Desde que entrei para os Roedores de Livros percebo que as crianças têm muito a nos ensinar. O dia 27 de setembro foi mais um dia de aprendizagem. Amanheceu chovendo muito forte no distrito federal. Depois de mais de 100 dias de seca, a água não pingava: jorrava do escuro céu molhando o Guará, a Ceilândia e Sobradinho. Cidades distantes entre si, mas que abrigam a base dos Roedores de Livros. Era muita chuva. Ana Paula ligou e conversamos acerca do temporal que caia e especulamos se o projeto aconteceria ou não naquela manhã tempestuosa. Irmos até Ceilândia naquele aguaceiro era um risco até de um possível acidente de carro. Mas adúvida maior era outra: será que as crianças sairiam de casa para ir ao projeto?
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Aprendendo com as crianças e a chuva.
Desde que entrei para os Roedores de Livros percebo que as crianças têm muito a nos ensinar. O dia 27 de setembro foi mais um dia de aprendizagem. Amanheceu chovendo muito forte no distrito federal. Depois de mais de 100 dias de seca, a água não pingava: jorrava do escuro céu molhando o Guará, a Ceilândia e Sobradinho. Cidades distantes entre si, mas que abrigam a base dos Roedores de Livros. Era muita chuva. Ana Paula ligou e conversamos acerca do temporal que caia e especulamos se o projeto aconteceria ou não naquela manhã tempestuosa. Irmos até Ceilândia naquele aguaceiro era um risco até de um possível acidente de carro. Mas adúvida maior era outra: será que as crianças sairiam de casa para ir ao projeto?
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
A vida alegre de uma encontradora de coisas.








sábado, 18 de outubro de 2008
Dobrando o frio e multiplicando amigos...





quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Dia das Crianças.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008
A primeira vez da Julia contando histórias...

P.S. Vejam o tamanho do barrigão de sete meses.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Triste, mas bonita. Muito bonita!!!






sábado, 4 de outubro de 2008
Unidos na guerra, falando de paz!!!



Eu só gosaria que o livro terminasse na página 96. Seria algo assim como o final do filme A Bruxa de Blair. Fim e pronto. Sem epílogo. Na verdade, o livro termina na página 112. São mais cinco minutos muito gostosos de ler. Mas eu já estava satisfeito ali, na pagina 96. Provocar o leitor a usar mais a imaginação, incomodá-lo um pouco ao não oferecer tudo de bandeja também seria uma ótima solução. Os autores escolheram outro caminho e o livro é muito bom e ponto final.




sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Atenção para a chamada...







Na contramão do pelo contrário...
Para passar um tempão descobrindo com é gostoso brincar com as palavras, CLIQUE AQUI no blog da Maria Amália Camargo e divirta-se!!! Bão demais!!!
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Literatura de Cordel de cara e roupa nova!!!



Brinquei de gado-de-osso
De carrapeta e pião,
Em cavalinhos de pau
Corria pelo sertão...
Com prego, lata e madeira
Fazia o meu caminhão.
A exemplo da adaptação feita pela dupla para O PAVÃO MISTERIOSO, O Bicho Folharal usa da força da poesia e da imagem para conquistar leitores mirins do Brasil. A editora IMEPH ainda peca um pouco na questão da distribuição. Numa busca rápida pela internet não encontrei o exemplar do Bicho Folharal em nenhum dos grandes sites de comercialização de livros. Fica aqui um puxão de orelha para a editora. Quem quiser adquirir o livro recomendo que visite o blog de ARIEVALDO VIANA e veja diretamente com ele como fazer.

Essa história se passou
Na Escócia, antigamente,
Foi William Shakespeare
Que a legou ao presente
Numa peça de teatro
Com desfecho comovente.
Se em O Bicho Folharal, Arievaldo Viana escreve um texto mais próximo da linguagem do leitor nordestino, aqui, mostra sua versatilidade em sextilhas que versam em bom português, sem a necessidade de glossário. Porém, não se distancia daquele leitor. Usa da clássica história da mulher que instiga o marido a cometer crimes e se tornar rei para levar o Cordel para um público mais universal. E isso é ótimo. São 36 páginas no formato 21 x 28 cm, com ilustrações caprichosamente coloridas que ocupam metade da paginação. Jô Oliveira é um mestre neste tipo de trabalho. Seu traço é a cara do nordeste e dos tempos medievais. Não por acaso é a sua ilustração que aparece com freqüência nestes novos caminhos que a literatura de Cordel atravessa. Eu gostaria de ver mais os desenhos de Jô em outras produções além destas temáticas. Por exemplo, adoro seu trabalho na maravilhosa versão de Ana Maria Machado para Alice no País das Maravilhas. Mas isso é assunto para outra hora. Voltemos ao "novo" Cordel.


Nesta hora imploro à Musa
Descer dos céus, por instantes,
Para ajudar-me a contar
Um dos dramas mais tocantes
Que ocorreu além-mares
Nas Novelas exemplares
Do grande escritor Cervantes.
A leitura é de fácil absorção, sem regionalismos. A história da menina espanhola raptada por ingleses que nutre um amor quase impossível pelo filho do seu algoz, conquista o leitor desde o início e a forma poética dos versos de Manoel Monteiro ganhou a minha atenção para uma segunda leitura e já, uma terceira, onde me vejo pescando as sutilezas ali depositadas. A edição inicia com uma apresentação sobre o "novo" Cordel conquistando espaço nas escolas e termina com informações sobre a adaptação, uma breve biografia de Miguel de Cervantes, além de resenhas sobre os artistas das letras e das imagens envolvidos no projeto. Se fosse um filme, eu diria que a edição em DVD conta com extras imperdíveis. Parabéns à Scipione por investir na idéia e conseguir oferecer ao público um produto tão interesante. Que possam vir outros.


Ei-lo caído de bruços
Para o campo paramentado
Peitoral, perneira, gibão
Chapéu passado o barbicacho
Voou no rabo da rês
Mas só chão havia embaixo.
O livro, semente de tantos outros que vieram e que virão, já produz frutos enxertados com outras culturas. Circula por todo o mundo o documentário homônimo, em longa metragem, do diretor Manfredo Caldas. Já foi vencedor do prêmio Signis de Melhor Documentário no Festival de Toulouse - 2008 e segue seu caminho nas salas de exibição. Clicando AQUI você pode assistir ao trailler do filme. O vôo do vaqueiro de João Bosco busca novas paisagens muito além da Esplanada.

P.S. Para saber mais sobre Literatura de Cordel CLIQUE AQUI.
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