glauco e Tiago entram com um bolo-surpresa que desmontou o restinho de resistência da Renata. Ela achou que a galera tinha esquecido seu aniversário. Eu nem sabia, mas abocanhei do bolo e da companhia maravilhosa dessa turma que ajuda à Feira do Livro de Porto Alegre a andar nos trilhos. Levo comigo as duas piadas impublicáveis do Cotoco, personagem que me foi apresentado pelo Glauco. Ah, ainda tive que aguentar a Gislaine comentando as delícias do show do Paul McCartney. Ela foi. Eu não!!! Depois, chegaram o Luiz Antonio Aguiar e o Ilan Brenman, e a conversa foi esticando. Eu adorei brincar com essa turma. Espero reencontrá-los em breve. Juventude, bom humor, bom papo e um futuro sempre bacana para a Feira se continuar cuidando tão bem dos convidados. Hatuna Matata!!!

P.S. Na foto, da esquerda para a direita, Glauco, Gislaine, Renata, Tiago, eu e o Rafael.

sábado, 13 de novembro de 2010

Roedores de Livros em POA 2010 - no Traçando Histórias

Quando chegamos à mostra de ilustração TRAÇANDO HISTÓRIAS, semana passada, encontrei essas três bruxas confabulando:

- Que poxa, a Angela Lago não vem (por recomendações médicas)... (disse uma).
- Ihhh, fiquei sabendo que a Eva Furnari também não - e parece que o motivo também foi a saúde... (disse outra).
- Ah, mas a Ana Raquel confirmou a presença (por recomendações médicas)... e soltaram três gargalhadas estridentes...

A mostra - que acontece durante a programação da 56a Feira do Livro de Porto Alegre (que vai até o próximo dia 15) - homenageia os 30 anos de carreira dessas três artistas geniais, com quase uma dezena de originais de cada uma, além de dois originais de outros 37 ilustradores, destacando seus trabalhos livros publicados em 2008, 2009 e 2010.

De todos os trabalhos maravilhosos expostos na Mostra - entre eles, mais de duas dezenas a partir do formato digital (demosntrando a pluralidade da exposição) - escolhi esses dois, que me saltaram aos olhos um pouco mais que os demais.

Acima, a obra de Salmo Dansa - que nos presenteou com uma palestra riquíssima sobre o seu processo de criação - para o livro Pinóquio (Letícia Dansa, Larousse, 2010). Todo o trabalho de ilustração foi concebido a partir de xilogravura. O cara botou a mão na massa (ops, na madeira) para dar forma a sua ideia. Uma beleza rara de se ver. Aguardem a versão que ele prepara para João e o pé de feijão (texto de Júlio Emílio Brás). Um banho de criatividade.

Abaixo, um dos originais de Roger Mello para o seu livro Carvoeirinhos (Cia das Letrinhas, 2009). Como disse, bem humorado, o Odilon Moraes:

- Por que só a ilustração dele (Roger) ganhou uma luz no fundo?

Brincadeiras à parte, nem o livro, nem a foto acima conseguem mostrar ao "leitor" a força da fosforecência do original, ali, ao vivo. Super!!!

A cada dois anos, com a Mostra (essa foi a sétima), a Feira do Livro apresenta uma programação paralela com oficinas, palestras e mesas-redondas voltada para quem se interessa por ilustração de livros infantis. Além de aprender mais sobre o tema e discutir conteúdos ricos e, às vezes, polêmicos, a gente sempre esbarra com um ou outro artista para um papo descontraído, fuçar um ou outro projeto que se tornará um livro no futuro, comentar os lançamentos, etc.

Consegui pescar o flash acima na hora que o fotógrafo oficial clicava uma turma da pesada. Da esquerda para a direita: (atrás) Jean-Claude R. Alphen, Salmo Dansa, Mateus Rios, Lucia Hiratsuka, Angelo Abu, Elisabeth Teixeira e Odilon Moraes; (frente) Cris Eich, Elma Fonseca, Marília Pirilo, Guazzelli e Cristina Biazetto.

Antes do coquetel de abertura da Mostra, houve um bate papo descontraidíssimo com a Ana Raquel, Roger Mello, Odilon Moraes e a Alice, enviada pela RHJ para representar Angela Lago - uma empreitada da qual a moça se saiu bem pois não é fácil ocupar um espaço em que Angela falaria sobre seus 30 anos de carreira. Foi lá que conhecemos a Maria Eugênia (acima) e deixamos pré marcado um café com bobagem na nossa próxima ida à Sampa.

