Gente, a discussão em torno do "fim do livro" ganhou uma reportagem com profundidade na revista ÉPOCA NEGÓCIOS de março (nas bancas). Vale a pena comprar a revista e mergulhar na matéria ESCRITO EM BITs do repórter Carlos Rydlewski. No link anterior há um trecho da longa reportagem e abaixo, copio um aperitivo para os mais curiosos. Então, passem na banca mais próxima e leiam o que Jeff Bezos, Roberto Irineu Marinho, Paulo Coelho, Roberto Civita, Luiz Schwarcz, Otavio Frias Filho e Ruy Mesquita entre outros têm a dizer sobre o assunto.
"Estamos no ano 2050, na metade do século 21. Com surpresa, um grupo de crianças numa escola escuta o seguinte relato. No passado, descreve o professor,os homens usavam extensas porções de terra para plantar florestas. Após sete anos – mas esse prazo poderia ser três ou quatro vezes maior –, a mata nesses locais eraderrubada e suas toras, transportadas por centenas de caminhões até grandes usinas. Ali, produzia-se um artigo chamado papel. Disposto em bobinas, esse produto atravessava o mundo em porões de navios. A viagem só terminava em amplos parques gráficos, onde, embebido em toneladas de tinta, era usado para a produção de jornais, revistas e livros. Essas publicações também passeavam bastante. Impressas, embarcavam em aviões, caminhões, peruas, bicicletas ou mesmo em sacolas até a porta da casa dos consumidores. E um detalhe: no caso dos jornais, toda essa imensa engrenagem era movida para a divulgação de notícias do dia anterior. Era como continuar a erguer um palácio, mesmo enquanto o rei era deposto. No dia seguinte, tudo recomeçava."
Curioso(a)? Leia na revista o conteúdo integral. Hatuna Matata.
quarta-feira, 24 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
O que fazer para tornar seus alunos leitores?
Pessoal, esse post não tem fotos para não correr o risco de maquiar a força do texto que Bia Hetzel publicou ontem à noite no blog da editora Manati. Bia é sinônimo de inteligência no meio literário. Inteligência que transborda no texto ao qual este post faz referência, em que ela "responde" a pergunta: - O QUE FAZER PARA TORNAR SEUS ALUNOS LEITORES?
Nós assinamos embaixo. Valeu, Bia!!!!!!!!!
"Leitura é um vício. Um ótimo vício. Professor tem que usar a tática do traficante: dar amostra grátis; contar o "barato" que a leitura provoca nele e nos outros; mostrar que a pessoa que lê ganha carteirinha de uma tribo irada, que se enturma com uma galera da hora..."
CLIQUE AQUI e leia o texto na íntegra!
Nós assinamos embaixo. Valeu, Bia!!!!!!!!!
"Leitura é um vício. Um ótimo vício. Professor tem que usar a tática do traficante: dar amostra grátis; contar o "barato" que a leitura provoca nele e nos outros; mostrar que a pessoa que lê ganha carteirinha de uma tribo irada, que se enturma com uma galera da hora..."
CLIQUE AQUI e leia o texto na íntegra!
quinta-feira, 11 de março de 2010
Começa a 2ª FLIPIRI (Festa Literária de Pirenópolis - GO)
Aqui no Roedores de Livros, malas prontas para Pirenópolis (GO). Começa hoje à noite, no belíssimo centro histórico da cidade goiana, a segunda edição da FLIPIRI - FESTA LITERÁRIA DE PIRENÓPOLIS.
A programação conta com a participação de três nomes importantes da literatura "adulta" e "infantil": O escritor e ilustrador ANDRÉ NEVES e os escritores IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO e MOACYR SCLIAR, vencedores do Prêmio Jabuti de Melhor Livro do Ano categoria Ficção de 2008 e 2009, respectivamente, por O MENINO QUE VENDIA PALAVRAS e MANUAL DA PAIXÃO SOLITÁRIA.
