Pessoal, hoje o negócio tá sortido paraquem gosta de Literatura Infantil e mora em Sampa. AGORA, está acontecendo o ançamento do livro CARMELA CARAMELO, na LIVRARIA CORTEZ, com a presença dos queridos autores CRISTIANE ROGÉRIO e ANDRÉ NEVES. Rola até as 14h... corre lá que ainda dá tempo.
Desde as 10h (e até as 16h), no Museu da Casa Brasileira, acontece a festa de 20 ANOS da COMPANHIA DAS LETRINHAS, com a presença de vários autores e ilustradores. Eu destaco o lançamento do livro A BRUXINHA E O DRAGÃO, do querido JEAN-CLAUDE R. ALPHEN - que vai acontecer no meio da super programação.
A tarde fica por conta do lançamento do ZUM ZUM ZUM DAS LETRAS, da querida SILVANA TAVANO, na Livraria da Vila da Fradique Coutinho (das 15h até as 18h).
Todos os eventos contam com as presenças dos autores e oferecem contações de histórias.
Bem, se nós do Roedores de Livros estivéssemos em SAMPA, iríamos aos três. Veja aí se você não perde as festas, heim?! Hakuna Matata!!!
sábado, 19 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
Seis anos de Roedores de Livros
Sábado passado comemoramos SEIS ANOS de atividades do projeto ROEDORES DE LIVROS. Ana Paula passou a véspera preparando o bolo coberto com estrelas e bolinhas coloridas e recheado de delícias, tão saborosas quanto esses tantos encontros para contar histórias para as crianças que acontecem desde 2006.
Para comemorar, Ana escolheu 6 (seis) contos clássicos do livro VOLTA AO MUNDO EM 52 HISTÓRIAS (Neil Philip, com ilustrações de Nilesh Mistry, tradução de Hildegard Feist, Cia das Letrinhas): A Pobretona que virou Rainha; Por que o mar tanto chora; Mentira; Chapeuzinho Vermelho; Baba Yaga e João e o Pé de Feijão. Para quem acha que algumas histórias são batidas e não interesam às crianças, precisa ver como elas seguem fortes e conquistando a atenção delas. Por isso são clássicos, não é mesmo?Depois de tantas histórias, a turma estava num frisson danado quando descobriram - ao sair da sala de leitura - que estávamos em festa. Reunimos a garotada que apareceu para um registro bem risonho e colorido.
Apagamos as luzes, acendemos as velas, cantamos os parabéns e confraternizamos juntos com nossos pequenos amigos-leitores.
Ao final, todo mundo soprou a vela. Mas a chama que acendemos há seis anos, continua acesa, mantendo nossa paixão pela leitura e o desejo de espalhar a semente da leitura no coração dessas crianças. Esse é o principal motivo pelo qual Ana Paula, Célio, eu e Edna saímos de casa nas manhãs de sábado para compartilhar a vida, os livros e a literatura com tantagente bacana. Que venham outros tantos anos. Parabéns e obrigado também a todos os que nos ajudaram e ajudam a manter essa ideia acesa. Hakuna Matata!!!
sexta-feira, 27 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
Opa, mas e a sopa?
Ontem, 02 de abril, foi o dia de celebrar a Literatura Infantil em todo o planeta. Escolheram essa data por que foi nesse dia que nasceu Hans Christian Andersen, o criador de histórias inesquecíveis como O Firme Soldadinho de Chumbo, O Patinho Feio e Os Sapatos Vermelhos (usando aqui os títulos do maravilhoso livro CONTOS DE HANS CHISTIAN ANDERSEN, traduzidos do dinamarquês por Silva Duarte, Paulinas). A minha história favorita desse autor chama-se A Menininha dos Fósforos. E a preferida de Maria Amália Camargo é A Princesa e a Ervilha.
Digo isso porque ontem o querido carteiro que nos atende com simpatia e presteza deixou um envelope pardo bem recheado com o novo livro da nossa talentosa amiga de ofícios (blogs e literatura infantil) intitulado A ERVILHA QUE NÃO ERA TORTA... mas deixou uma princesa assim (Maria Amália Camargo, il. Ionit Zilberman, Caramelo). O livro é uma releitura da clássica aventura do escritor dinamarquês e uma delícia para quem gosta de uma ótima história.
