A visita do Miguel e da sua filha Maria Clara rendeu muita alegria no encerramento das nossas atividades em 2006 na Biblioteca Comunitária T-Bone no sábado passado, 25/11. Além da encenação do NÓS, livro da Eva Furnari, feita por Miguel, tivemos a participação especialíssima de Maria Clara vestida à caráter e andando em pernas de pau promovendo uma grande festa circense no final da manhã.
Observem nas fotos toda a desenvoltura da nossa mais nova mascote. Montada em pernas de pau e munida de microfone nossa pequenina palhaça respondia as perguntas do Pai:
- E o palhaço o que é?
- É ladrão de mulher...
- E o palhaço o que foi?
- Ladrão de boi...
E seguiram muitas canções infantis e muita interação na voz da nossa querida Maria Clara.
Parabéns aos dois, muito obrigada pela canja. Só reforçou a força das tradições das festas de rua, das boas histórias e das brincadeiras populares, enfim, o resgate do nosso folclore - um dos pilares dos Roedores de Livros. Somos testemunha do quanto nossas crianças gostaram e se envolveram na brincadeira. Voltem sempre. O coração dos Roedores de Livros já é de vocês. Quem sabe, teremos muitas histórias para contarmos juntos. Hatuna Matata!!!
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
Roedores de Livros homenageiam o Dia da Consciência Negra - ou O RENATO FOI ATACADO PELO DRAGÃO
Neste sábado, 18/11, recebemos mais uma vez a criançada da Casa Azul para uma manhã especial em homenagem a proximidade do Dia Nacional da Consciência Negra (20/11). Separamos alguns contos africanos e da nossa cultura, fizemos uma edição bem bacana do nosso jornal DE ORELHA EM PÉ e aí seguimos para a Biblioteca.... chegando lá... Descobrimos que o Renato foi atacado por um Dragão verde que aplicou um sonífero nele e engoliu as chaves da Biblioteca. Depois de alguns minutos a Juliana, as crianças, enfim, todos nós, vencemos o Dragão e adentramos em busca destas histórias maravilhosas. Nosso tema chamou a atenção da mídia e tivemos a visita da TV Nacional, com o repórter Ricardo (foto acima, em plena atividade), que garantiu matéria em Rede Nacional na noite daquele mesmo dia. Adoramos.
Ah, recebemos a visita de duas Amandas. Na foto acima, a Wanderley, que é a roedora por trás dos Roedores de Livros. Sabe tudo dos bastidores e vive fuçando em busca de melhores dias. Nos ajudou como A PISTOLEIRA DE COLA!!! Abaixo, a Cieglinski, que foi conhecer o projeto para futura reportagem no caderno infantil SUPER do jornal CORREIO BRAZILIENSE. Estamos aguardando.
Nesta última foto, as crianças, as máscaras MARAVILHOSAS que fizeram e a presença especialíssima do nosso Luiz Amorim prestigiando os Roedores de Livros. Querido Luiz, você é mais que bem vindo. Você é essencial para que nossa Biblioteca respire sua vontade de ajudar sempre!!! Enfim, um sábado especialíssimo. Que venham muitos outros.
Ah, recebemos a visita de duas Amandas. Na foto acima, a Wanderley, que é a roedora por trás dos Roedores de Livros. Sabe tudo dos bastidores e vive fuçando em busca de melhores dias. Nos ajudou como A PISTOLEIRA DE COLA!!! Abaixo, a Cieglinski, que foi conhecer o projeto para futura reportagem no caderno infantil SUPER do jornal CORREIO BRAZILIENSE. Estamos aguardando.
Nesta última foto, as crianças, as máscaras MARAVILHOSAS que fizeram e a presença especialíssima do nosso Luiz Amorim prestigiando os Roedores de Livros. Querido Luiz, você é mais que bem vindo. Você é essencial para que nossa Biblioteca respire sua vontade de ajudar sempre!!! Enfim, um sábado especialíssimo. Que venham muitos outros.
Roedores de Livros homenageiam o Dia da Consciência Negra - Parte II
A contação de histórias valorizou contos africanos e da nossa cultura negra como a história de Zumbi, o Canto de Ossanha e o belíssimo Baú de Histórias que conta como as histórias se espalharam pela África.
Na música ao vivo, a descontração de sempre e o sucesso do "estica, encolhe, seu corpo é todo mole" (Pezinho de Limão) com a coreografia da Juliana e das crianças.
Eu adorei o Vitor Hugo... apareceu na Biblioteca para fazer uma pesquisa no computador e acabou se envolvendo em todas as atividades. Na contação, se mostrou por dentro da história de Zumbi dos Palmares e ainda ensaiou uns passos de dança ao lado da Juliana. Valeu, Vitor, volte sempre com a sua simpatia. Seja sempre bem vindo!
Pra encerrar, uma foto da Cecília acompanhando a Natália em sua leitura ao lado do Baú.
Na música ao vivo, a descontração de sempre e o sucesso do "estica, encolhe, seu corpo é todo mole" (Pezinho de Limão) com a coreografia da Juliana e das crianças.