A festa também contará com a presença de escritores brasilienses filiados à CASA DE AUTORES e a programação - entre outras atividades - incluirá visitas às escolas da cidade - inclusive na área rural -, palestras, encontros poéticos, contação de histórias para crianças.
A festa tem tudo para se firmar como uma das mais importantes na região, visto que, a exemplo de Ouro Preto (MG) e Paraty (RJ) - onde os festivais literários são um sucesso - a cidade tem um apelo turístico onde um dos destaques é a arquitetura barroca, feita em adobe. A cidade, tombada como patrimônio histórico, também é cercada de belas cachoeiras.
O Roedores de Livros estará presente durante toda a FLIPIRI e aos poucos postaremos aqui as acontecências. CLIQUE AQUI, AQUI, AQUI e AQUI para ver a nossa cobertura da 1ª FLIPIRI.
Para saber mais sobre a festa desse ano - inclusive a sua programação detalhada - CLIQUE AQUI e leia reportagem da jornalista NAHIMA MACIEL para o jornal CORREIO BRAZILIENSE publicada nessa quinta, 11 de março.
A programação conta com a participação de três nomes importantes da literatura "adulta" e "infantil": O escritor e ilustrador ANDRÉ NEVES e os escritores IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO e MOACYR SCLIAR, vencedores do Prêmio Jabuti de Melhor Livro do Ano categoria Ficção de 2008 e 2009, respectivamente, por O MENINO QUE VENDIA PALAVRAS e MANUAL DA PAIXÃO SOLITÁRIA.
A festa também contará com a presença de escritores brasilienses filiados à CASA DE AUTORES e a programação - entre outras atividades - incluirá visitas às escolas da cidade - inclusive na área rural -, palestras, encontros poéticos, contação de histórias para crianças.
A festa tem tudo para se firmar como uma das mais importantes na região, visto que, a exemplo de Ouro Preto (MG) e Paraty (RJ) - onde os festivais literários são um sucesso - a cidade tem um apelo turístico onde um dos destaques é a arquitetura barroca, feita em adobe. A cidade, tombada como patrimônio histórico, também é cercada de belas cachoeiras.
O Roedores de Livros estará presente durante toda a FLIPIRI e aos poucos postaremos aqui as acontecências. CLIQUE AQUI, AQUI, AQUI e AQUI para ver a nossa cobertura da 1ª FLIPIRI.
Para saber mais sobre a festa desse ano - inclusive a sua programação detalhada - CLIQUE AQUI e leia reportagem da jornalista NAHIMA MACIEL para o jornal CORREIO BRAZILIENSE publicada nessa quinta, 11 de março.
terça-feira, 9 de março de 2010
Ler é a maior diversão!!!
No último sábado, 06/03, duas visitas surpreenderam os Roedores de Livros. O casal Berenice e Eliton (irmão da Edna) chegaram de uma longa viagem de férias que começou lá pelo sul do país, parou em Brasília para um "oi" e pousará em Fortaleza daqui a alguns dias. Como bons nordestinos, o casal levará na bagagem as boas novas do projeto e o delicioso café com cuscuz e tapioca da "Praça de Alimentação" do Shopping Popular da Ceilândia. De mansinho, os dois foram se acomodando ao redor da criançada que foi chegando aos poucos - mas foi chegando até fazer o maior quórum desse reinício de atividades: 12 crianças. 14 com o casal. Bem, pra falar a verdade uns 20 se considerarmos nós - crianças também - e os pais e avós que apareciam rapidinho, mas sempre arrumavam tempo para ouvir uma ou outra história.
Antes das histórias ganharem vida e como já não cabia todo mundo na Sala de Leitura o melhor a fazer foi estender o tapete vermelho na recepção, distribuir as almofadas e relembrar com a turma as 10 normas que construímos juntos:
1 - Cuidar bem dos livros (evitar amassar as folhas, não riscar, fazer a leitura sempre com as mãos limpas, enfim, zelar para que o livro permaneça saudável para o próximo leitor). "Não machucar o livro, não é, tia?" - Diria uma criança. É, é isso mesmo!