A história oficial você já sabe: uma princesa bate à porta de um reino vizinho numa noite chuvosa e, para confirmar a origem real da visitante - visto que o príncipe andava à procura de uma esposa -, a rainha coloca uma ervilha sob vinte colchões, cobertos com mais vinte edredons, no estrado da cama onde a princesa passará o resto da noite. Só uma princesa de verdade perceberia o incômodo causado pela ervilha.
O novo texto é divertido, cheio de frases bem sacadas, brincando com a língua portuguesa (forte identidade no trabalho de Maria Amália) e com rimas aqui e ali, embora escrito em prosa. Ótimo para ser lido em voz alta. A autora mudou aqui e ali o caminho natural da história, mas eu não vou estragar as surpresas.
O projeto gráfico também é uma boa surpresa. Aqui e acolá muda-se a fonte para destacar uma ou outra brincadeira no texto. A história - que num tratamento mais simples poderia repousar em 24 páginas - ganhou 32 páginas, capa dura e as ilustrações que eu A-D-O-R-O da Ionit, em que ela capricha nas colagens, nos tecidos, buscando sempre um ângulo original. E imagine o desafio de ilustrar uma história que já ganhou cores e formas no mundo inteiro? Pois ela conseguiu dar originalidade e um novo sabor visual para a história. Destaco a capa (veja com o livro todo aberto), a ilustração em que aparece o rosto da princesa refletido na água da chuva e a que ela está descendo da pilha de colchões.
Enfim, um livro para ser lido em todos os momentos, inclusive numa noite de chuva (como a que está caindo torrencialmente agora, em Brasília), deitado numa cama quentinha. Opa, mas e a sopa? Fica pra depois da leitura!!! Hakuna Matata!!!
Digo isso porque ontem o querido carteiro que nos atende com simpatia e presteza deixou um envelope pardo bem recheado com o novo livro da nossa talentosa amiga de ofícios (blogs e literatura infantil) intitulado A ERVILHA QUE NÃO ERA TORTA... mas deixou uma princesa assim (Maria Amália Camargo, il. Ionit Zilberman, Caramelo). O livro é uma releitura da clássica aventura do escritor dinamarquês e uma delícia para quem gosta de uma ótima história.
A história oficial você já sabe: uma princesa bate à porta de um reino vizinho numa noite chuvosa e, para confirmar a origem real da visitante - visto que o príncipe andava à procura de uma esposa -, a rainha coloca uma ervilha sob vinte colchões, cobertos com mais vinte edredons, no estrado da cama onde a princesa passará o resto da noite. Só uma princesa de verdade perceberia o incômodo causado pela ervilha.
O novo texto é divertido, cheio de frases bem sacadas, brincando com a língua portuguesa (forte identidade no trabalho de Maria Amália) e com rimas aqui e ali, embora escrito em prosa. Ótimo para ser lido em voz alta. A autora mudou aqui e ali o caminho natural da história, mas eu não vou estragar as surpresas.
O projeto gráfico também é uma boa surpresa. Aqui e acolá muda-se a fonte para destacar uma ou outra brincadeira no texto. A história - que num tratamento mais simples poderia repousar em 24 páginas - ganhou 32 páginas, capa dura e as ilustrações que eu A-D-O-R-O da Ionit, em que ela capricha nas colagens, nos tecidos, buscando sempre um ângulo original. E imagine o desafio de ilustrar uma história que já ganhou cores e formas no mundo inteiro? Pois ela conseguiu dar originalidade e um novo sabor visual para a história. Destaco a capa (veja com o livro todo aberto), a ilustração em que aparece o rosto da princesa refletido na água da chuva e a que ela está descendo da pilha de colchões.
Enfim, um livro para ser lido em todos os momentos, inclusive numa noite de chuva (como a que está caindo torrencialmente agora, em Brasília), deitado numa cama quentinha. Opa, mas e a sopa? Fica pra depois da leitura!!! Hakuna Matata!!!