Eu adorei o Vitor Hugo... apareceu na Biblioteca para fazer uma pesquisa no computador e acabou se envolvendo em todas as atividades. Na contação, se mostrou por dentro da história de Zumbi dos Palmares e ainda ensaiou uns passos de dança ao lado da Juliana. Valeu, Vitor, volte sempre com a sua simpatia. Seja sempre bem vindo!
Pra encerrar, uma foto da Cecília acompanhando a Natália em sua leitura ao lado do Baú.
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
Cultura negra para todas as crianças.
SUA MAJESTADE, O ELEFANTE - CONTOS AFRICANOS.
Autora - Luciana Savaget. Ilustrações de Rosinha Campos. Paulinas.
O livro apresenta duas histórias divertidas e ao mesmo tempo ternas sobre esse enorme e simpático mamífero, que recuperam as antigas lendas africanas e os contos transmitidos de geração em geração. Na primeira delas, descobrimos que nem sempre o leão foi o Rei dos Animais. Antes dele, a majestade era o elefante, cujas qualidades morais - como justiça, honradez e imparcialidade - são tão grandes quanto seu tamanho físico, a ponto de ser querido e respeitado por todos os demais bichos. Descreve também as tentativas do leão, o único súdito que desrespeitava o rei, de usurpar-lhe o trono. A segunda história fala sobre como o elefante ganhou sua tromba comprida. Atacado por um crocodilo, teve seu pequeno focinho espichado até ficar enorme, de um jeito tão doloroso. Mas, depois de um tempo, o que era gozação e vergonha passou a ser vantagem e motivo de inveja pelo restante da manada, quando todos descobriram como a tromba longa era útil!
O BAÚ DE HISTÓRIAS (Coleção Crianças Criativas).
Autor e Ilustrador - Gail E. Halley. Global.
'O baú de histórias' mostra como é importante recuperar a memória de um povo, de uma nação, como parte do acervo cultural. Vencedor do prêmio The Caldecott Medal, mostra como homens e animais, pequenos e frágeis podem superar e vencer grandes dificuldades. Tudo isso com o colorido e as tradições do mundo africano.
O AMIGO DO REI.
Autora - Ruth Rocha. Ilustrações de Eva Furnari. Ática.
Com belíssimas ilustrações baseadas em gravuras de Rugendas e Debret, o livro conta a história da amizade entre o escravo Matias e Ioiô, filho do patrão. Há muito tempo atrás, quando no Brasil ainda existia a escravidão, um menino muito esperto dizia que ia ser rei. Matias era negro e morava na Senzala e nasceu na mesma época que Iôiô, menino branco da Casa Grande (onde moravam os senhores de escravos). Eles aprenderam a brincar juntos, mas na hora das brigas, adivinha quem tinha razão? Eles aprontam e deixam o pai de Iôiô furioso. Os garotos levam aquela surra. Magoados, resolvem fugir pela mata, lugar de várias surpresas, onde sonhos de liberdade podem se tornar reais.
O PRESENTE DE OSSANHA.
Autor - Joel Rufino dos Santos. Ilustrações de Maurício Veneza. Global.
Mais uma lenda do que um fato... Mais um mito do que uma história... O livro conta a história de dois meninos e dois mundos distintos. Um negro, pobre, escravo e sem nome; o outro branco, com nome, rico e o direito de fazer do negrinho um 'brinquedo'. Baseado em um conto de José Lins do Rêgo, o autor recria a história sob o ponto de vista do menino sem nome acrescentando informações da cultura africana e do mundo mítico do moleque escravo.
CONTOS AFRICANOS PARA CRIANÇAS BRASILEIRAS.
Autor - Rogério Andrade Barbosa. Ilustrações de Maurício Veneza. Paulinas.
O livro reúne dois contos de temas universais e tradicionais, que pertencem à literatura oral de Uganda; o primeiro fala de como nasceu a inimizade entre o gato e o rato, e o segundo, do motivo pelo qual os jabutis têm os cascos "rachados". O autor fez algumas adaptações para o jovem leitor brasileiro, mas manteve as características próprias da região de origem, que permitem conhecer uma pequena parte da cultura daquele país, de belezas estonteantes. Propõe, ainda, que as crianças leiam, pesquisem e comparem as versões já conhecidas e, assim, passem a reconhecer a riqueza que nasce da diversidade.
POR QUE O SOL E A LUA VIVEM NO CÉU.
Versão de André Koogan Breitman. Ilustrações do Laboratório de Desenhos. Cia. Editora Nacional.
Já imaginou como seria se o Sol e a Lua vivessem na Terra? Pois este conto tradicional africano afirma que antigamente era assim até que um convite do mar fez com que eles fossem morar no céu.
Autora - Luciana Savaget. Ilustrações de Rosinha Campos. Paulinas.
