A jornalista Débora Menezes passou por aqui e deixou a ótima dica do blog português HORAS SERENAS. Vale a visita. Lá encontramos o vídeo abaixo. Fantasia a serviço da realidade. Espero que vocês gostem! Valeu, Débora. Apareça sempre!!!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Quebra-cabeça com superpoderes





sábado, 18 de abril de 2009
Blog do NELSON CRUZ.

Em vez de falar que o Nelson Cruz é isso, mais isso, mais aquilo outro, prefiro estender o convite que ele fez para vocês conhecerem O BLOG em que ele posta suas ilustrações, algumas inéditas em livro. Aí, vocês podem dizer o que o olhar registrar. Os Roedores de Livros simplesmente ADORAM o trabalho dele. Se vocês quiserem conhecer um pouco mais sobre o seu trabalho, cliquem AQUI e AQUI, que tem outras cosítas que postamos por cá.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Visita OBRIGATÓRIA...


Devo confessar que o tempo parou ao meu redor enquanto assistia aos depoimentos de tantas personalidades. Desejamos vida longa a esta iniciativa. Em tempos de Big Brother, uma espiadinha neste site é muito pouco. Coloque já entre os seus preferidos e não pare de espiar, pois a equipe promete muitas novidades. Hatuna Matata.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Bússola de encontrar anjo.
Vez em quando o funcionário do Correios aparece por aqui com envelopes que não contém contas a pagar - ainda bem! Destes, alguns são livros, encomendados nos sebos on line ou em sítios internacionais. Mas há dias em que o envelope contém livros que chegam até nós como presente para o acervo do Projeto ou para nossa biblioteca particular. Muitas vezes, para os dois. Normalmente o campo destinatário está preenchido com o nome da Ana Paula. Nestes casos, deixo-o fechado em cima da cama e espero pacientemente que ela retorne do trabalho. Gostamos de abrir o envelope juntos. Dividimos a surpresa de descobrir qual história veio morar conosco. Ela, começa a ler o final do livro. Eu, começo por ler os dados de catálogo da publicação.
Ano passado, recebemos um email de uma jornalista pedindo nosso endereço pois queria enviar um livro para possível resenha. Contou maravilhas do livro e – em outras palavras - que nós não nos arrependeríamos da leitura (nunca deixamos um livro para trás)... enfim. Explicamos que não resenhamos todos os livros, que há tantos bons livros que gostaríamos de compartilhar aqui no blog mas não o fazemos principalmente por que não temos tempo para a demanda e que se ela, mesmo sem esta certeza, ainda desejasse nos enviar o presente, ele seria muito bem vindo. Dias depois, o rapaz do correio apareceu com a boa nova.
O livro, APANHANDO A LUA... (Rosane Villela, com ilustrações de Luiz Maia, Paulinas) esperou por nossos olhos durante meses. Ficou ali, pacientemente, ao alcance das mãos, mas só veio de fato encantar meus olhos há algumas semanas. E devo confessar: o livro é muito, MUITO bom. São 11 histórias curtas de palavras de longo alcance. Eu posso ainda agora imaginar a minha Dona Menina igual a do menino do livro, com um xale, debruçada na janela, a encher meu juízo de fantasias. Noutra história, a menina Laura, tem medo da noite que, acordada pelos latidos dos cães da rua, passeia em seu quarto com seus “chinelos tlec-tlec-tlectantes”.
A autora desenvolve uma prosa poética muitas vezes melancólica, como na história da menina cujas bonecas ficam trancadas na prateleira, pois são importadas e delicadas demais para servir de brinquedo. Serviam somente para os olhos da menina. “Mas com sua boneca de plástico não havia queixas. Era uma boneca cheia de nãos. Não era bonita, não tinha cabelo, não era do estrangeiro e, principalmente, não vivia na estante”. Algumas histórias acabam se alinhavando a outras numa costura quase invisível. Nem precisava disso para o livro se mostrar belo, pois a obra já contava com o traço sensível de Luiz Maia. Mas Rosane Villela quis assim. Ficou mais saboroso. Tipo o café espresso com chantilly salpicado de canela em pó que me aquece o paladar enquanto escrevo estas linhas.
Mas é quando a prosa poética da autora encontra com a sua criatividade que o livro ganha nota 10. E são vários estes momentos. Como quando a avó do menino ganha uma bússola de encontrar anjo feita por ele “quando a mãe foi se encontrar com o pai lá no céu”. A avó, que tinha o olhar distante, disse que o menino era um solucionador, ao que ele respondeu: “Sou PER-GUN-TA-DOR, e não SO-LU-ÇO-NA-DOR. Seu olhar é que está com SO-LU-ÇO-NA-DOR. Por isso, você está assim”. Quer mais uma provinha? Então aqui vai: Chove muito na terra do menino enlameando tudo. Ele, a seu modo, pede em oração para que a chuva pare de cair. Depois desabafa: “Acho que pedi com muita força, porque uma lágrima minha caiu. Acho que ela caiu, quando eu dizia: - Pai nosso que estais no céu, clareia ele pra mim. Parece que Deus gostou. Meu sol apareceu lá fora e o mar de lama foi embora”.
Rosane produz uma literatura que escorre pelas páginas e molha os olhos de quem lê com mais atenção. Mergulhei em sua prosa e emergi mais bonito. Apanhamos a sua lua que agora brilha em nossa estante. Uma pena que seu livro chegou até a toca dos Roedores de Livros por meio de uma divulgação particular. Pelo correio. Porque temos um blog que trata a literatura infantil e juvenil com carinho e respeito. Digo uma pena porque deve ter muita coisa boa por aí, que não chega aos leitores por não aparecer nas estantes das livrarias, que não alcança a grande mídia, que passa despercebida por mim, por você, por tantos outros. Mas, ao mesmo tempo, que bom que Apanhando a Lua... pode refletir sua luz por estas plagas. Este espaço é, também, um veículo para novas descobertas. Pequeno, singelo e verdadeiro. Com o intuito de revelar aos nossos leitores as emoções com que alguns livros nos arrebatam. Que siga assim. Hatuna Matata.
P.S. O livro tem uma curiosidade peculiar. Lançado no segundo semestre de 2008, quando muitos livros estampavam na capa a informação que tal obra já estaria de acordo com o NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO, Apanhando a Lua... apresenta o seguinte texto impresso na capa: “Este texto segue o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)”.