2 - Não gritar, correr ou discutir com os colegas;
3 - Não trazer comida e bebida para o ambiente de leitura;
4 - Ir ao banheiro e tomar água somente na hora do "intervalo" - exceto em casos "emergenciais";
5 - Calçados não combinam com os tapetes. Então, de preferência deixe-os sempre nas caixas;
6 - Pezinhos e meias limpos - nada de chulé!!!
7 - Nada de soltar PUM!
8 - Uma almofada pra cada um (ops, rimou com a norma 7);
9 - Atenção para ouvir as histórias = Não conversar durante a mediação da leitura;
10 - Ler muitos livros!!!
Naquela manhã, a mediação foi muito bacana. Escolhemos os livros O RATINHO, O MORANGO VERMELHO MADURO E O GRANDE URSO ESFOMEADO (Audrey Wood e Don Wood, Brinque Book), MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA (Ana Maria Machado, com ilustrações de Claudius, Ática), RAPOSA (Margaret Wild, com ilustrações de Ron Brooks, Brinque Book) e EM CIMA & EMBAIXO (Janet Stevens, Ática). As crianças se envolveram em todas as histórias. Foram leituras extremamente prazerosas. A nova toca está ganhando seus moradores e está se moldando bem às novas necessidades.
Mais uma vez saímos de lá com a "norma 11" estampada no sorriso: LER É A MAIOR DIVERSÃO!!!
Antes das histórias ganharem vida e como já não cabia todo mundo na Sala de Leitura o melhor a fazer foi estender o tapete vermelho na recepção, distribuir as almofadas e relembrar com a turma as 10 normas que construímos juntos:
1 - Cuidar bem dos livros (evitar amassar as folhas, não riscar, fazer a leitura sempre com as mãos limpas, enfim, zelar para que o livro permaneça saudável para o próximo leitor). "Não machucar o livro, não é, tia?" - Diria uma criança. É, é isso mesmo!
2 - Não gritar, correr ou discutir com os colegas;
3 - Não trazer comida e bebida para o ambiente de leitura;
4 - Ir ao banheiro e tomar água somente na hora do "intervalo" - exceto em casos "emergenciais";
5 - Calçados não combinam com os tapetes. Então, de preferência deixe-os sempre nas caixas;
6 - Pezinhos e meias limpos - nada de chulé!!!
7 - Nada de soltar PUM!
8 - Uma almofada pra cada um (ops, rimou com a norma 7);
9 - Atenção para ouvir as histórias = Não conversar durante a mediação da leitura;
10 - Ler muitos livros!!!
Naquela manhã, a mediação foi muito bacana. Escolhemos os livros O RATINHO, O MORANGO VERMELHO MADURO E O GRANDE URSO ESFOMEADO (Audrey Wood e Don Wood, Brinque Book), MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA (Ana Maria Machado, com ilustrações de Claudius, Ática), RAPOSA (Margaret Wild, com ilustrações de Ron Brooks, Brinque Book) e EM CIMA & EMBAIXO (Janet Stevens, Ática). As crianças se envolveram em todas as histórias. Foram leituras extremamente prazerosas. A nova toca está ganhando seus moradores e está se moldando bem às novas necessidades.
Mais uma vez saímos de lá com a "norma 11" estampada no sorriso: LER É A MAIOR DIVERSÃO!!!
segunda-feira, 8 de março de 2010
Sobre amigos, livros e obras de arte.
Durante anos, o prazer em visitar uma grande livraria aqui em Brasília ia muito além de degustar os lançamentos e convidar um ou outro livro para um café ali mesmo na loja. Conquistamos bons amigos entre os frequentadores. Mas, principalmente, descobrimos amigos entre os funcionários. A turma da seção infantil de anos atrás passou pela seção de artes, de dicionários e tantas outras até ir para a seção "fora da loja" no final do ano. A vida foi boa para eles ali, mas o horizonte se mostrou ainda melhor para suas cucas criativas e sonhadoras.