O livro apresenta duas histórias divertidas e ao mesmo tempo ternas sobre esse enorme e simpático mamífero, que recuperam as antigas lendas africanas e os contos transmitidos de geração em geração. Na primeira delas, descobrimos que nem sempre o leão foi o Rei dos Animais. Antes dele, a majestade era o elefante, cujas qualidades morais - como justiça, honradez e imparcialidade - são tão grandes quanto seu tamanho físico, a ponto de ser querido e respeitado por todos os demais bichos. Descreve também as tentativas do leão, o único súdito que desrespeitava o rei, de usurpar-lhe o trono. A segunda história fala sobre como o elefante ganhou sua tromba comprida. Atacado por um crocodilo, teve seu pequeno focinho espichado até ficar enorme, de um jeito tão doloroso. Mas, depois de um tempo, o que era gozação e vergonha passou a ser vantagem e motivo de inveja pelo restante da manada, quando todos descobriram como a tromba longa era útil!
O BAÚ DE HISTÓRIAS (Coleção Crianças Criativas).
Autor e Ilustrador - Gail E. Halley. Global.
'O baú de histórias' mostra como é importante recuperar a memória de um povo, de uma nação, como parte do acervo cultural. Vencedor do prêmio The Caldecott Medal, mostra como homens e animais, pequenos e frágeis podem superar e vencer grandes dificuldades. Tudo isso com o colorido e as tradições do mundo africano.
O AMIGO DO REI.
Autora - Ruth Rocha. Ilustrações de Eva Furnari. Ática.
Com belíssimas ilustrações baseadas em gravuras de Rugendas e Debret, o livro conta a história da amizade entre o escravo Matias e Ioiô, filho do patrão. Há muito tempo atrás, quando no Brasil ainda existia a escravidão, um menino muito esperto dizia que ia ser rei. Matias era negro e morava na Senzala e nasceu na mesma época que Iôiô, menino branco da Casa Grande (onde moravam os senhores de escravos). Eles aprenderam a brincar juntos, mas na hora das brigas, adivinha quem tinha razão? Eles aprontam e deixam o pai de Iôiô furioso. Os garotos levam aquela surra. Magoados, resolvem fugir pela mata, lugar de várias surpresas, onde sonhos de liberdade podem se tornar reais.
O PRESENTE DE OSSANHA.
Autor - Joel Rufino dos Santos. Ilustrações de Maurício Veneza. Global.
Mais uma lenda do que um fato... Mais um mito do que uma história... O livro conta a história de dois meninos e dois mundos distintos. Um negro, pobre, escravo e sem nome; o outro branco, com nome, rico e o direito de fazer do negrinho um 'brinquedo'. Baseado em um conto de José Lins do Rêgo, o autor recria a história sob o ponto de vista do menino sem nome acrescentando informações da cultura africana e do mundo mítico do moleque escravo.
CONTOS AFRICANOS PARA CRIANÇAS BRASILEIRAS.
Autor - Rogério Andrade Barbosa. Ilustrações de Maurício Veneza. Paulinas.
O livro reúne dois contos de temas universais e tradicionais, que pertencem à literatura oral de Uganda; o primeiro fala de como nasceu a inimizade entre o gato e o rato, e o segundo, do motivo pelo qual os jabutis têm os cascos "rachados". O autor fez algumas adaptações para o jovem leitor brasileiro, mas manteve as características próprias da região de origem, que permitem conhecer uma pequena parte da cultura daquele país, de belezas estonteantes. Propõe, ainda, que as crianças leiam, pesquisem e comparem as versões já conhecidas e, assim, passem a reconhecer a riqueza que nasce da diversidade.
POR QUE O SOL E A LUA VIVEM NO CÉU.
Versão de André Koogan Breitman. Ilustrações do Laboratório de Desenhos. Cia. Editora Nacional.
Já imaginou como seria se o Sol e a Lua vivessem na Terra? Pois este conto tradicional africano afirma que antigamente era assim até que um convite do mar fez com que eles fossem morar no céu.
Milu Leite pergunta: E AS OBRAS INFANTO-JUVENIS?
Estes dias, mais precisamente numa manhã de domingo tomando café na padaria com as crianças e folheando revistas e jornais (domingo é nosso dia reservado para uma farra nas bancas) deparei com um artigo excepcional da Jornalista e escritora, Milú Leite, publicado na edição 414 da revista Carta Capital. O "grito" de Milú é o de todos nós, reféns das poucas publicações "especializadas" e reféns dos releases das editoras e algumas vezes salvos por dicas excepcionais de Peter O'Sagae no site Dobras da Leitura. A seguir, com a devida autorização da Milu e da Carta Capital, copio o texto em sua íntegra. Devia servir como manifesto na frente de cada redação do nosso Brasil!!! Boa leitura a todos!!!
E AS OBRAS INFANTO-JUVENIS?
TRATADOS COM TOTALDESCASO, OS LIVROS PARA CRIANÇAS E JOVENS NÃO SÃO TIDOS PELA MÍDIA COMO MERECEDORES DE REFLEXÃO E CRÍTICA SÉRIA.
Por MILU LEITE.
