

Instituto C&A – Como você define seu trabalho?
ML – O que tento fazer de uma forma menos poética e mais científica é despertar nas pessoas o gosto pela leitura. Sem blá-blá-blá, teatrinho, bonequinho, dancinha... O objeto principal do meu trabalho é o livro.
Instituto C&A – E é possível formar um leitor? Há caminhos a serem seguidos?
ML – Acho que sim. Para isso, tem que ter livros e um plano de trabalho, um programa para o livro. Tem que saber até onde você vai levar esse leitor. Eu trabalho com a criança como se fosse o último dia da minha vida, porque não sei quanto tempo vou ter ali para alimentar aquela fome de livro e de leitura nela. Faço o trabalho como se fosse a última vez. Mais do que ficar falando da importância de ler, é fundamental sentir na pele o prazer e o gosto da leitura. Não vejo outras palavras quando se vai trabalhar com leitura: prazer e gosto. É sempre importante lembrar que a literatura não é uma coisa técnica. É arte e é prazer. E você não pode dar um prazer mecânico. Você não pode dar uma coisa que não tem. Se não aconteceu com você, não pode acontecer com outro. Não é verdadeiro.
NESTE LINK você acessa a entrevista completa.
2 comentários:
Nossa, muito bom o blog... acessa o meu também: www.cinelise.blogspot.com
Fantástico o blog!
Parabéns! Lindo projeto. Eu também sou um "roedor de livros".
Um abração.
Pedro Antônio
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