Difícil foi fazer uma foto comportada com a Ana Raquel (danada e querida, essa menina), feliz com a merecida homegem. Convidei a amiga carioca Fátima Campilho para compor o álbum. Foi sua primeira vez em POA e pelo sorriso dá para imaginar que ela virá outras vezes.

Durante o coquetel, flagramos essa dupla talentosa e inseparável (Roger Mello e Graça Lima). Naquele dia (04 de novembro), Roger deveria receber o Jabuti (em São Paulo) pelo seu trabalho no livro Carvoeirinhos, mas decidiu manter o compromisso anteriormente agendado com a Câmara Rio Grandense do Livro. Foi num encontro com Graça e outros ilustradores, na manhã daquele dia, que a conversa se extendeu até as 13h30 (deveria ser encerrada lá pelo meio dia) e ninguém percebeu, tão bom que estava o assunto.

Ao final, todo mundo era só sorrisos, cada um com o super catálogo da Mostra. Para ilustrar esse momento, publico a foto abaixo com os sorrisos (da esquerda para a direita) da Márcia Cavalcante (OnG Cirandar), Elma Fonseca (ilustradora) e Ana Paula Bernardes (daqui, deste espaço, do Roedores de Livros).

Por enquanto é só. Depois conto mais. Hatuna Matata!!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mais 2 dias em Porto Alegre.


Fomos a mais uma edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Acabei de chegar. Trouxemos muitas novidades. Algumas podemos contar aqui. Por motivo de força maior (que ainda não posso contar) precisei ficar mais dois dias. Ana Paula veio antes: acabaram as férias. E FOI BOM FICAR MAIS 2 DIAS EM PORTO ALEGRE.

Primeiro, por poder encontrar mais amigos queridos, que chegaram ao soar da última chamada para o embarque de volta;

Segundo, por finalizar com a equipe do Cirandar a primeira parte de um trabalho que encantou a muitos por lá. E que promete ser algo inédito, de qualidade ímpar;

E por fim, em terceiro lugar (sem desmerecer a importância), por sermos Roedores de Livros, famintos por boas histórias, e sermos presenteados com uma delícia que saboreio lentamente desde o meio dia. E que acredito ser o melhor livro de 2010, até que venha outra publicação que me aguce o paladar e me prove o contrário.

Já, já, divido essa delícia com vocês, jnto com as novidades publicáveis. Hatuna Matata.

sábado, 10 de abril de 2010

Livro-chiclete e o Livro-vitamina segundo Socorro Acioli.

Começa a IX Bienal Internacional do Livro do Ceará, no Centro de Convenções de Fortaleza, até o dia 18 de abril. Para quem está na Terra do Sol, recomendo que visitem o SITE DA BIENAL e escolham o que de melhor pode ser aproveitado dentro do gosto de cada um. Para quem não está por lá - como eu - deixo aqui também a minha vontade de sentir o calor do encontro.
Para todos, um trechinho do artigo publicado hoje por Socorro Acioli do jornal O POVO sobre a Bienal - vale para qualquer desavisado quando o assunto é livro:

"
Para explicar de forma um pouco Lobatiana, existem os livros-chiclete e os livros-vitamina. O livro-chiclete dura pouco, não alimenta e é cuspido em seguida. O livro-vitamina engorda a imaginação, faz crescer a visão de mundo e seus efeitos são para sempre. Assim sendo, melhor comprar um bom livro de vinte reais do que vinte de um real."

Querida Socorro, concordo com tudo.
Agora vou tomar um pouco de vitamina.
Queridos leitores, vale a pena ler o artigo inteirinho NESTE LINK.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Começa a 2ª FLIPIRI (Festa Literária de Pirenópolis - GO)