Um Ogro - da Rússia - na Bibliotoca.
No dia 17 de março, a Bibliotoca abriu para mais uma manhã de sábado repleta de histórias. Entre as escolhidas, E ALGO ACONTECEU NAQUELE DIA (Jonas Ribeiro, il. Lúcia Brandão, Editora do Brasil) e LUA CHEIA (Antine Guilloppe, Salamandra). A primeira mexeu com a cuca da turminha que debateu sobre o que fazer com uma nota de cinquenta reais encontrada no pátio da escola. A segunda, mexeu com os sentidos pois as ilustrações recortadas no papel oscilando entre o preto e o branco são, de fato, incríveis!!! Mas a terceira leitura também foi incrível: O OGRO DA RÚSSIA (Victor Hugo, il Sacha Poliakova, Cia das Letrinhas).
O livro, gigante para os padrões, é um convite para qualquer leitor mais curioso e a partir da Mediação feita por Ana Paula, as crianças foram se chegando, comentando, se envolvendo com a narrativa e com as ilustrações maravilhosas de Sacha Poliakova, remetendo a um teatro de bonecos, e inserindos sempre elementos surpresa para a nossa degustação literária.
No clímax da história, desespero total: um se afastou do livro, o outro, pôs a mão na cabeça, outro ainda, paralisou com o fato... mas ainda tinha mais a acontecer... até o fim da história. Mas, numa boa mediação, a história não termina no fim. A gente sempre busca uma conversa, um tempero a mais para deixar tudo com mais sabor. A conversa então seguiu para os detalhes da história, escrita no século XIX, e o seu autor, Victor Hugo. As crianças curtiram saber que ele foi o criador de O Corcunda de Notre Dame, por exemplo. Enfim, um livro cheio de emoções. E assim foi aquela nossa manhã de sábado! Hakuna Matata!!!
O livro, gigante para os padrões, é um convite para qualquer leitor mais curioso e a partir da Mediação feita por Ana Paula, as crianças foram se chegando, comentando, se envolvendo com a narrativa e com as ilustrações maravilhosas de Sacha Poliakova, remetendo a um teatro de bonecos, e inserindos sempre elementos surpresa para a nossa degustação literária.
No clímax da história, desespero total: um se afastou do livro, o outro, pôs a mão na cabeça, outro ainda, paralisou com o fato... mas ainda tinha mais a acontecer... até o fim da história. Mas, numa boa mediação, a história não termina no fim. A gente sempre busca uma conversa, um tempero a mais para deixar tudo com mais sabor. A conversa então seguiu para os detalhes da história, escrita no século XIX, e o seu autor, Victor Hugo. As crianças curtiram saber que ele foi o criador de O Corcunda de Notre Dame, por exemplo. Enfim, um livro cheio de emoções. E assim foi aquela nossa manhã de sábado! Hakuna Matata!!!
domingo, 18 de março de 2012
Trailer QUEM SE IMPORTA
Compartilhando o trailer de um filme sobre gente que ajuda a fazer a diferença no mundo ao seu redor.
Copiado do original, postado no Vimeo: "QUEM SE IMPORTA é um documentário longa metragem sobre empreendedores sociais no Brasil e ao redor do mundo. Pessoas brilhantes, que criaram, cada qual, uma organização inovadora capaz de não só mudar a sociedade ao seu redor, mas também causar impacto social suficiente para que estas idéias possam virar políticas públicas aplicadas em várias partes do mundo. Um filme que, através de cada um de seus personagens, vasculha o mundo atrás de pessoas magníficas que oferecem simples soluções para as mais graves questões que nos afetam profundamente".
Trailer QUEM SE IMPORTA from Mamo Filmes on Vimeo.
