Éramos nove os presentes naquele auditório preparado para receber cerca de 400 pessoas. Éramos nove incluindo o palestrante, o produtor e a generosa moça da copa. O silêncio entre as certeiras palavras do professor / escritor Bartolomeu Campos de Queirós me deixou inquieta nesta tarde de terça, 27 de março. As palavras, os silêncios, deveriam atingir em cheio os dinossauros surdos, cegos que conduzem a passos lentos e pesados a nossa "educação". Para onde? Bem... a resposta talvez vocês possam intuir pelo vazio do auditório na foto abaixo, onde o genial e dulcíssimo escritor, premiado no Brasil e no exterior, proferiu uma palestra sobre a importância da literatura na sala de aula como mola da fantasia, por sua vez, matriz da transformação do homem. "Todo real é uma fantasia que ganha corpo". "Cultivando a fantasia na escola, a criança passa a não ter medo do que pensa. Descobre que tem o que dizer". Sem fantasia, não há criação. Recriação. Recreação. Reação. Bem, perdoem a brincadeira com a palavra... na verdade este é um recurso em nosso autor / palestrante é mister. Brincar com as palavras é a arte maior deste mineiro de Papagaio que nos encantou nesta tarde. Que nos emocionou ao falar sobre a força da arte educação na formação de pessoas sensíveis. Que nos mostrou que o ato de ler é superior ao de escrever. E que a LITERATURA se dá no encontro do texto com a visão de mundo do leitor. E daí nasce a fantasia. Enfim, é o bom texto que dá voz ao leitor. Querido Bartolomeu, foi uma tarde inesquecível. Que seu texto, que sua palavra, encontre leitores sedentos de fantasia. Até o próximo encontro.
Ah, não poderia deixar de convidá-los a, munidos um bom dicionário, pesquisarem os termos SALA e AULA para depois descobrirem o real e esquecido verdadeiro sentido de uma SALA DE AULA. Para saber mais sobre este escritor e sua maravilhosa produção literária, visite o seu SITE.
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