Aqui no Roedores de Livros, malas prontas para Pirenópolis (GO). Começa hoje à noite, no belíssimo centro histórico da cidade goiana, a segunda edição da FLIPIRI - FESTA LITERÁRIA DE PIRENÓPOLIS.
A programação conta com a participação de três nomes importantes da literatura "adulta" e "infantil": O escritor e ilustrador ANDRÉ NEVES e os escritores IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO e MOACYR SCLIAR, vencedores do Prêmio Jabuti de Melhor Livro do Ano categoria Ficção de 2008 e 2009, respectivamente, por O MENINO QUE VENDIA PALAVRAS e MANUAL DA PAIXÃO SOLITÁRIA.
A festa também contará com a presença de escritores brasilienses filiados à CASA DE AUTORES e a programação - entre outras atividades - incluirá visitas às escolas da cidade - inclusive na área rural -, palestras, encontros poéticos, contação de histórias para crianças.
A festa tem tudo para se firmar como uma das mais importantes na região, visto que, a exemplo de Ouro Preto (MG) e Paraty (RJ) - onde os festivais literários são um sucesso - a cidade tem um apelo turístico onde um dos destaques é a arquitetura barroca, feita em adobe. A cidade, tombada como patrimônio histórico, também é cercada de belas cachoeiras.
O Roedores de Livros estará presente durante toda a FLIPIRI e aos poucos postaremos aqui as acontecências. CLIQUE AQUI, AQUI, AQUI e AQUI para ver a nossa cobertura da 1ª FLIPIRI.

Para saber mais sobre a festa desse ano - inclusive a sua programação detalhada - CLIQUE AQUI e leia reportagem da jornalista NAHIMA MACIEL para o jornal CORREIO BRAZILIENSE publicada nessa quinta, 11 de março.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Roendo na Primavera dos Livros

A PRIMAVERA DOS LIVROS já começou!!! O evento, organizado pela LIBRE (Liga Brasileira de Editoras) acontece no MUSEU DO CATETE, Rio de Janeiro e vai até domingo, 29 de novembro. Aliás, nesse dia, eu faço uma apresentação as 14h, contando histórias, cantando músicas minhas e alguns brinquedos cantados, além de autografar o CADÊ O JUÍZO DO MENINO?.
Se você estiver no Rio nesse final de semana, apareça por lá. O evento desse ano homenageia a Literatura de Cordel. Há várias palestras sobre esse e outros temas. Confira AQUI a programação adulta e infantil!!!
Ah... e também muitos livros com desconto de até 40%. Imperdível!!!
Espero você por lá. Hatuna Matata!!!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

ANTES DE SER LIVRO - na Feira do Livro de Porto Alegre.

Roedores de volta à Toca, após uns dias na Feira do Livro de Porto Alegre. Aos poucos a gente vai postando o que vimos de bacana por lá. Livros, gente interessante, bastidores e um trabalho gigante da organização para oferecer o melhor para os frequentadores e os autores, ilustradores, editores e demais convidados.

Participamos de 07 atividades. 02 apresentações para o público infantil, 01 para o público adulto, um bate papo fora de série na programação da Padaria Espiritual, o lançamento de Cadê o Juízo do Menino?, 01 exposição das ações do projeto na Vitrine da Leitura, além da exposição ANTES DE SER LIVRO, motivo deste post.

A exposição - que aconteceu pela primeira vez nas dependências da Livraria Cultura de Brasília - apresenta a digitalização dos rascunhos, além dos desenhos originais feitos por MARIANA MASSARANI para o livro Cadê o Juízo do Menino? (Editora Manati). Para que ela chegasse até o espaço da Biblioteca do Cais foi preciso a união de muita gente que trata o livro infantil com carinho: Mariana Massarani, Editora Manati, Ana Maria Santeiro, Julia e Balula da Agência da Palavra e Sônia Zachetta (coordenadora da ala infantil da Feira do Livro de Porto Alegre).

A exposição é composta de 14 pranchas e mostra o trabalho de criação do ilustrador, seu planejamento original, algumas modificações na hora de fazer a imagem final... enfim, mostra que ilustrar livro não é moleza. Há um trabalho enorme de criação.

No corredor da exposição muitas crianças, pais, professores e demais curiosos deitaram os olhos e abriram os sorrisos em torno do rabalho genial da Mariana Massarani. A esposição fica na Biblioteca do Cais até o final da Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 15 de novembro.
Na foto abaixo, Julia e Balula, as meninas da Agência da Palavra, que intermediaram todos os trâmites para fazer com que a exposição chegasse até lá. Valeu, meninas. E até breve!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Roedores na Feira de POA 2009

Queridos, estamos na Feira de POA, cansados e felizes. Por aqui, esposição do projeto Roedores de Livros na Vitrine da Leitura, Contação de Histórias, Lançamento do livro do Tino (Cadê o Juízo do Menino?) e exposição dos originais da Mariana Massarani (Antes de Ser Livro), um bate papo-violão na Padaria Espiritual riograndense e o reencontro com amigos queridos e o prazer de fazer novos amigos. A foto acima foi um flagrante da apersentação do dia 01 de novembro, feita sob um calor escaldante. Vocês podem ver outras fotos oficiais CLICANDO AQUI. As não oficiais - algumas - postaremos em breve. Hatuna Matata!!!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Manifestos no Manifesto por um Brasil Literário

No final da manhã da última quinta, 02 de julho, aconteceu o esperado lançamento do Manifesto Por um Brasil Literário, uma ação capitaneada pelo Instituto C&A de Desenvolvimento Social com o apoio da Casa Azul (organizadora da Flip), FNLIJ (Fundação nacional do Livro Infantil e Juvenil), Instituto EcoFututo e o Centro de Cultura Luiz Freire.