“Veja ao lado os vencedores das categorias mais importantes”. A frase resume de maneira emblemática o modo como boa parcela da imprensa encara a literatura infanto-juvenil, uma vez que o quadro publicado na Folha de São Paulo (Ilustrada, 9/8/2006) não fazia nenhuma menção aos autores de livros nas categorias infantil e juvenil que também venceram a 48ª edição do Prêmio Jabuti em 2006.
O fato certamente causou a indignação de muitos escritores. Afinal, é o atestado, passado pr um dos jornais mais importantes do País, do total descaso com que as obras infanto-juvenis são tratadas por grande parte dos cadernos culturais.
Não há espaço para a crítica literária séria e a razão para isso talvez seja: a literatura infanto-juvenil não é vista como literatura. Melhor seria dizer: a literatura infanto-juvenil brasileira, uma vez que Madonna e J.K. Rowling, autora de Harry Potter, recheiam os jornaiscom seus lançamentos. Nem por isso a crítica a essas obras é séria, deve-se admitir, mas o espaço concedido a estes autores costuma ser generoso.
E por que a literatura infanto-juvenil é relegada ao segundo plano? Uma resposta intuitiva pode estar ancorada na idéia de que não adianta escrever coisas sérias sobre um livro infantil se as crianças, que são o público alvo, não vão entendê-las.
Refletir a respeito disso parece relevante.
Quando cia suas histórias para crianças e jovens, um autor não deixa de ser um escritor, com tudo de bom e de ruim que pode haver na literatura que ele produz. Haverá em sua obra dedicação, engenhosidade e muita reflexão. E ele, além de esperar um retorno do seu leitor (um leitor tão valoroso quanto o leitor adulto), espera também um retorno daquele que lida com a literatura de maneira mais refinada: o crítico literário.
É por meio dessa figura tão polêmica que se constrói a imagem do escritor para o mundo, incluindo aí pais, escolas e crianças. Se essas últimas, por razões óbvias, ainda não têm acesso aos conceitos da crítica, sofrerão com certeza os efeitos dela por intermédio dos que lhes indicam livros. E livros infantis são indicados nas escolas anualmente e são adquiridos por tios, avós, padrinhos todos os dias.
Em um recente encontro promovido pelo Itaú Cultural em São Paulo (num debate chamado Literatura com L Minúsculo), a escritora Eva Furnari mediou os debates nos quais a queixa mais freqüente foi a ausência de crítica sobre obras infanto-juvenis. Falou-se da enxurrada de livros editados e da total falta de critérios para a edição, gerando um mecanismo de crescimento totalmente apartado da qualidade. Como escolher algo entre essa montanha de títulos? (Foram 5 mil novos títulos no ano pasado, segundo reportagem publicada em Carta Capital). Nesse contexto o papel da crítica como mediadora é vital.
A declaração de uma dedicada professora de português exemplifica muito bem a necessidade dessa mediação. De acordo com ela, a enorme dificuldade em encontrar textos que avaliem os livros lançados obriga o educador a fazer um extenuante trabalho de “garimpagem” em sites e revistas especializadas. Os resultados nem sempre são animadores.
Por que é preciso entrar na Internet para ler críticas de obras infanto-juvenis? Por que a maioria dos jornais se nega a me prestar esse “serviço”?
É sabido que a crítica literária voltada para os livros de “adultos” também não é muito valorizada pela imprensa. O espaço para resenhas é continuamente deixado em segundo plano. Não bastando isso, já são do conhecimento de boa parte dos leitores as escaramuças entre críticos e escritores, com esses últimos questionando a qualidade dos textos publicados nos jornais.
Mas veja o descompasso entre as coisas. Enquanto a literatura “adulta” suscita debates a respeito da sua qualidade nos grandes cadernos culturais, discutem-se mundo afora a literatura e os seus caminhos na era da Internet e a imprensa divulga matérias sobre o boom editorial do mercado infantil, a crítica séria de literatura infanto-juvenil praticamente não existe para a maior parte dos jornais do País.Este artigo teve como ponto de partida um quadro com as indicações de premiados do Jabuti. Pois bem, nem ali, onde tudo é resumido em classificações, foi possível colocar a literatura infanto-juvenil em seu lugar merecido. Reivindicar uma crítica especializada para ela com certeza está fora de questão.
Milu Leite é jornalista e escritora, autora de O Dia em Que Felipe Sumiu (Editora Cosac Naify), ilustrado por Jan Limpens e terceiro colocado na categoria infanto-juvenil do 48º Prêmio Jabuti. Ainda não lemos o livro da Milu - tudo anda muito corrido por aqui - mas vamos dar uma pausa nas férias para atualizarmos as leituras. Abaixo, resenha publicada no site da Cosac Naify.
