quarta-feira, 18 de junho de 2008
Livros e educação ambiental
domingo, 15 de junho de 2008
Meninos do Mangue na Ceilândia
Encerrava-se a semana do meio-ambiente e levamos alguns livros sobre o tema para a mediação. Daniel pediu para ler A árvore generosa, livro que ele conhecera na semana anterior e que gostara muito. Todos foram se chegando e se envolvendo com a belíssima história.
As ilustrações de Shel Silverstein falavam tão alto quanto seu texto. As crianças gostaram muito.
Depois, Jardson leu A Última Flor Amarela, de Caulus e os olhares percorriam o livro em busca das ilustrações que sumiam à medida em que o personagem ia destruindo as flores.
Por fim, a surpresa que deixou Daniel sem graça. Não sabia como agradecer e ficou surpreso e feliz ao ver a dedicatória que Roger Mello escreveu para ele. Na foto acima, o registro do momento da entrega. O Célio - na foto, ao lado do Daniel - fez as honras e recebeu toda a emoção daquela hora. Agradecemos ao Roger, sempre simpático e solícito, pela atenção. O projeto segue em frente. Além de livros, voluntários e crianças - mais do que tudo - o amor é o grande motor que une crianças e livros nas manhãs de sábado na Ceilândia, entorno de Brasília. Hatuna Matata.
O livro é fruto de muito trabalho.
Marilda Castanha apresenta mais uma prancheta de estudos, enquanto Nelson Cruz mostra o resultado final no livro. Neste caso, o livro é Agbalá, um lugar continente e o desenho descreve o desconforto, a forma desumana com que os escravos eram transportados nos navios negreiros. Em sua pesquisa, Marilda encontrou uma ilustração minúscula (acima, à esquerda da prancheta) que ampliou para fazer a sua visão a partir daquela idéia. No resultado final, o mar não é verde ou azul. A percepção da ilustradora deu cores de sangue ao mar que transporta os escravos. Genial.
A foto acima mostra o início do processo de criação. À esquerda da prancheta (que Nelson apresenta ao público enquanto Marilda explica o seu trabalho) um estudo para a composição das páginas e, ao lado, os rascunhos para as primeiras idéias para os desenhos.
Agora, Nelson Cruz fala sobre o livro Chica e João. Ele pesquisou em pinturas antigas (Marilda Castanha segura fotocópia de uma aquarela de Rugendas retratando o Arraial do Tijuco - que viria a se transformar em Diamantina), livros de história, além de fotografar a cidade na época da pesquisa, para seus estudos de imagens.
Acima, o artista apresenta o original da sua ilustração retratando o Arraial do Tijuco e como ficou o resultado do uso do desenho no livro.
Depois de muito papo, o casal colocou seus originais na mesa, à disposição da curiosidade dos presentes. Acima, estudos e produtos finais do trabalho de Marilda Castanha. Abaixo, a lápis, o início do desenho que resultou na belíssima imagem em cores. Os dois, assim, lado a lado, dão a dimensão da distância percorrida pelo artista para chegar ao ponto desejado.
Para os que não leram nosso relato sobre o encontro com Marilda Castanha e Nelson Cruz no Salão do Livro Infantil e Juvenil de Goiás e queiram compartilhar aquele momento, é só clicar aqui.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Literatura Infantil nas bancas de revistas.
A edição especial da revista Discutindo Literatura (Escala Educacional), destaca o gênero infanto-juvenil numa edição primorosa que aborda desde um pequeno histórico da sua evolução, passando por idéias para cultivar leitores, a importância dos clássicos da literatura e dos contos de fadas, da contação de histórias na formação do leitor (êba!!!), o aumento de livros sobre a cultura negra e indígena, o envolvimento entra arte e literatura e outros assuntos. Clique na imagem acima para ler o índice. Estou certo que vai te motivar a procurar a revista nas bancas. Assim como o especial Projetos de Leitura da revista Nova Escola, o exmplar acima é um prato cheio. Estão lá Bartolomeu Campos de Queirós, Heloísa Prieto, Daniel Munduruku, Rui de Oliveira, Anna Claudia Ramos... Tanta gente boa reunida em 66 páginas recheadas com assuntos relevantes sobre a Literatura Infantil.