Copiado do original, postado no Vimeo: "QUEM SE IMPORTA é um documentário longa metragem sobre empreendedores sociais no Brasil e ao redor do mundo. Pessoas brilhantes, que criaram, cada qual, uma organização inovadora capaz de não só mudar a sociedade ao seu redor, mas também causar impacto social suficiente para que estas idéias possam virar políticas públicas aplicadas em várias partes do mundo. Um filme que, através de cada um de seus personagens, vasculha o mundo atrás de pessoas magníficas que oferecem simples soluções para as mais graves questões que nos afetam profundamente".
sexta-feira, 16 de março de 2012
Três Marias e as portas abertas
A pequena Maria Júlia e sua mãe, Juliana Maria, já estavam à porta da Bibliotoca quando eu e Ana Paula desembarcamos por lá as 9h da manhã do último sábado, 10 de março. Em maio de 2006 era só a Juliana Maria quem nos acompanhava no primeiro dia do Roedores de Livros. Depois de uma pausa para "upgrade" agora ela nos visita com a Maria Júlia "Espoleta".
E foi na companhia das duas que a gente deu início às atividades do projeto em 2012. Enquanto as crianças iam descobrindo as portas abertas, Ana Paula comandava a faxina. Mais ela do que eu, organizávamos o espaço: uma caixa cheia de livros pra lá, outra pra cá, um tapete esticado bem ali, a poeira daqui finalmente encontrando a lixeira... enfim, preparamos o espaço e o espírito para mais um ano repleto de histórias.
Vez em quando dava para esticar as costas, o pescoço e o olhar para ver as Marias recebendo a criançada sobre nosso tapete vermelho. Aí foi que se deu o clique acima. Juliana Maria, envolvendo a turma na leitura do Maria vai com as outras (Silvia Orthof, Ática), enquanto a Maria Júlia resolveu que iria aonde desejasse seu pé. Três Marias dando o pontapé inicial.
Amanhã tem mais. Sejam bem-vindas, as Marias. Sejam bem-vindos, os Josés. Sejam bem-vindos, todos!!! Esperamos vocês de portas abertas!!! Hakuna Matata!!!
E foi na companhia das duas que a gente deu início às atividades do projeto em 2012. Enquanto as crianças iam descobrindo as portas abertas, Ana Paula comandava a faxina. Mais ela do que eu, organizávamos o espaço: uma caixa cheia de livros pra lá, outra pra cá, um tapete esticado bem ali, a poeira daqui finalmente encontrando a lixeira... enfim, preparamos o espaço e o espírito para mais um ano repleto de histórias.
Vez em quando dava para esticar as costas, o pescoço e o olhar para ver as Marias recebendo a criançada sobre nosso tapete vermelho. Aí foi que se deu o clique acima. Juliana Maria, envolvendo a turma na leitura do Maria vai com as outras (Silvia Orthof, Ática), enquanto a Maria Júlia resolveu que iria aonde desejasse seu pé. Três Marias dando o pontapé inicial.
Amanhã tem mais. Sejam bem-vindas, as Marias. Sejam bem-vindos, os Josés. Sejam bem-vindos, todos!!! Esperamos vocês de portas abertas!!! Hakuna Matata!!!
domingo, 11 de março de 2012
Difícil é manter o segredo guardado...
Um dos encontros mais bacanas que eu vi, no Salão FNLIJ do Livro Infantil e Juvenil do ano passado, aconteceu fora da "programação oficial". Eu passeava pelos corredores quando vi os queridos e talentoso Leo Cunha e Salmo Dansa reunidos com a Irmã Maria Alexandre de Oliveira, no stand da editora Paulinas. Em torno deles, repousando ali na mesa, originais absurdamente belos de Salmo Dansa, que, na hora, fisgaram o meu olhar curioso de menino.
Na conversa descontraída, fechavam os acertos finais sobre a publicação do livro NUM MUNDO PERFEITO. Como diriam muitos, o livro foi criado "às avessas", pois o texto veio depois que Leo Cunha, em 2009, se desmanchou em poesia ao ver as pranchas do Salmo - feitas originalmente para um projeto que desandou (ainda bem).