O livro, APANHANDO A LUA... (Rosane Villela, com ilustrações de Luiz Maia, Paulinas) esperou por nossos olhos durante meses. Ficou ali, pacientemente, ao alcance das mãos, mas só veio de fato encantar meus olhos há algumas semanas. E devo confessar: o livro é muito, MUITO bom. São 11 histórias curtas de palavras de longo alcance. Eu posso ainda agora imaginar a minha Dona Menina igual a do menino do livro, com um xale, debruçada na janela, a encher meu juízo de fantasias. Noutra história, a menina Laura, tem medo da noite que, acordada pelos latidos dos cães da rua, passeia em seu quarto com seus “chinelos tlec-tlec-tlectantes”.

Mas é quando a prosa poética da autora encontra com a sua criatividade que o livro ganha nota 10. E são vários estes momentos. Como quando a avó do menino ganha uma bússola de encontrar anjo feita por ele “quando a mãe foi se encontrar com o pai lá no céu”. A avó, que tinha o olhar distante, disse que o menino era um solucionador, ao que ele respondeu: “Sou PER-GUN-TA-DOR, e não SO-LU-ÇO-NA-DOR. Seu olhar é que está com SO-LU-ÇO-NA-DOR. Por isso, você está assim”. Quer mais uma provinha? Então aqui vai: Chove muito na terra do menino enlameando tudo. Ele, a seu modo, pede em oração para que a chuva pare de cair. Depois desabafa: “Acho que pedi com muita força, porque uma lágrima minha caiu. Acho que ela caiu, quando eu dizia: - Pai nosso que estais no céu, clareia ele pra mim. Parece que Deus gostou. Meu sol apareceu lá fora e o mar de lama foi embora”.