Outro lançamento que surpreende é a revista Língua Portuguesa (editora Segmento) que destaca na capa uma entrevista com Ruth Rocha tocando num tema delicado: a coragem para romper velhos padrões da escrita para crianças. A entrevista ganha cinco páginas nesta edição e a autora de clássicos como Marcelo, Marmelo, Martelo fala do seu processo de criação, os problemas que encontra em muitos livros infantis, a febre em publicar livros sbre "bons costumes", fala sobre a literatura infantil nos tempos da ditadura e por fim, responde de forma suscinta ao repórter sobre qual dica daria aos pais para que possam identificar um bom livro infantil: "Escolheria os clássicos. É o melhor critério". A revista ainda apresenta duas páginas sobre o bom livro infantil. Adriana Falcão, Odilon Moraes, Cárcamo, Tatiana Belinky, Ilan Brenman e Ivan Zigg falam sobre as virtudes e pecados que envolvem a produção literária para crianças e jovens.
Por fim, depois de uma semana de espera, chegou ontem à banca próxima da minha casa a edição de junho da revista Crescer (Globo) em que destaca na capa e relação do que considera os 30 melhores livros infantis do ano. São 12 páginas que, além dos livros, apresentam um belo projeto gráfico e quadros com curiosidades, dicas e entrevistas com personalidades do mundo do livro. A escolha foi baseada nos votos de 38 jurados escolhidos entre integrantes da FNLIJ, de projetos de leitura, educadores e demais especialistas em literatura infantil. A lista surpreende com a inclusão de alguns livros ótimos, porém menos badalados, como Não Vou Dormir (Christiane Gribel, com ilustrações de Orlando, Global), Morcego Bobo (Jeanne Willis, ilustrações de Tony Ross, Martins Fontes), Toda Criança Gosta (Bia Hetzel, ilustrações de Mariana Massarani, Manati) e O Rei Maluco e a Rainha Mais Ainda (Fernanda Lopes de Almeida, ilustrações de Luiz Maia, Ática). Surpreende também pela presença de alguns livros que, a meu ver, não deveriam constar nem na lista dos 60 melhores. No final, o trabalho de Cristiane Rogério e Marina Vidigal cumpre o seu papel: antes de premiar o melhor livro (a revista acertadamente opta pelo plural), a revista premia seus leitores - e eu me incluo neste rol - com uma reportagem ampla que, antes de tudo, estimula um passeio à livraria para conhecer as indicações. E isso já vale por todo o trabalho.
Mas a revista Crescer de junho oferece outras delícias para quem gosta de literatura para crianças. Além de uma página escrita por Tamara Foresti dedicada a decifrar os números da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, chamo a atenção para a coluna de Fabrício Carpinejar, chamada Primeiras Intenções, publicana na página 76 com o título de Era uma vez outra vez. É o melhor da edição de junho. Carpinejar descreve, de forma a arrepiar o leitor, a relação de seu filho com a literatura. No meio disso, um encontro inusitado com Os Problemas da Família Gorgonzola, de Eva Furnari. Imperdível!!! Clicando acima, você pode ler a inrodução do texto. Espero que você tome coragem, desligue o computador e vá até a banca mais próxima comprar a revista. Vale a pena. Hatuna Matata!!!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
O Segredo de Ivan Zigg
Como qualquer criança ou adulto, Ivan Zigg também guarda segredos que nem mesmo os mais íntimos conhecem. Mas há um, em especial, que se tornou público. E se você quiser saber qual é, convido-o a conhecer seu novo livro publicado pela Rocco. O título não poderia ser diferente: Segredo.
Há tempos que os Roedores de Livros promovem a idéia de que livro infantil não é só para criança. E não somos os únicos a pensar assim – é claro! O Segredo de Ivan Zigg pode ser um belo presente para seu filho(a), sobrinho(a) ou outra criança a quem você dedique seu afeto. Mas pode ser também um presente surpreendente para o seu companheiro, namorado, marido, namorido... enfim. Pode servir tanto para declarar sua paixão reprimida quanto para apimentar o dia dos namorados com uma idéia original e encantadora. Presente para qualquer dia desde que seja um dia para celebrar uma relação entre pais e filhos ou entre um casal. O Segredo faz sucesso por aqui. Já passou por muitas mãos curiosas. Arrancou sorrisos da Júlia, brincadeiras do Tino e “ooooohhhhhh” de muitas amigas e amigos a quem – travestida de fofoqueira – mostrei o Segredo.