Em janeiro os dois viajaram para umas férias que imagino terem sido incríveis. Passamos muito tempo sem nos encontrarmos. Dias desses eu não os encontrei novamente. Embora eles tenham vindo até em casa - sem avisar! Eu estava fora, acompanhando mais um evento em torno do livro e Ana Paula num compromisso de família. Ao retornar encontramos um presente especial sobre a cama. Não podia ser diferente: um livro. O melhor presente por aqui. Mas esse livro era ainda mais especial. Foi escolhido a dedo, numa loja em Paris. Novinho em folha, Copiright 2010.
La Colère de Banshee (texto de Jean-François Chabas, com ilustrações absurdas de David Sala, editora Casterman). Em bom português, A Cólera de Banshee.
Até então, para mim, Banshee era um dos personagens das histórias que eu lia compulsivamente nos gibis do X-man nos anos 80. Depois, descobri que - como alguns heróis do grupo - seu nome e habilidade tinha a ver com o universo fantástico dos mitos e lendas. No caso, das lendas da Irlanda (Mitologia Celta) em que Banshee era uma fada que possuía um "grito" incomum, que seu canto era o prenúncio de más notícias. Hoje, pesquisando na wikipedia, descobri que seu nome significa algo "como "fada mulher" (onde Bean significa mulher, e Sidhe, que é a forma possessiva de fada)". No belo presente que chegou de surpresa à toca dos Roedores de Livros, Banshee é o nome de uma bela menina que sai de casa "em brasa", correndo pelo bosque espantando os pássaros, movendo pedras, ondas, atrapalhando a vida dos pássaros, dos peixes e dos homens. Algo a deixou em fúria. E o desfecho revela sentimentos que qualquer criança conseguiria expressar no seu dia a dia: birra e amor. Uma linda história. Um grande presente.
Agora o que Dayla e Rafael - nossos amigos - não sabiam é que eu e Ana Paula ADORAMOS o trabalho de Gustav Klimt. E as ilustrações que David Sala fez para este livro são referências explícitas à obra do artista austríaco. A impressão, feita na China, ressalta o dourado, uma das características clássicas. Há outras tantas em toda a edição. Olhar o livro é como apreciar uma obra de arte. Comparem as ilustrações acima com a reprodução abaixo de um dos trabalhos de Klimt (Mother and child). É imoressionante.
Esse post foi uma forma de dizer MUITO OBRIGADO a Dayla e Rafael, e divulgar aos amantes do livro esse achado literário fantástico. E aos outros amigos que ainda trabalham na livraria, não fiquem com ciúmes. Nossos corações têm abrigos aconchegantes para todos vocês. Boa leitura a todos. Hatuna Matata!!!
Em janeiro os dois viajaram para umas férias que imagino terem sido incríveis. Passamos muito tempo sem nos encontrarmos. Dias desses eu não os encontrei novamente. Embora eles tenham vindo até em casa - sem avisar! Eu estava fora, acompanhando mais um evento em torno do livro e Ana Paula num compromisso de família. Ao retornar encontramos um presente especial sobre a cama. Não podia ser diferente: um livro. O melhor presente por aqui. Mas esse livro era ainda mais especial. Foi escolhido a dedo, numa loja em Paris. Novinho em folha, Copiright 2010.
La Colère de Banshee (texto de Jean-François Chabas, com ilustrações absurdas de David Sala, editora Casterman). Em bom português, A Cólera de Banshee.