"A estreante Milu Leite narra a história de um grupo de jovens unidos pelas brincadeiras ao redor da lagoa de sua cidade. Se no clássico Os meninos da rua Paulo, do húngaro Ferenc Molnár, a luta dos garotos é para preservar o campo onde jogam péla, Felipe e sua turma farão de tudo para descobrir quem poluiu a lagoa. Munido de seu kit para medição de água, Felipe descobre que a lagoa, onde ele e sua turma se refrescam após as partidas de futebol, está contaminada. O menino inicia, então, uma campanha de alerta nos arredores da lagoa, com a ajuda de seus amigos, o Farelo, o Hipotenusa, a Dora e o Tobias, o cachorro do Felipe, todos interessados em "saber por que a água da lagoa tinha virado uma privada". Certa noite, Felipe não voltará para o jantar. Com o mesmo sentimento de cumplicidade de Os meninos da rua Paulo, os amigos do garoto sairão à sua procura.Além de sua preocupação com o meio ambiente, o livro incorpora elementos dos romances policiais, criando uma história de suspense, equilibrada com uma narrativa bem-humorada."
E AS OBRAS INFANTO-JUVENIS?
TRATADOS COM TOTALDESCASO, OS LIVROS PARA CRIANÇAS E JOVENS NÃO SÃO TIDOS PELA MÍDIA COMO MERECEDORES DE REFLEXÃO E CRÍTICA SÉRIA.
Por MILU LEITE.
“Veja ao lado os vencedores das categorias mais importantes”. A frase resume de maneira emblemática o modo como boa parcela da imprensa encara a literatura infanto-juvenil, uma vez que o quadro publicado na Folha de São Paulo (Ilustrada, 9/8/2006) não fazia nenhuma menção aos autores de livros nas categorias infantil e juvenil que também venceram a 48ª edição do Prêmio Jabuti em 2006.
O fato certamente causou a indignação de muitos escritores. Afinal, é o atestado, passado pr um dos jornais mais importantes do País, do total descaso com que as obras infanto-juvenis são tratadas por grande parte dos cadernos culturais.
Não há espaço para a crítica literária séria e a razão para isso talvez seja: a literatura infanto-juvenil não é vista como literatura. Melhor seria dizer: a literatura infanto-juvenil brasileira, uma vez que Madonna e J.K. Rowling, autora de Harry Potter, recheiam os jornaiscom seus lançamentos. Nem por isso a crítica a essas obras é séria, deve-se admitir, mas o espaço concedido a estes autores costuma ser generoso.
E por que a literatura infanto-juvenil é relegada ao segundo plano? Uma resposta intuitiva pode estar ancorada na idéia de que não adianta escrever coisas sérias sobre um livro infantil se as crianças, que são o público alvo, não vão entendê-las.
Refletir a respeito disso parece relevante.
Quando cia suas histórias para crianças e jovens, um autor não deixa de ser um escritor, com tudo de bom e de ruim que pode haver na literatura que ele produz. Haverá em sua obra dedicação, engenhosidade e muita reflexão. E ele, além de esperar um retorno do seu leitor (um leitor tão valoroso quanto o leitor adulto), espera também um retorno daquele que lida com a literatura de maneira mais refinada: o crítico literário.
É por meio dessa figura tão polêmica que se constrói a imagem do escritor para o mundo, incluindo aí pais, escolas e crianças. Se essas últimas, por razões óbvias, ainda não têm acesso aos conceitos da crítica, sofrerão com certeza os efeitos dela por intermédio dos que lhes indicam livros. E livros infantis são indicados nas escolas anualmente e são adquiridos por tios, avós, padrinhos todos os dias.
Em um recente encontro promovido pelo Itaú Cultural em São Paulo (num debate chamado Literatura com L Minúsculo), a escritora Eva Furnari mediou os debates nos quais a queixa mais freqüente foi a ausência de crítica sobre obras infanto-juvenis. Falou-se da enxurrada de livros editados e da total falta de critérios para a edição, gerando um mecanismo de crescimento totalmente apartado da qualidade. Como escolher algo entre essa montanha de títulos? (Foram 5 mil novos títulos no ano pasado, segundo reportagem publicada em Carta Capital). Nesse contexto o papel da crítica como mediadora é vital.
A declaração de uma dedicada professora de português exemplifica muito bem a necessidade dessa mediação. De acordo com ela, a enorme dificuldade em encontrar textos que avaliem os livros lançados obriga o educador a fazer um extenuante trabalho de “garimpagem” em sites e revistas especializadas. Os resultados nem sempre são animadores.
Por que é preciso entrar na Internet para ler críticas de obras infanto-juvenis? Por que a maioria dos jornais se nega a me prestar esse “serviço”?
É sabido que a crítica literária voltada para os livros de “adultos” também não é muito valorizada pela imprensa. O espaço para resenhas é continuamente deixado em segundo plano. Não bastando isso, já são do conhecimento de boa parte dos leitores as escaramuças entre críticos e escritores, com esses últimos questionando a qualidade dos textos publicados nos jornais.
