Hoje eu tomei ares de passarinho. Ganhei uns anos pra trás. Virei menino e desaprendi. Inocência. Independência. Infância. Hoje eu mergulhei feito borboleta no ar. Sem medo de me afogar. Arrepio de quem escuta as cores no quebrar das ondas do mar. É que hoje, na livraria, sentado no chão feito criança, passei a tarde na companhia dos livros de Manoel de Barros. Tantos. Que tenho em casa. Que sei de cor. Que guardo no desejo de quem sabe, um dia. E aí, fiquei assim: bobo, tonto, livre. Feliz. Obrigado, Poeta.
P.S.1. O título deste post é de autoria de Manoel de Barros e foi compilado do Livro das Ignorãças (sic).
P.S.2. Na imagem acima uma brincadeira com a caricatura do Poeta Manoel de Barros feita por Ziraldo no livro O Fazedor de Amanhecer e eu, ali, pequenininho, traço querido do amigo Ivan Zigg.
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