Até então, para mim, Banshee era um dos personagens das histórias que eu lia compulsivamente nos gibis do X-man nos anos 80. Depois, descobri que - como alguns heróis do grupo - seu nome e habilidade tinha a ver com o universo fantástico dos mitos e lendas. No caso, das lendas da Irlanda (Mitologia Celta) em que Banshee era uma fada que possuía um "grito" incomum, que seu canto era o prenúncio de más notícias. Hoje, pesquisando na wikipedia, descobri que seu nome significa algo "como "fada mulher" (onde Bean significa mulher, e Sidhe, que é a forma possessiva de fada)". No belo presente que chegou de surpresa à toca dos Roedores de Livros, Banshee é o nome de uma bela menina que sai de casa "em brasa", correndo pelo bosque espantando os pássaros, movendo pedras, ondas, atrapalhando a vida dos pássaros, dos peixes e dos homens. Algo a deixou em fúria. E o desfecho revela sentimentos que qualquer criança conseguiria expressar no seu dia a dia: birra e amor. Uma linda história. Um grande presente.
Agora o que Dayla e Rafael - nossos amigos - não sabiam é que eu e Ana Paula ADORAMOS o trabalho de Gustav Klimt. E as ilustrações que David Sala fez para este livro são referências explícitas à obra do artista austríaco. A impressão, feita na China, ressalta o dourado, uma das características clássicas. Há outras tantas em toda a edição. Olhar o livro é como apreciar uma obra de arte. Comparem as ilustrações acima com a reprodução abaixo de um dos trabalhos de Klimt (Mother and child). É imoressionante.
Esse post foi uma forma de dizer MUITO OBRIGADO a Dayla e Rafael, e divulgar aos amantes do livro esse achado literário fantástico. E aos outros amigos que ainda trabalham na livraria, não fiquem com ciúmes. Nossos corações têm abrigos aconchegantes para todos vocês. Boa leitura a todos. Hatuna Matata!!!
As histórias começam a se soltar na nova toca.
Queridos amigos. Quanta alegria retomar as atividades no projeto. Ainda pairam as dúvidas sobre como nos comportaremos (adultos e crianças) no novo espaço (que adoramos), mas o prazer de compartilhar os prazeres da leitura é muito maior. A manhã do sábado 27/02 ainda foi dedicada aos cadastros e algumas crianças inscritas na semana passada já retornavam à nossa "toca".
Quando formamos um pequeno grupo, convidei o Célio, a Edna e o Tino para a Sala de Leitura e fomos conversar sobre direitos e deveres naquele ambiente. Primeiro, brincamos no momento de apresentação. As crianças deveriam adivinhar nossa idade e, a partir daí, surgiram respostas divertidas - o que mostrou uma turminha bem criativa. Explicamos que sempre deixamos os calçados do "lado de fora" do tapete. Ressaltamos o cuidado com os livros - que são de todos e não de um só -, a necessidade do silêncio e da atenção durante a mediação; informamos os horários de funcionamento e conversamos sobre as dúvidas que as crianças ainda tivessem.
Esse momento em que estamos todos descalços, dando voz às crianças e interagindo com a criatividade e felicidade delas é muito importante para dar "liga" ao grupo. Depois da conversa, o Tino tirou da "manga" O HOMEM QUE SOLTAVA PUM (ilustrações de Patrício Bisso, Caramelo), livro absurdamente engraçado de Mário Prata. Pela foto acima, vocês podem ver que a turma mergulhou na história e - de uma forma diferente do personagem do livro - também soltou os seus puns.
Eu ainda faria outras mediações enquanto Edna e Célio recebiam as inscrições na sala em anexo (temos sala em anexo!!!). Como é uma turma iniciante, as histórias escolhidas são mais interativas. Mais livros brinquedos. E, aos poucos, a gente vai inserindo textos maiores, histórias mais complexas. Mas isso bem aos poucos. Nessa semana, fiz a mediação com VAI EMBORA, GRANDE MONSTRO VERDE (texto e ilustrações de Ed Emberley, Brinque Book) e com o clássico O SAPO BOCARRÃO (Keith Faulkner, com ilustrações de Jonathan Lambert, Cia das Letrinhas). Aos poucos, o encanto pelos livros vai deixando seu perfume no ar da nova toca dos Roedores de Livros. Hatuna Matata.