Mas veja o descompasso entre as coisas. Enquanto a literatura “adulta” suscita debates a respeito da sua qualidade nos grandes cadernos culturais, discutem-se mundo afora a literatura e os seus caminhos na era da Internet e a imprensa divulga matérias sobre o boom editorial do mercado infantil, a crítica séria de literatura infanto-juvenil praticamente não existe para a maior parte dos jornais do País.Este artigo teve como ponto de partida um quadro com as indicações de premiados do Jabuti. Pois bem, nem ali, onde tudo é resumido em classificações, foi possível colocar a literatura infanto-juvenil em seu lugar merecido. Reivindicar uma crítica especializada para ela com certeza está fora de questão.
Milu Leite é jornalista e escritora, autora de O Dia em Que Felipe Sumiu (Editora Cosac Naify), ilustrado por Jan Limpens e terceiro colocado na categoria infanto-juvenil do 48º Prêmio Jabuti. Ainda não lemos o livro da Milu - tudo anda muito corrido por aqui - mas vamos dar uma pausa nas férias para atualizarmos as leituras. Abaixo, resenha publicada no site da Cosac Naify.
"A estreante Milu Leite narra a história de um grupo de jovens unidos pelas brincadeiras ao redor da lagoa de sua cidade. Se no clássico Os meninos da rua Paulo, do húngaro Ferenc Molnár, a luta dos garotos é para preservar o campo onde jogam péla, Felipe e sua turma farão de tudo para descobrir quem poluiu a lagoa. Munido de seu kit para medição de água, Felipe descobre que a lagoa, onde ele e sua turma se refrescam após as partidas de futebol, está contaminada. O menino inicia, então, uma campanha de alerta nos arredores da lagoa, com a ajuda de seus amigos, o Farelo, o Hipotenusa, a Dora e o Tobias, o cachorro do Felipe, todos interessados em "saber por que a água da lagoa tinha virado uma privada". Certa noite, Felipe não voltará para o jantar. Com o mesmo sentimento de cumplicidade de Os meninos da rua Paulo, os amigos do garoto sairão à sua procura.Além de sua preocupação com o meio ambiente, o livro incorpora elementos dos romances policiais, criando uma história de suspense, equilibrada com uma narrativa bem-humorada."
terça-feira, 21 de novembro de 2006
Entrega do Prêmio Viva Leitura
Queridos amigos, na segunda passada, 13/11, fui com o Tino para a solenidade de entrega do Prêmio Viva Leitura, no Memorial JK, aqui em Brasília. Lá, tivemos a oportunidade de conhecer melhor os 15 projetos finalistas e dividir nossas experiências com estes desbravadores. Vale ressaltar que todos os selecionados têm trabalhos incríveis. Nesta postagem, vou destacar os três vencedores, mas no decorrer dos dias, falarei sobre os outros 12.
Na foto acima, a Elza Maria, vencedora na categoria Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias com seu projeto Jegue Livro. Elza coordena uma ação inovadora, alinhada com a cultura local de Alto Alegre do Pindaré, no interior do Maranhão. O Projeto utiliza jegues para carregar exemplares de acervo da Casa do Professor e colocá-los à disposição de moradores de cinco povoados. Durante a explanação do projeto, já se ouviam manifestações de apoio da platéia. Sem dúvida, uma iniciativa positiva!!!
Na categoria Escolas Públicas e Privadas, a vencedora foi Francisca das Chagas, com o projeto Cordel: Rimas que encantam. Ela é professora da 8ª série numa escola rural em São Gonçalo do Amarante, interior do Ceará. Sabendo do gosto dos seus alunos pela embolada, resolveu fazer uma experiência com o cordel. O uso do cordel como referência para trabalhos de leitura e escrita proporcionou aos alunos uma boa diversidade de situações didáticas. Eles atuam como protagonistas e não apenas como executores de tarefas. Aprenderam a ler em voz alta. Tomaram contato com a história de seus antepassados e mergulharam a fundo nas tradições do lugar onde vivem. Sozinha, após receber o prêmio, diferente de outros selecionados que levaram comitivas, Francisca, no alto da sua simplicidade, só queria saber como ligar para casa e informar ao marido mais esta vitória. O Tino, fez valer a solidariedade cearense e a acompanhou até a hora de ir embora. Religiosa, ela repetia ao marido: "- Deus é fiel! Deus é fiel!". Só lembrando: Francisca foi escolhida pela Revista Nova Escola como o PROFESSOR NOTA 10 em 2006. Nosso duplo parabéns para mais esta conquista!!! Adoramos você!!!
Na categoria Pessoas Físicas, Universidades e Instituições, a grande vencedora foi Neiva Maria com o projeto Liberdade pela Escrita. O projeto acontece há 12 anos no Presídio Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Seu objetivo é propiciar, por meio da leitura, oportunidades de reflexão e formação de valores humanos, auxiliando as detentas em sua recuperação e na futura reintegração à sociedade. Como conseqüência, o incentivo à leitura acaba abrangendo também seus filhos e família. A cada ano, o projeto é desenvolvido numa ala do presídio. Foi muito emocionante a apresentação do projeto. Imaginamos que não deve ser fácil desenvolvê-lo numa área de risco como é o presídio. Parabéns pela longevidade desta iniciativa (12 anos!) e parabéns pela simpatia da Neiva.