Estávamos lá, eu e Ana Paula, ao lado de outras duas centenas de professores, autores, ilustradores, editores, profissionais do mundo do livro, curiosos e representantes do poder público (em todas as suas instâncias).

Depois de todas as formalidades (discursos dos patrocinadores, a leitura do Manifesto por Bartolomeu Campos de Queirós e a fala de representantes do poder público - em que o Secretário de Cultura do estado de São Paulo, Cláudio Augusto Calil, foi "convidado" a encerrar a sua fala, a mais interessante até então) o manfesto ganhou cor e calor.

O público foi convidado a se manifestar. Uma professora - que preferiu não se identificar - relatou que, após um trabalho hercúleo de revitalização durante três anos que levou, de fato, alunos e professores a frequentar a biblioteca da sua escola, aquele espaço foi fechado para dar vazão a duas turmas de 30 alunos. Ou seja: parece que quando há demanda de alunos, mais fácil é desativar a biblioteca da escola do que construir novas salas de aula.

Houve ainda mais pressão sobre as instituições públicas onde se destacou a cobrança por uma maior clareza nas escolhas dos livros. Em outras palavras, não basta somente ter mais verba disponível. É preciso usá-la de forma mais competente e transparente. Quando a coisa esquentou, os manifestantes foram convidados a não mais usarem a palavra pois o tempo havia se esgotado. Uma pena.

Polêmicas à parte, outro destaque daquela manhã em Parati (RJ) foi a presença do escritor Bartolomeu Campos de Queirós, que não se ateve somente à leitura do manifesto - do qual é autor. Após um pequeno intervalo, ele retornou à mesa onde pode conversar com os presentes. Sua prosa, sempre poética, desabafou algumas verdades ao lado de alguns anônimos que pediram a palavra e outros nem tanto, como Marina Colasanti, que questionou se a maior facilidade em se formar pedagogos - devido a proliferação de faculdades de Pedagogia e a dificuldade em se conhecer e/ou acompanhar o que é ensinado em tantas instituições - não colaboraria para a formação de um profissional menos qualificado.

Cito a seguir algumas frases ditas por Bartolomeu na ocasião do Manifesto:

"Acho que não há interesse político de se formar um país inteligente".

"Vamos deixar as crianças um pouco de lado - que estão ali, felizes, no recreio - e vamos cuidar um pouco mais dos nossos professores".

"Deve-se cuidar com carinho do que o professor QUER ensinar e não dizer a ele o que TEM que ensinar. Isso é uma ditadura pedagógica. O professor está sendo usado como um atravessador. Estamos transformando em adestramento um processo de educação. Há que se criar espaços para a fantasia na escola".

"Nosso professor não é bem remunerado, muitas vezes vai de ônibus para a escola, não tem status social e só aparece na televisão quando está em greve por melhores salários. Não sei se esse professor tem como encantar o aluno. A escola, hoje, é um espaço sem desejo. Nem do aluno, nem do professor".

"O nosso mundo tem o tamanho da nossa palavra. Nosso mundo está velho de palavras. A gente muda o mundo quando muda a nossa palavra. E a gente está querendo mudar o mundo usando palavras antigas".




O vídeo acima mostra Bartolomeu Campos de Queirós comentando o Manifesto Por um Brasil Literário. Caso você tenha interesse em conhecê-lo na íntegra, CLIQUE AQUI. Se desejar aderir ao manifesto, CLIQUE AQUI. Nós assinamos o livro e seguimos, como sempre, nos manifestando de várias formas, por um Brasil mais literário. Hatuna Matata!!!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Desparafusando na FLIPINHA 2009.

Os Roedores de Livros estarão na FLIP 2009, participando da programação da FLIPINHA e lançando o livro CADÊ O JUÍZO DO MENINO? com apresentação musical do Tino Freitas no sábado, 04 de julho, 13h, na Tenda da Biblioteca da FLIPINHA, na Praça da Matriz (Parati - RJ). Apareçam por lá. Hatuna Matata.