Quando formamos um pequeno grupo, convidei o Célio, a Edna e o Tino para a Sala de Leitura e fomos conversar sobre direitos e deveres naquele ambiente. Primeiro, brincamos no momento de apresentação. As crianças deveriam adivinhar nossa idade e, a partir daí, surgiram respostas divertidas - o que mostrou uma turminha bem criativa. Explicamos que sempre deixamos os calçados do "lado de fora" do tapete. Ressaltamos o cuidado com os livros - que são de todos e não de um só -, a necessidade do silêncio e da atenção durante a mediação; informamos os horários de funcionamento e conversamos sobre as dúvidas que as crianças ainda tivessem.
Esse momento em que estamos todos descalços, dando voz às crianças e interagindo com a criatividade e felicidade delas é muito importante para dar "liga" ao grupo. Depois da conversa, o Tino tirou da "manga" O HOMEM QUE SOLTAVA PUM (ilustrações de Patrício Bisso, Caramelo), livro absurdamente engraçado de Mário Prata. Pela foto acima, vocês podem ver que a turma mergulhou na história e - de uma forma diferente do personagem do livro - também soltou os seus puns.
Eu ainda faria outras mediações enquanto Edna e Célio recebiam as inscrições na sala em anexo (temos sala em anexo!!!). Como é uma turma iniciante, as histórias escolhidas são mais interativas. Mais livros brinquedos. E, aos poucos, a gente vai inserindo textos maiores, histórias mais complexas. Mas isso bem aos poucos. Nessa semana, fiz a mediação com VAI EMBORA, GRANDE MONSTRO VERDE (texto e ilustrações de Ed Emberley, Brinque Book) e com o clássico O SAPO BOCARRÃO (Keith Faulkner, com ilustrações de Jonathan Lambert, Cia das Letrinhas). Aos poucos, o encanto pelos livros vai deixando seu perfume no ar da nova toca dos Roedores de Livros. Hatuna Matata.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Encontros na Biblioteca Monteiro Lobato!!!
Pessoal... para quemestiver em SAMPA, a COSAC & NAIFY firmou parceria com a Biblioteca MONTEIRO LOBATO num projeto muito bacana que promoverá até o final de maio grandes encontros com personalidades da nossa Literatura Infantil como Ana Maria Machado, Bartolomeu Campos de Queirós e Eva Furnari. O bate papo começaria no próximo sábado, 06/03, com Angela-Lago mas, segundo informações no site da editora, foi adiado para uma data ainda não confirmada. CLIQUE AQUI para mais informações e também para se inscrever para os encontros. Clique sobre a imagem acima para melhor visualizar as informações. Hatuna Matata.
Lançamento de Rosa Morena em Brasília
Olá, pessoal. Para quem estiver em Brasília nessa quinta, 04/03, e gosta de Literatura Infantil, nós nos reuniremos com outros tantos amigos em torno do lançamento do livro ROSA MORENA (Callis) de Íris Borges com ilustrações de Jô Oliveira.
O encontro se dará na Biblioeca Demonstrativa de Brasília (EQS 506/507) com atividades com alunos de instituições particulares a partir das a partir das 15h. Os autores vão autografar a partir das 18h. Clique sobre a imagem para ficar a par de toda a programação. Os Roedores de Livros estarão por lá.
Mais informações pelo telefone (61) 32443015.
O encontro se dará na Biblioeca Demonstrativa de Brasília (EQS 506/507) com atividades com alunos de instituições particulares a partir das a partir das 15h. Os autores vão autografar a partir das 18h. Clique sobre a imagem para ficar a par de toda a programação. Os Roedores de Livros estarão por lá.
Mais informações pelo telefone (61) 32443015.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Como contar uma história para ninar seu filho, neto, sobrinho...
Olá Pessoal,
A técnica dessa senhora ultrapassa a barreira da língua.
Ela conta uma história como poucos...
Assistam ao filme e durmam se for possível!!!
Hatuna Matata.
A técnica dessa senhora ultrapassa a barreira da língua.
Ela conta uma história como poucos...
Assistam ao filme e durmam se for possível!!!
Hatuna Matata.
terça-feira, 2 de março de 2010
Despertando a emoção com o livro.