Para quem esperava mais fotos, eu e o Tino fomos surpreendidos com o fim da carga das baterias da máquina fotográfica. Coisas do mundo digital. Abaixo, foto com o cearense Paulo Régis, finalista com o projeto Progresso na Leitura.
Na foto acima, a Elza Maria, vencedora na categoria Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias com seu projeto Jegue Livro. Elza coordena uma ação inovadora, alinhada com a cultura local de Alto Alegre do Pindaré, no interior do Maranhão. O Projeto utiliza jegues para carregar exemplares de acervo da Casa do Professor e colocá-los à disposição de moradores de cinco povoados. Durante a explanação do projeto, já se ouviam manifestações de apoio da platéia. Sem dúvida, uma iniciativa positiva!!!
Na categoria Escolas Públicas e Privadas, a vencedora foi Francisca das Chagas, com o projeto Cordel: Rimas que encantam. Ela é professora da 8ª série numa escola rural em São Gonçalo do Amarante, interior do Ceará. Sabendo do gosto dos seus alunos pela embolada, resolveu fazer uma experiência com o cordel. O uso do cordel como referência para trabalhos de leitura e escrita proporcionou aos alunos uma boa diversidade de situações didáticas. Eles atuam como protagonistas e não apenas como executores de tarefas. Aprenderam a ler em voz alta. Tomaram contato com a história de seus antepassados e mergulharam a fundo nas tradições do lugar onde vivem. Sozinha, após receber o prêmio, diferente de outros selecionados que levaram comitivas, Francisca, no alto da sua simplicidade, só queria saber como ligar para casa e informar ao marido mais esta vitória. O Tino, fez valer a solidariedade cearense e a acompanhou até a hora de ir embora. Religiosa, ela repetia ao marido: "- Deus é fiel! Deus é fiel!". Só lembrando: Francisca foi escolhida pela Revista Nova Escola como o PROFESSOR NOTA 10 em 2006. Nosso duplo parabéns para mais esta conquista!!! Adoramos você!!!
Na categoria Pessoas Físicas, Universidades e Instituições, a grande vencedora foi Neiva Maria com o projeto Liberdade pela Escrita. O projeto acontece há 12 anos no Presídio Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Seu objetivo é propiciar, por meio da leitura, oportunidades de reflexão e formação de valores humanos, auxiliando as detentas em sua recuperação e na futura reintegração à sociedade. Como conseqüência, o incentivo à leitura acaba abrangendo também seus filhos e família. A cada ano, o projeto é desenvolvido numa ala do presídio. Foi muito emocionante a apresentação do projeto. Imaginamos que não deve ser fácil desenvolvê-lo numa área de risco como é o presídio. Parabéns pela longevidade desta iniciativa (12 anos!) e parabéns pela simpatia da Neiva.
Para quem esperava mais fotos, eu e o Tino fomos surpreendidos com o fim da carga das baterias da máquina fotográfica. Coisas do mundo digital. Abaixo, foto com o cearense Paulo Régis, finalista com o projeto Progresso na Leitura.
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Branca de Neve solta a voz nos Roedores de Livros
Gente, quem não foi perdeu!!! Mas eu registrei nestas fotos. Branca de Neve, ou melhor, Bia de Neve, apareceu na Biblioteca e não se contentou só em ouvir histórias e fazer chaveiros... Resolveu abrir a parte musical mesmo sem a pesença dos anões... Ah, a bruxa também não apareceu.
Nossa querida Bia cantou Alecrim, Dona Aranha e Borboletinha e foi difícil ela deixar o Tino assumir o descontrole da situação. O público adorou e as palmas ecoavam pela biblioteca. Nada como a fantasia solta para deixar uma criança muito à vontade!!! Beijos Bia, venha sempre, cante sempre. Sabemos que muito em breve você contará histórias para nós, roedores.
Nossa querida Bia cantou Alecrim, Dona Aranha e Borboletinha e foi difícil ela deixar o Tino assumir o descontrole da situação. O público adorou e as palmas ecoavam pela biblioteca. Nada como a fantasia solta para deixar uma criança muito à vontade!!! Beijos Bia, venha sempre, cante sempre. Sabemos que muito em breve você contará histórias para nós, roedores.
Nossa Sherazade... Juliana Maria
Bem, ela não tem um sultão em casa - o que já é uma vantagem - mas conta história que é uma beleza... Não sei se a Juliana aguentaria mil e uma noites de aventuras assim, direto, mas lá se vão umas 30 apresentações com os Roedores de Livros... é muita história pra contar... Muitos beijinhos viu Jú... passamos aqui só para dizer que suas "Mil e uma noites" foram elogiadíssimas... Até sábado... se bem que acho que a gente vai se ver hoje à noite.
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
O DESABAFO das mil e uma noites...