P.S. O livro tem uma curiosidade peculiar. Lançado no segundo semestre de 2008, quando muitos livros estampavam na capa a informação que tal obra já estaria de acordo com o NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO, Apanhando a Lua... apresenta o seguinte texto impresso na capa: “Este texto segue o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)”.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Arnaldo Antunes lança CD para Crianças... e adultos, ora bolas.
A primeira vez que ouvi uma canção do Arnaldo Antunes para o público infantil foi em 1997, quando estava grávido do Pedro. Naqueles dias sua música DORME (do CD Canções de Ninar, da Palavra Cantada) embalava o sonho da gente por um mundo melhor para as novas gerações. Aquele disco surgiu para mim como um oásis no deserto musical da música para crianças no Brasil. 12 anos depois, pouca coisa mudou. A Palavra Cantada continua lançando seus discos maravilhosos, a Adriana Calcanhotto fez o espetacular Partimpim (e gravou SAIBA, de Arnaldo), o Hélio Ziskind continua arrebentando e...
Bem, a boa nova acabei de pescar no twitter da Revista Crescer. A jornalista Cristiane Rogério, que tem feito uma cobertura excelente sobre o universo cultural da criança, postou uma video reportagem sobre o novo disco do ex-titã, ao lado dos parceiros igualmente geniais Edgar Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto. Acima, reproduzo o vídeo gravado por Cristiane e postado originalmente no SITE DA REVISTA CRESCER. Ela também escreveu um texto sobre o novo disco, que se chamará PEQUENO CIDADÃO. Você o encontra AQUI.
Por enquanto, ficamos na vontade. Quando o CD chegar por aqui, a gente conta mais. That's all, folks.
P.S. Não posso deixar de falar do excelente CD SONHO DE CRIANÇA, de Hélio Contreiras - uma produção independente, esgotada, rica em letra e música, que reuniu um time de excelentes músicos de Brasília. Sorte de quem tem.
Bem, a boa nova acabei de pescar no twitter da Revista Crescer. A jornalista Cristiane Rogério, que tem feito uma cobertura excelente sobre o universo cultural da criança, postou uma video reportagem sobre o novo disco do ex-titã, ao lado dos parceiros igualmente geniais Edgar Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto. Acima, reproduzo o vídeo gravado por Cristiane e postado originalmente no SITE DA REVISTA CRESCER. Ela também escreveu um texto sobre o novo disco, que se chamará PEQUENO CIDADÃO. Você o encontra AQUI.
Por enquanto, ficamos na vontade. Quando o CD chegar por aqui, a gente conta mais. That's all, folks.
P.S. Não posso deixar de falar do excelente CD SONHO DE CRIANÇA, de Hélio Contreiras - uma produção independente, esgotada, rica em letra e música, que reuniu um time de excelentes músicos de Brasília. Sorte de quem tem.
Literatura de Cordel em Bologna
Chapbook, Littèrature Du Colportage, Lubok, são termos usados em diversos países para o fenômeno conhecido no Brasil como Literatura de Cordel. Com raízes na Península Ibérica medieval, o Cordel desembarcou no Brasil no início da colonização, trazendo para os trópicos um tipo de literatura repleta de reis, cavaleiros, amores impossíveis e animais fantásticos.
Durante séculos, foi na tradição oral, em versos, que estas histórias foram disseminadas, principalmente até o final do século 19, época em que passaram a ser impressos em encadernações baratas e vendidas aos milhares em feiras populares.
Na segunda metade do Século 20 o Cordel ganhou o respeito das Academias de Letras. Vários livros de importância cultural e histórica foram publicados em Cordel. Atualmente, esta literatura popular em versos está conquistando as escolas e os jovens leitores. A prova disso está nos livros infantis em Cordel publicados recentemente, cujo estilo novo não se distancia das suas origens.
Este é o texto central da página do Catálogo da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) distribuído nos estandes da Feira do Livro para Crianças de Bolonha (Itália), acontecida na semana passada. Apresentada por Jô Oliveira, ilustrador talentoso, meu Mestre nas aulas no Instituto de Artes na UnB (Universidade de Brasília), nossa Literatura de Cordel foi representada por 11 livros (dois deles resenhados aqui). Esta feira é reconhecida como o principal evento de negócios em torno do livro infantil. Não é uma feira como costumamos ver por aqui, com pais passeando com seus filhos pelos corredores, comprando livros. É, sim, um grande negócio entre editoras, agentes literários, autores e ilustradores. É lá, principalmente, que o Brasil vende seus livros para o exterior e vice-versa. Esperamos que a Literatura de Cordel faça o caminho de volta e conquiste o mercado internacional. A FNLIJ faz um trabalho importante de divulgação dos livros brasileiros lá fora. Todo ano se faz presente com seu catálogo na Feira de Bolonha. A página do catálogo, reproduzida acima (clique sobre a imagem para vê-la em tamanho maior), põe a Literatura de Cordel em DESTAQUE (Highlights) e encerra suas informações com uma breve biografia de Jô Oliveira (artista ímpar quando o assunto é ilustração dos folhetos de origem medieval.
Jô Oliveira – Estudou Artes Gráficas no Rio de Janeiro e em Budapeste. Alguns de seus trabalhos foram publicados na Itália e em outros países. Ilustrou vários livros para diversas editoras brasileiras e seus desenhos estampam vários selos da ECT, empresa postal brasileira. Dois deles foram premiados como O MELHOR DO MUNDO, Prêmio Asiago, Itália.
Por falar em selos, dia desses, recebi uma carta cujo envelope veio com um selo novo do Jô Oliveira representando o BOI, personagem principal do Calendário Lunar Chinês em 2009. Lindo, lindo, lindo. Mas, acima, reproduzo o conjunto de selos que encontrei por acaso numa banca de revista em Copacabana, em 2007. Apreciem sem moderação. A arte de Jô é popular. E é também requintada. O Brasil está bem representado. Hatuna matata.
P.S. O texto em laranja sofreu - literalmente - uma livre tradução através do meu inglês macarrônico, mas acho que dá para o gasto.
Durante séculos, foi na tradição oral, em versos, que estas histórias foram disseminadas, principalmente até o final do século 19, época em que passaram a ser impressos em encadernações baratas e vendidas aos milhares em feiras populares.
Na segunda metade do Século 20 o Cordel ganhou o respeito das Academias de Letras. Vários livros de importância cultural e histórica foram publicados em Cordel. Atualmente, esta literatura popular em versos está conquistando as escolas e os jovens leitores. A prova disso está nos livros infantis em Cordel publicados recentemente, cujo estilo novo não se distancia das suas origens.