O primeiro autógrafo a gente nunca esquece...

O 11º Salão FNLIJ do livro para crianças e jovens tinha duas novidades para mim.

A primeira, sem dúvida, foi o local. O Centro Cultural Ação da Cidadania passarai a abrigar o maior e melhor evento nacional do gênero. Um lugar lindo, com uma infraestrutura bem melhor que a dos salões anteriores abria suas portas para mim e para Ana Paula.

A segunda, mais intensa, foi a de entrar no Salão como autor. Sei lá, foi diferente. Estranhamente gostoso. Uma sensação que sumiu depois do primeiro dia, mas que naquela tarde do sábado, 13 de junho, me tomou por inteiro já na entrada, quando recebi o crachá.

Depois de abraçar alguns amigos que encontramos nos corredores, é claro que fui ao stand da Manati. Lá, tudo lindo demais. Encontrei meu livro ao lado de tantos outros que aprendi a admirar. Rosalina, Marieta, e A Cristaleira dividiam espaço com Cadê o Juízo do Menino. As pessoas entravam no stand, folheavam o livro, achavam engraçado. Meu olho brilhou, encheu meu sorriso de cor e eu fiquei ali parado um tempão meio sem saber da vida.

Foi Ana Paula quem me trouxe de volta:

- Ei menino sem juízo, a moça quer um autógrafo!!!

A mãe do Lucas estava ali, ao lado, esperando por um carinho meu na folha de rosto do livro.
Pausa para pensar o que escrever... Afinal, era o primeiro autógrafo... A dedicatória saiu fácil, afinal, Lucas é nome de menino traquino, feliz. Soltei a mão e deixei um abração para o Lucas. A mãe dele sorriu. Espero que os dois tenham se divertido com o livro. Eu estava muito, MUITO feliz.

Faltou Mariana naquele primeiro encontro com o livro. Mas ela esteve presente em outros tantos bons momentos naquela visita ao Rio. Para encerrar o primeiro dia, uma foto com Silvia Negreiros e Bia Hetzel, as meninas que apostaram na minha história. Muito criativas, elas me ensinam a atravessar o caminho das pedras. Estamos juntos nesta lida de levar a fantasia para a casa do pensamento das crianças sem juízo. Hatuna Matata.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Um lançamento SEM JUÍZO...

Queridos amigos,
Desde sábado passado (13/06) acompanhamos de perto o 11° Salão FNLIJ, no Rio de Janeiro. Sei que vocês passam por aqui sempre em busca de novas informações sobre o projeto, sobre novos livros e sobre o que acontece de bom culturalmente referente à infância. Pois é: estamos colhendo todas essas informações para repassar a vocês assim que retornar a Brasília, pois por aqui são muitas emoções e pouco tempo para o computador. Desde sábado encontrei os amigos, vi meu livro pela primeira vez numa estante, recebi o crachá como autor, dei o primeiro autógrafo, aprendi muito nos seminários, enfim... tudo isto estará relatado por aqui, em breve.
Passo por cá somente para convidá-los oficialmente para -se não de forma presente, que seja no pensamento - nos encontrarmos na próxima sexta, 19 de junho, para o lençamento do meu primeiro livro, CADÊ O JUÍZO DO MENINO? (ilustrações de Mariana Massarani, Editora Manati), as 15h, na BIBLIOTECA FNLIJ PARA CRIANÇAS, dentro da superprogramação do 11° Salão FNLIJ, no CENTRO CULTURAL AÇÃO DA CIDADANIA (Av. Barão de Tefé, 75), no Rio de Janeiro.
Caso vocês se encontrem distantes e queiram adquirir o livro, ele está à venda no SITE DA LIVRARIA CULTURA.
Abraços Musicais e até breve!!!
Hatuna Matata.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O DARIZ...


O melhor em viver um Salão da FNLIJ, além de reencontrar os amigos e fazer novas amizades é o encontro com o livro. Livros novos que, mitas vezes passamos um ano inteiro e não os encontramos nas prateleiras por motivos diversos. Acabamos de receber um email da Cosac & Naify sobre seus lançamentos e gostaria de compartilhar com vocês a delícia que deve ser O DARIZ de Olivier Douzou, francês, escritor, ilustrador e designer de móveis que estará lançando o livro no dia 20, as 17h, no 11º Salão FNLIJ. Estamos curiosos para conhecer o texto traduzido por Paulo Neves pois "um dos grandes méritos do livro está na utilização dos desvios de grafia para simular a pronúncia típica de alguém resfriado" informa o texto de divugação que reproduzo acima (clique sobre a imagem para ler a resenha por inteiro). Parece engraçado e feito para uma boa mediação. Vai pra lista de compras no salão!!! Hatuna Matata.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Louco para andar na montanha russa...