Espero que Ivan Zigg não saia por aí espalhando outros segredos como o seu medo de montanha russa, sua paixão por motos, seu pavor em ver sangue e a sua veia jornalística pulsante na adolescência quando, no colégio, escrevia à mão e distribuía entre os alunos um jornal onde o que não faltavam eram segredos dos outros. Por fim, vou contar um segredo que Ivan não sabe: nós adoramos as esfihas do Largo do Machado. Queremos mais, mais e mais!!! Hatuna Matata!
PS1. Ivan Zigg lança Segredo no próximo domingo, 15 de junho, na Livraria da Travessa no Leblon, Rio de Janeiro. Clique na imagem acima para uma melhor leitura do convite.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Da Terra do Nunca ao Sítio do Pica-Pau de foguete!!!
Uma das coisas mais agradáveis da vida é fazer amigos. A gente sempre se diverte, divide dores e amores, ensina e aprende muito, não é mesmo?! As afinidades literárias têm nos presenteado alguns amigos com quem convivo no dia a dia seja em Brasília, pela internet ou em encontros casuais em eventos literários. Cito aqui a Lígia Pin e a Fátima Campilho, professoras, roedoras de livros que estimo muito. No final de maio, o Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens me presenteou com o convívio com a Elaine Pasquali. A moça veio de Caxias do Sul (RS) para conhecer o Salão e, através do André Neves, nos conhecemos e nos enturmamos.
Antes de qualquer coisa, Elaine gosta de livros. Também conta histórias para crianças. Com a literatura a nosso favor, passeamos pelos stands das editoras trocando figurinhas o tempo todo:
- Você conhece este livro? Dá uma olha da. É demais!
- Bahh, mas este aqui é ótimo também!
Certo dia ela voltou do stand da Girafinha com os olhos brilhando. Tinha descoberto o argentino Pablo Bernasconi. Havia ADORADO O Diário do Capitão Arsênio (que eu achei bonitinho) e simpatizado com O Mago, O Horrível e o Livro de Feitiçaria (para mim, um dos melhores do ano passado... ADORO, ADORO!!!). Apesar destes pequenos e saudáveis desencontros de opinões, eu adorei quando ela me disse com um sotaque gaúcho, tchê: - Tu ainda não compraste o Excessos e Exageros? Bahh, é a tua cara!
Fiquei curioso. No dia seguinte, ela voltou para Caxias do Sul e eu continuei no Salão. Não resisti e convidei o novo livro do Bernasconi para retornar comigo e Ana Paula a Brasília. Ele topou. Minha curiosidade era tanta que desbravei Excessos e Exageros a 11 mil Km de altura, no vôo de volta pra casa.
Os desenhos de Pablo Bernasconi garantem uma viagem confortável ao mundo da fantasia usando um meio de transporte tão original quanto ir da Terra do Nunca ao Sítio do Pica-Pau Amarelo de foguete. Uma aventura para os olhos. Ele usa muito bem dos recursos do mundo digital para dar asas, cores, formas e botões à sua fértil imaginação. É de impressionar. A cada vez que pego seus livros para uma releitura descubro novos detalhes.
Assim que terminei a leitura a bordo, o avião começou a descer no aeroporto Juscelino Kubitschek. Vim do Rio de Janeiro até Brasília nas asas da fantasia de Excessos e Exageros. Valeu a dica, Elaine. Espero que você também tenha viajado nas páginas que indiquei. Por fim, aos que ainda não conhecem as peripécias fantásticas das aventuras de Pablo Bernasconi recomendo que procurem na livraria mais próxima, ou aqui mesmo, na internet, apertem os cintos e... boa viagem!!!
P.S.2 - Na primeira foto. Elaine Pasquali, eu e Daniela Magnabosco.