Por falar em selos, dia desses, recebi uma carta cujo envelope veio com um selo novo do Jô Oliveira representando o BOI, personagem principal do Calendário Lunar Chinês em 2009. Lindo, lindo, lindo. Mas, acima, reproduzo o conjunto de selos que encontrei por acaso numa banca de revista em Copacabana, em 2007. Apreciem sem moderação. A arte de Jô é popular. E é também requintada. O Brasil está bem representado. Hatuna matata.
P.S. O texto em laranja sofreu - literalmente - uma livre tradução através do meu inglês macarrônico, mas acho que dá para o gasto.
sexta-feira, 27 de março de 2009
José Mauro Brant em Brasília.

terça-feira, 24 de março de 2009
Se isso não é uma caixa... é o quê?

Outras dicas de livros nesta linha do jogo simbólico: MARIETA (Julieta Raimunda da Selva Amazônica da Silva e Souza) da Mariana Massarani, editado pela Manati; LILI, PEDRO E O PEIXE CAÇADOR DE TESOUROS (Angelika Glitz, Brinque Book). O genial Maurice Sendak escreveu e ilusrou um clássico do gênero que, em breve, estará nas telas de cinema, chamado WERE THE WILD THINGS ARE (veja aqui e aqui), mas este, também, só importado. That`s all, folks.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Mariana Massarani trabalhando...



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