Naquele tempo (junho de 2011) não se falava de cinema (para quem ainda não sabe, é outra das paixões do Leo Cunha), Oscar, Hugo Cabret, Georges Méliès, mas lembro que a nossa conversa (sim, eu já estava ali mergulhado nas pranchas e na conversa do grupo) passeou pelas referências claras aos trabalhos do artista francês (no Viagem à Lua) e de Antoine de Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe) nas ilustrações em preto e branco de Salmo.
Na excitação do momento, o jornalista que habita em mim falou mais alto. Saquei a câmera e pedi autorização para o clique acima, prometendo o mais difícil: só falaria do encontro e apresentaria a foto quando o livro fosse publicado. Antes tudo seria um segredo guardado a quatro chaves.
Ontem, Leo Cunha publicou a imagem da capa do livro, convidando a todos para o lançamento no Salão FNLIJ de 2012, em 28 de abril próximo. Ufa!!! Consegui cumprir a promessa.
Agora só preciso administrar os outros cento e sete segredos acercada Literatura Infantil e Juvenil que ora pesco com o olhar curioso, ora chegam por aqui sem avisar. Mas fiquem tranquilos. Só conto com a devida autorização!!! Hakuna Matata!!!
P.S. Não posso adiantar nada sobre o texto, pois não li o livro ainda. Esse post é mais para falar sobre o inusitado da criação, da beleza e da energia em torno do livro, tão latentes naquele encontro. Mas se eu fosse vocês, já reservava um exemplar para o próximo passeio à livraria pois - além das ilustras geniais do Salmo - a Paulinas tem caprichado em seus projetos gráficos e o Leo anda afiado com suas escrivinhaturas (vide os mais recentes Castelos, Princesas e Babás (Dimensão) e Ninguém me Entende Nessa Casa (FTD)).
Na conversa descontraída, fechavam os acertos finais sobre a publicação do livro NUM MUNDO PERFEITO. Como diriam muitos, o livro foi criado "às avessas", pois o texto veio depois que Leo Cunha, em 2009, se desmanchou em poesia ao ver as pranchas do Salmo - feitas originalmente para um projeto que desandou (ainda bem).
Naquele tempo (junho de 2011) não se falava de cinema (para quem ainda não sabe, é outra das paixões do Leo Cunha), Oscar, Hugo Cabret, Georges Méliès, mas lembro que a nossa conversa (sim, eu já estava ali mergulhado nas pranchas e na conversa do grupo) passeou pelas referências claras aos trabalhos do artista francês (no Viagem à Lua) e de Antoine de Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe) nas ilustrações em preto e branco de Salmo.
Na excitação do momento, o jornalista que habita em mim falou mais alto. Saquei a câmera e pedi autorização para o clique acima, prometendo o mais difícil: só falaria do encontro e apresentaria a foto quando o livro fosse publicado. Antes tudo seria um segredo guardado a quatro chaves.
Ontem, Leo Cunha publicou a imagem da capa do livro, convidando a todos para o lançamento no Salão FNLIJ de 2012, em 28 de abril próximo. Ufa!!! Consegui cumprir a promessa.
Agora só preciso administrar os outros cento e sete segredos acercada Literatura Infantil e Juvenil que ora pesco com o olhar curioso, ora chegam por aqui sem avisar. Mas fiquem tranquilos. Só conto com a devida autorização!!! Hakuna Matata!!!
P.S. Não posso adiantar nada sobre o texto, pois não li o livro ainda. Esse post é mais para falar sobre o inusitado da criação, da beleza e da energia em torno do livro, tão latentes naquele encontro. Mas se eu fosse vocês, já reservava um exemplar para o próximo passeio à livraria pois - além das ilustras geniais do Salmo - a Paulinas tem caprichado em seus projetos gráficos e o Leo anda afiado com suas escrivinhaturas (vide os mais recentes Castelos, Princesas e Babás (Dimensão) e Ninguém me Entende Nessa Casa (FTD)).
quarta-feira, 7 de março de 2012
Roedores de Livros - Ano VII
Esse foi o último registro do Roedores de Livros em 2011. Era o mês de dezembro e a casa estava do jeito que a gente gosta: cheia de crianças. Fechamos o ciclo de seis anos de atividades. Pois bem, colocamos a bateria da máquina fotográfica para carregar e escolhemos os livros para a primeira mediação de leitura. Embora ainda faltem dois dias para o reencontro, os tambores já rufam aqui em casa. É que no sábado que vem, retomamos as atividades do projeto. Um novo ciclo, novas histórias, novos desafios e, é claro, novas alegrias. Viva a leitura!!! Hatuna Matata!!!
terça-feira, 6 de março de 2012
Para quem gosta de mergulhar na história...