Pois é gente... saiu a programação do 11º Salão FNLIJ e, é verdade, estarei lá como autor, lançando CADÊ O JUÍZO DO MENINO (com ilustrações da MARIANA MASSARANI, Editora MANATI) - que está ganhando forma na gráfica. Mariana estará lá e - espero eu - que Bia Hetzel e Silvia Negreiros também apareçam. Todos responsáveis pela belezura que ficou o livro.
O lançamento acontecerá na sexta feira, 19 de junho, as 15h, na Biblioteca para Crianças. Só de pensar dá um friozinho na barriga. Uma mistura de felicidade e apreensão. Coisa de quem vai ao parque de diversões, louco para andar na montanha russa e hesita por 30 segundos antes de cruzar a roleta. O Salão da FNLIJ acontece na Cidade Maravilhosa, no Centro Cultural da Ação da Cidadania, de 10 a 21 de junho. Estive no Salão nas suas duas últimas edições e espero - mais uma vez - reencontrar e fazer novos amigos, descobrir novas histórias e desparafusar o juízo em meio a tanta literatura. Pois, é... meu livro fala um pouco sobre isso. Estão todos convidados. A gente se encontra por lá. Abaixo, uma palhinha da quarta capa do livro.

CLIQUE AQUI para conferir toda a programação do 11º SALÃO FNLIJ.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Literatura de Cordel em Bologna

Chapbook, Littèrature Du Colportage, Lubok, são termos usados em diversos países para o fenômeno conhecido no Brasil como Literatura de Cordel. Com raízes na Península Ibérica medieval, o Cordel desembarcou no Brasil no início da colonização, trazendo para os trópicos um tipo de literatura repleta de reis, cavaleiros, amores impossíveis e animais fantásticos.

Durante séculos, foi na tradição oral, em versos, que estas histórias foram disseminadas, principalmente até o final do século 19, época em que passaram a ser impressos em encadernações baratas e vendidas aos milhares em feiras populares.

Na segunda metade do Século 20 o Cordel ganhou o respeito das Academias de Letras. Vários livros de importância cultural e histórica foram publicados em Cordel. Atualmente, esta literatura popular em versos está conquistando as escolas e os jovens leitores. A prova disso está nos livros infantis em Cordel publicados recentemente, cujo estilo novo não se distancia das suas origens.

Este é o texto central da página do Catálogo da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) distribuído nos estandes da Feira do Livro para Crianças de Bolonha (Itália), acontecida na semana passada. Apresentada por Jô Oliveira, ilustrador talentoso, meu Mestre nas aulas no Instituto de Artes na UnB (Universidade de Brasília), nossa Literatura de Cordel foi representada por 11 livros (dois deles resenhados aqui). Esta feira é reconhecida como o principal evento de negócios em torno do livro infantil. Não é uma feira como costumamos ver por aqui, com pais passeando com seus filhos pelos corredores, comprando livros. É, sim, um grande negócio entre editoras, agentes literários, autores e ilustradores. É lá, principalmente, que o Brasil vende seus livros para o exterior e vice-versa. Esperamos que a Literatura de Cordel faça o caminho de volta e conquiste o mercado internacional. A FNLIJ faz um trabalho importante de divulgação dos livros brasileiros lá fora. Todo ano se faz presente com seu catálogo na Feira de Bolonha. A página do catálogo, reproduzida acima (clique sobre a imagem para vê-la em tamanho maior), põe a Literatura de Cordel em DESTAQUE (Highlights) e encerra suas informações com uma breve biografia de Jô Oliveira (artista ímpar quando o assunto é ilustração dos folhetos de origem medieval.

Jô Oliveira – Estudou Artes Gráficas no Rio de Janeiro e em Budapeste. Alguns de seus trabalhos foram publicados na Itália e em outros países. Ilustrou vários livros para diversas editoras brasileiras e seus desenhos estampam vários selos da ECT, empresa postal brasileira. Dois deles foram premiados como O MELHOR DO MUNDO, Prêmio Asiago, Itália.