Dedico, aliás, acho que vou pôr no plural, os Roedores de Livros dedicam todas estas caretas da foto acima aos que escolheram ser parasitas. Aos que exploram até as crianças. Aos cínicos do poder. Aqui na TV, 23h00, o Cazuza canta: MEUS INIMIGOS ESTÃO NO PODER!!! Será? Enfim, não posso ser mais explícita, mas como diria uma prima do Tino, buscando a sobrevivência, às vezes precisamos praticar a arte de engolir sapos. Eu, acostumada a beijar o meu sapo-príncipe, não conhecia o gosto amargo deste batráquio, mas aqui, ainda meio enojada garanto: - foi todo expelido!!! Voltando às normalidades, o tema deste sábado 11 de novembro foi HISTÓRIAS DAS MIL E UMA NOITES e recebemos novamente as crianças da Ação Social Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - PROMOVIDA, que veio de São Sebastião, na companhia da Cândida e suas amigas, com uma alegria contagiante.
Já virou rotina as ótimas visitas inesperadas... Neste sábado, recarregamos as baterias com apresença do querido Miguel (grande bonequeiro - no ótimo sentido, é claro) e sua filhota Maria Clara (precocemente, uma pequena grande artista), que ao apagar das luzes (mesmo!!! sem os "flashes") soltou a voz. Adoramos! Prometeram uma visita em breve com direito a pernas de pau e histórias com mamulengos (especialidade do Miguel). Promessa é dívida e estamos esperando...
Acima, o sorriso solto dos Roedores de Livros + Miguel + Maria Clara. Notem que o Tino está segurando um saco. É... tivemos que ter sacos, verdadeiras sacolas para que este riso ficasse estampado na cara. Valeu a pena pelas crianças. Sempre vale. Valeu pelo Roedores. Sempre vale. Passou!!! Já foi!!! Temos ainda muita história para contar. Olha aí embaixo... quanta criança... esperam por nós e nós, por elas. Somos parte de uma só coisa: a EDUCAÇÃO; o GOSTO PELA LEITURA!!! O AMOR PELO PRÓXIMO!!! Hatuna Matata!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Já virou rotina as ótimas visitas inesperadas... Neste sábado, recarregamos as baterias com apresença do querido Miguel (grande bonequeiro - no ótimo sentido, é claro) e sua filhota Maria Clara (precocemente, uma pequena grande artista), que ao apagar das luzes (mesmo!!! sem os "flashes") soltou a voz. Adoramos! Prometeram uma visita em breve com direito a pernas de pau e histórias com mamulengos (especialidade do Miguel). Promessa é dívida e estamos esperando...
Acima, o sorriso solto dos Roedores de Livros + Miguel + Maria Clara. Notem que o Tino está segurando um saco. É... tivemos que ter sacos, verdadeiras sacolas para que este riso ficasse estampado na cara. Valeu a pena pelas crianças. Sempre vale. Valeu pelo Roedores. Sempre vale. Passou!!! Já foi!!! Temos ainda muita história para contar. Olha aí embaixo... quanta criança... esperam por nós e nós, por elas. Somos parte de uma só coisa: a EDUCAÇÃO; o GOSTO PELA LEITURA!!! O AMOR PELO PRÓXIMO!!! Hatuna Matata!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A criançada da PROMOVIDA!!!... e mais desabafo...
Apesar dos imprevistos, previstos, ou não... o Tino, com o auxílio luxuoso da Juliana, conseguiu soltar as crianças na hora da música. Elas estavam intimidadas. Não foi fácil - muitos flashes. Fica nossa dica: aqui, nos ROEDORES DE LIVROS, mais importante que QUALQUER COISA, acima de TUDO estão as CRIANÇAS. Não estamos juntos pela dinheiro... QUE DINHEIRO??? Pelo status... QUE STATUS? Estamos aqui pelo AMOR às crianças e à Literatura. Cabemos os cinco num carro e podemos ir a qualquer lugar contar histórias e descobrir um sorriso infantil. Ou podemos ficar em casa com nossos filhos cuidando da nossa vida. De qualquer forma, dormimos tranquilos, contando carneirinhos. Incrível esse bichinho que coça, que incomoda, nos tirando de casa em prol do próximo!!! Incrível o outro bichinho que enche de preguiça, oportunismo e cara de pau tantos e tantos outros. Sei que estes são muitos. Sei que estamos em Brasília e o estigma da "corrupção" aflige os bons cidadãos desta cidade que tanto amamos. Desculpem o desabafo. Passou!!! Vamos voltar à galerinha da PROMOVIDA, motivo do nosso encontro deste sábado (11/11). Na foto acima, o registro final, na hora da partida. Na "bagagem", mil e uma histórias. No fim, sempre o final feliz.
Mais uma vez, fizemos (Roedores e as crianças) chaveiros. Apesar das interferências (inclusive no fazer a oficina) conseguimos acender a luz da criatividade da turma. Abaixo, alguns chaveiros, muitos sorrisos, ótimas lembranças. Até o próximo encontro!!!
Mais uma vez, fizemos (Roedores e as crianças) chaveiros. Apesar das interferências (inclusive no fazer a oficina) conseguimos acender a luz da criatividade da turma. Abaixo, alguns chaveiros, muitos sorrisos, ótimas lembranças. Até o próximo encontro!!!
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