Quando eu era pequeno morei às margens dos rios Parnaíba e São Francisco. Morria de medo daquelas águas. Papai e mamãe iam sempre ali nos finais de semana, com os amigos e seus filhos que pescavam e brincavam. Eu, no máximo, banhava os pés e sentava o bumbum num plano seguro. Lembro que vez em quando meus pais conduziam-me pela superfície do rio montado numa bóia de câmara de ar de pneu. O coração batia forte, mas eu estava seguro nos braços do papai ou da mamãe. Mas faltava a coragem para mergulhar sozinho. Mas aos poucos, com a ajuda deles dava um ou outro mergulho, ficava um tempo sob a água prendendo a respiração e sentindo a água me abraçando por inteiro. E foi assim que o medo foi embora e fiquei mais e mais amigo do Parnaíba e do São Francisco.
Mas você, querido leitor, pode estar pensando:
- Mas esse blog não é sobre livros? Cadê a literatura?
Então vamos a ela.
Acho que com literatura também é assim. A gente começa meio sem saber o que fazer, põe um pé na água fria, bóia um pouco nas primeiras leituras e descobre como é bom mesmo quando começa a mergulhar nas páginas mais e mais fundo.
Quando a gente tem a ajuda de um mediador de leitura, tudo fica mais fácil. Ele pode escolher um bom livro, nos levar por suas margens, encontrar os caminhos mais seguros, onde ainda é possível "dar pé" e, por fim, perceber quando estamos prontos a nadar sozinhos por suas páginas.
Alguns livros são assim. Vão muito, mas MUITO além da superfície. Não são rasos. Apenas parecem rasos. Assim é QUERO MEU CHAPÉU DE VOLTA, do canadense JON KLASSEN, traduzido por Mônica Stahel e publicado pela WMF Martins Fontes. Repleto de frases curtas, diretas, que dialogam de forma absurdamente rica com as belíssimas ilustrações, o livro conta a história de um urso educado e extremamente gentil em busca do seu chapéu perdido. Não posso dizer mais. Mergulhem sem medo. Banhem-se nessa que, para mim, foi uma das melhores leituras do ano. Para crianças de todas as idades. Hakuna Matata!!!
Mas você, querido leitor, pode estar pensando:
- Mas esse blog não é sobre livros? Cadê a literatura?
Então vamos a ela.
Acho que com literatura também é assim. A gente começa meio sem saber o que fazer, põe um pé na água fria, bóia um pouco nas primeiras leituras e descobre como é bom mesmo quando começa a mergulhar nas páginas mais e mais fundo.
Quando a gente tem a ajuda de um mediador de leitura, tudo fica mais fácil. Ele pode escolher um bom livro, nos levar por suas margens, encontrar os caminhos mais seguros, onde ainda é possível "dar pé" e, por fim, perceber quando estamos prontos a nadar sozinhos por suas páginas.
Alguns livros são assim. Vão muito, mas MUITO além da superfície. Não são rasos. Apenas parecem rasos. Assim é QUERO MEU CHAPÉU DE VOLTA, do canadense JON KLASSEN, traduzido por Mônica Stahel e publicado pela WMF Martins Fontes. Repleto de frases curtas, diretas, que dialogam de forma absurdamente rica com as belíssimas ilustrações, o livro conta a história de um urso educado e extremamente gentil em busca do seu chapéu perdido. Não posso dizer mais. Mergulhem sem medo. Banhem-se nessa que, para mim, foi uma das melhores leituras do ano. Para crianças de todas as idades. Hakuna Matata!!!
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