Por falar em selos, dia desses, recebi uma carta cujo envelope veio com um selo novo do Jô Oliveira representando o BOI, personagem principal do Calendário Lunar Chinês em 2009. Lindo, lindo, lindo. Mas, acima, reproduzo o conjunto de selos que encontrei por acaso numa banca de revista em Copacabana, em 2007. Apreciem sem moderação. A arte de Jô é popular. E é também requintada. O Brasil está bem representado. Hatuna matata.

P.S. O texto em laranja sofreu - literalmente - uma livre tradução através do meu inglês macarrônico, mas acho que dá para o gasto.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Um acontecimento e uma esperança em Pirenópolis.

Para encerrar as postagens sobre a 1ª FLIPIRI (Festa Literária de Pirenópolis), que aconteceu entre os dias 12 e 14 de fevereiro, gostaria de escrever sobre um acontecimento e uma esperança.

O ACONTECIMENTO:

Entre as programações da 1ª FLIPIRI, estava a visita de escritores a algumas escolas da região. Numa destas visitas, o escritor Marco Miranda (autor dos ótimos livros O Paradeiro do Padeiro e A Menina que Queria ser Gambá) foi surpreendido com o poema escrito por Lucas Henrique, aluno da rede pública de ensino.

Rico em rimas e realidade, o poema – lido em sala de aula pelo aluno – revela a vida simples do menino e sua família: a casa humilde, as roupas sem nenhum luxo, as dificuldades da família regida pelo pai agricultor. Mas a vida do menino não é feita só de agruras. Superando todas as dificuldades, Lucas nos revela o que move sua esperança por dias melhores: a força da união familiar, o amor farto e incondicional que encontra em casa.

Marco Miranda, emocionado com o que ouviu, usou da sua sensibilidade para convidar o menino a participar das atividades da Festa Literária ao final da tarde do sábado, apresentando seu poema ao público presente à Casa de Câmara e Cadeia.

Ao chegar ao local, acompanhado do pai e do irmão, Lucas foi apresentado aos autores que queriam ouví-lo recitar antes da apresentação oficial. O pai, ficou no pátio externo – orgulhoso da notoriedade do filho, mas talvez envergonhado da sua condição simples. O irmão mais novo seguia Lucas por todos os corredores.

O escritor Hermes Bernardi Jr. – a exemplo do que aconteceu com Marco – ficou emocionadíssimo ao ver o menino poeta. Ouviu atentamente o poema, conversou com Lucas e depois ofereceu e autografou um dos seus livros para o garoto. Um pouco nervoso com a exposição pública, Lucas só relaxou quando o irmão mais novo – sem esconder o sorriso e o orgulho - bateu em suas costas e disse: “- Aê, Lucas. Ganhou um livro autografado. Massa, heim?!

No final da tarde, o poema foi lido pelo autor para um público atento e igualmente emocionado. Aplausos ecoaram na sala e nos corações do todos. Lucas voltou para sua casa simples, para suas roupas sem nenhum luxo e para sua família repleta de amor. E é a partir deste ponto que destaco o outro tópico deste post: A ESPERANÇA.

Em nossa conversa com Lucas, o menino disse que gosta muito de ler, que já leu tudo o que podia na sua escola e que gostaria de ter mais livros ao alcance dos olhos. Nós e alguns escritores presentes prometemos enviar alguns livros para a sua casa, num sitio na periferia da cidade. Mas o que fazer com as outras crianças?

Uma Festa Literária numa cidade turística tem o poder de encher suas pousadas e movimentar o mercado local (Pirenópolis fica a pouco mais de 100Km de Brasília e Goiânia). Mas é de suma importância que as ações políticas do evento possam ultrapassar os limites dos três dias de festa.

Conversamos com o Secretário de Cultura da cidade, Gedson de Oliveira, e percebemos um interesse real de transformação. A integração com a distribuidora de livros Arco Íris (de Brasília) e as prefeitura de Pirenópolis, com a atuação da secretaria de Gedson, e as de Turismo e Educação ajudaram a fazer milagres neste primeiro evento. Tudo organizado com parcos recursos, alguns voluntários e muita boa vontade.

A próxima FLIPIRI está marcada para março de 2010. A esperança da qual escrevo aqui, é a de que possamos reencontrar Lucas Henrique e seus poemas por lá. Mas será ótimo encontrar também outros alunos apaixonados por livros, outras crianças embaladas por ótimas histórias, mais livros nas escolas, mais professores capacitados a lidar com literatura, mais pessoas da cidade participando da 2ª FLIPIRI.