Não dá para negar. Naquela manhã nosso coração bateu diferente. Mais rápido. Ansioso. Curioso. Feliz de retomar as atividades do projeto. Quantas crianças iriam aparecer na nova sede? Que diferença sentiríamos entre os novos meninos e meninas e os outros que frequentaram o Roedores de Livros desde 2006? Será que também vão se encantar com os livros? Ah, o frio na barriga não desapareceu nem com o café com leite bem quentinho que tomamos ali mesmo no Shopping Popular da Ceilândia. O primeiro dia, sábado, 20 de fevereiro, foi voltado para a inscrição das crianças. Pouco a pouco o pessoal foi aparecendo.
Judson, Jadson e Jefferson e J.... Esmênia. Os quatro irmãos acima nos esperavam na porta da sala na Torre A. Com eles, a primeira grande diferença visível entre as semanas anteriores do projeto: a mãe estava junto. Nas outras sedes, geralmente as crianças chegavam e saíam sozinhas. Mesmo morando pertinho, a maioria dos pais não acompanhava os filhos. Agora, o Roedores de Livros acontece num local cheio de feirantes e alguns deles abraçaram a oportunidade de oferecer um pouco de fantasia aos filhos. No primeiro dia conhecemos mães, avós e até mesmo um pai - fato raro.
Esse ano selecionamos crianças entre 6 e 11 anos. Mas foi surpreendente o número de crianças menores de 6 anos que apareceram por lá. Fizemos um "cadastro reserva" a veremos a possibilidade de envolvê-los nas atividades futuramente. Entre uma inscrição e outra fomos deixando a turminha à vontade, descobrindo o espaço, os livros e vez em quando a gente parava tudo, escolhia um livro e contava uma história. Aí vinha aquela sensação de felicidade ao ver todo mundo atento, com os olhos colados no livro, vez em quando soltando um sorriso, um ar de espanto. Era o que a gente queria: emocionar as crianças com o livro.
Ao final, uma surpresa muito bem vinda: Esmênia pegou o livro É UM RATINHO? e imitou a mediação que o Tino havia feito no começo da manhã, contando a história para algumas crianças que chegaram depois. Foi inesperado e muito legal. Muito. E foi só o primeiro dia. Queremos mais boas surpresas. Hatuna Matata.
Judson, Jadson e Jefferson e J.... Esmênia. Os quatro irmãos acima nos esperavam na porta da sala na Torre A. Com eles, a primeira grande diferença visível entre as semanas anteriores do projeto: a mãe estava junto. Nas outras sedes, geralmente as crianças chegavam e saíam sozinhas. Mesmo morando pertinho, a maioria dos pais não acompanhava os filhos. Agora, o Roedores de Livros acontece num local cheio de feirantes e alguns deles abraçaram a oportunidade de oferecer um pouco de fantasia aos filhos. No primeiro dia conhecemos mães, avós e até mesmo um pai - fato raro.
Esse ano selecionamos crianças entre 6 e 11 anos. Mas foi surpreendente o número de crianças menores de 6 anos que apareceram por lá. Fizemos um "cadastro reserva" a veremos a possibilidade de envolvê-los nas atividades futuramente. Entre uma inscrição e outra fomos deixando a turminha à vontade, descobrindo o espaço, os livros e vez em quando a gente parava tudo, escolhia um livro e contava uma história. Aí vinha aquela sensação de felicidade ao ver todo mundo atento, com os olhos colados no livro, vez em quando soltando um sorriso, um ar de espanto. Era o que a gente queria: emocionar as crianças com o livro.
Ao final, uma surpresa muito bem vinda: Esmênia pegou o livro É UM RATINHO? e imitou a mediação que o Tino havia feito no começo da manhã, contando a história para algumas crianças que chegaram depois. Foi inesperado e muito legal. Muito. E foi só o primeiro dia. Queremos mais boas surpresas. Hatuna Matata.
Assinar:
Postagens (Atom)