O Tino aprendeu a fazer chuva depois de assistir ao Cadu contar a história de Paulautte, o hipopótamo numa sessão do grupo Tapetes Contadores de Histórias em 2007. Eu aprendi mais técnicas para melhor contar histórias no curso que fiz com a Rosana Reátegui em 2006. Em 2008, mais uma vez em Brasília, reencontramos o grupo em mais uma temporada patrocinada pela Caixa Cultural.
De terça a sexta, o grupo conta histórias diversas. Em fevereiro, de terça a sexta, as sessões acontecem as 10h, 14h e 15h. Se não tiverem grupos agendados, você pode bater um papo com o grupo e escolher as histórias. Eles são de uma gentileza imensurável!!! Ainda às sextas, 19h, para adultos, tem o espetáculo Divinas y Humanas. Sábados e domingos, também as 19h, eles apresentam O Mundo de fora pertence ao mundo de dentro, também só para adultos (é espetacular e o Tino vai escrever um tópico sobre esta apresentação). Sábados e domingos, 16h, Bicho do Mato é uma coleção de histórias para crianças a partir dos 3 anos. O Rei que ficou cego, encenado num cenário gigante repleto de surpresas cênicas, acontece também aos sábados e domingos, 17h.
Muito se diz que contar histórias com outros recursos – além do livro – não serve como incentivo à leitura. Fica “apenas” no segmento da pura e simples diversão. Ao ver pais e filhos juntos lendo os livros e procurando viver as histórias também nos “tapetes”, fica claro que foi daquele universo de letras, frases, parágrafos, capítulos, enredos que brotaram as linhas que teceram tanta beleza. Imagino que o grupo carioca faz um trabalho que, despido da formalidade didática, deixa no visitante a sensação de que o livro também é uma delícia. Mas esta é uma longa discussão que não cabe na mala deste texto.
P.S.1. Para visitar a exposição e assistir as histórias é necessário descalçar os sapatos. Portanto, meias confortáveis são recomendadas. Como o visitante deve ficar agachado e/ou sentado para vivenciar as histórias, em nome do conforto, calças e bermudas também são bem vindas.
P.S.2. Na segunda foto, da esquerda para a direita, Andrea, Helena, Rosana, Warley e Eu. Ao fundo, o incrível cenário da história O Rei que ficou cego. Na última foto, detalhe do livro de pano El Misterio de las islas de Pachacamac, feito por artesão peruanos. Este e outros títulos estão à venda no local.
Um comentário:
gente linda que rói com carinho! vocês são incfríveis...
que espaço bacana este aqui!
este espaço é mais do que recomendado, é necessário ser roído por todos. um abraço descalço, cadu
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