Acreditamos que a prefeitura local e o Governo de Goiás possam trabalhar ainda mais lado a lado com pessoas que somam neste mundo do livro (como Íris Borges, que fez a mágica de brotar este primeiro evento) e desenvolver ações em torno do livro durante todo este ano para que a 2ª FLIPIRI seja mais rica também em participação popular.

Não podemos esquecer, como escreveu Ignácio de Loyola Brandão em sua coluna no Estadão, que o essencial destes eventos literários é “a tentativa de estabelecer o hábito da leitura, a formação do leitor que, uma vez capturado, jamais deixará de ler”. O povo de Pirenópolis está com a faca e o queijo nas mãos. Em terras goianas, isso pode significar um leque rico em sabores. Os Roedores de Livros já estão com água na boca para desfrutar do banquete do ano que vem. Hatuna Matata.

Legenda das fotos:
01 - Marco Miranda visita escola do município;
02 - O menino Lucas Henrique lê seu poema para Hermes Bernardi Jr.;
03 - Hermes presenteia o jovem poeta com seu livro Casa Botão;
04 - Lucas lê para público da 1ª FLIPIRI;
05 - Íris Borges e Ana Paula em papo informal na Casa de Câmara e Cadeia;
06 - Hermes e Ana Paula... o resto da legenda está na própria foto;
07 - Descontração no almoço: Lucília Garcez, Íris Borges, Jonas Ribeiro, Ana Paula, Hermes Bernardi Jr. e o pé de Marco Miranda;
08 - Autores e amigos presentes à 1ª FLIPIRI;
09 - Eu e Ana Paula tendo como fundo o acervo da I Maratona Fotográfica de Pirenópolis, exposta na sala de espera do CINE PIRENEUS.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Lilli, lilli, lilli... bzbzzzzzzzzzzz... LILLIPUTZ!!!

Não é novidade por aqui o fato de gostarmos MUITO dos livros de Hermes Bernardi Junior. O gaúcho escreve como se futricasse lá dentro do leitor. Acarinha, belisca, faz cócegas e a gente sai diferente das saus páginas. Mas, como já disse, gostar dos livros de Hermes não é novidade. Mas na 1ª Flipiri (Festa Literária de Pirenópolis) descobrimos o Hermes CONTADOR DE HISTÓRIAS, assim mesmo, em maiúsculas.

Sua apresentação na Casa de Câmara e Cadeia na tarde de sábado, 14 de fevereiro, coroou uma mini turnê que percorreu escolas e os saraus na pousada Casa Grande. O hit foi sua performance ao narrar LILLIPUT DE SORVETE E CHOCOLATE, livro que publicou em 2003, e que se encontra esgotado.
A história do menino que não conseguia se expressar e se apequenava - ou lilliputizava (termo que dominou as brincadeiras entre os participantes da feira) - diante de situações em que se sentia incomodado, lembra o livro Raul da Ferrugem Azul, clássico de Ana Maria Machado, mas recorre para ações feitas sob medida para uma contação de histórias rica em gestos e palavras mágicas. Hermes domina o olhar do público com sutis trocas de personagens, entonações diversas e bem colocadas, tudo com um estudado trabalho corporal. Encantador.
A frase "lilli, lilli, lilli, bzbzzzzzzzzz, lilliputzzzzzzzzz" colou na boca de quem assistiu às performances de Hermes naquele final de semana e os aplausos caíram sobre ele como a água cai das cachoeiras de Pirenópolis: abundantes e refrescantes. Depois, o ator-escritor apresentou seu livro mais recente E UM RINOCERONTE DOBRADO (ilustrações de Guto Lins, Projeto) e desdobrou o Rino (que havia sido desdobrado a primeira vez no salão da FNLIJ de 2008) para que os presentes pudessem deixar poemas e recados na sua "pele". Nosso recado está lá, ao lado de dois ratinhos desenhados pela Ana Paula (que diz que eu sou o mais gordinho).
Nós esperamos que Lilliput de Sorvete e Chocolate volte às livrarias em breve. Impacientes, eu e Ana Paula, procuramos a primeira edição nos sebos. Estamos certos de que nossos Roedores de Livros da Ceilândia vão adorar os sabores desta história. Delícias de Hermes Bernardi Junior, que se mostrou um gigante também na arte de contar histórias. Queremos mais. Hatuna Matata!