P.S.3 - Desafio... quantos bichos têm na casa da terceira imagem?
São Jorge, por favor, me empreste o dragão!!!
P.S. Clique na imagem para apreciá-la num tamanho maior.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Leitura para matar a sede.
DIÁRIO dos ROEDORES DE LIVROS – 31.05.2008 – sábado - Escrito e vivido por EDNA FREITAS.
Nosso quadro de voluntários efetivos estava somente com 50%: eu e Célio. Ana e Tino continuavam representando os Roedores no 10º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens no Rio de Janeiro. Dessa forma, além de nosso assistente Daniel, escalamos dona Emília e Jardson para nos ajudar. E foram ótimos!
Em nosso primeiro momento orientei as crianças a folhearem os livros. Observando o que gostam, enfim, sentindo o livro. Algumas acharam até que tínhamos livros novos. Expliquei a mudança de nosso olhar sobre as coisas, a cada dia. Disse-lhes também que tinha uma surpresa para eles: alguém iria contar uma história. Quem? Quem? Todos perguntaram. Apresentei-lhes dona Emília como a nossa contadora de histórias do dia. Foi aplaudida por todos. Ela contou uma história de "antigamente", como ela mesma disse. Em intervalos diferentes, acabou contando três histórias.
Seguimos escalando quem gostaria de contar alguma história já ouvida anteriormente ou alguma que tenha sido lida por eles nas semanas anteriores. Vitória contou uma história que ouvira de alguém. Deysiane fez uma mediação ótima do livro O LIVRO! Mostrou que quando a mediadora já conhece a história, tudo fica mais claro e gostoso de ouvir. Marcela leu A BOCA DO SAPO. Daniel, por sua vez, contou sobre o livro da minhoca (TEM UM CABELO NA MINHA TERRA), o mais solicitado nos últimos dias. Fiquei impressionada com a Wanessa e sua leitura de DEUS ME AMA COMO SOU. Ela aprendeu direitinho como se faz a mediação. E demonstrou conhecer muito bem o livro escolhido.
Com estas demonstrações de puro prazer no ato de ler, senti que estamos no caminho certo. Servimos leitura feito água de beber. E agora, a leitura é-nos ser-vida, também, feito água de beber. Ouvir toda as crianças lerem pelo simples prazer de ler, valeu por tudo.
Muita emoção pra pouca pontaria.
Eram quase 11h da manhã do último dia do 10º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens quando encontrei O Matador (Wander Piroli, com ilustrações de Odilon Moraes, Leitura). Foi na “praça de alimentação”. Sinceramente, eu achava que nada mais me surpreenderia naquele fim de jornada, depois de oito dias em meio a tantos livros. Eu estava cansado. Dali a três horas eu embarcaria de volta para Brasília. Mas ao encontrar O Matador, senti um arrepio percorrer a espinha. Uma sensação aguda como aquele frisson de quando o carro encontra uma inclinação súbita. Foi inesquecível.
Ele estava ali, ao alcance dos olhos, mas não pôde vir para casa comigo. Só havia aquele exemplar. Eu não estava preparado para tanta emoção. Minha infância também foi marcada por uma vontade enorme de matar passarinho, assim como faziam meus primos no sítio da minha avó. Assim como faziam meus amigos da Vila Santana, no interior da Bahia. A mesma vontade d’O Matador. Não tinha nada contra as aves. Queria era ser como os outros. Pura fraqueza. Mas a minha pontaria sempre foi um fiasco.
Fui percorrendo as páginas esverdeadas do livro que parecia contar a minha história. Frases curtas, pousadas na folha como um pássaro a fugir das pedras lançadas pelas baladeiras. Odilon Maraes – guardião d’O Matador – fez as ilustrações e o projeto gráfico do livro. Seu olhar brilha ao falar do livro. Está apaixonado pelo projeto que começou a partir da indicação de Ângela Lago para que ele fosse o artista responsável por ilustrar o texto maravilhoso de Wander Piroli.
Wander quem? Não se assuste, amigo leitor, se você não lembra dele. Há mais de 20 anos que não é editado nenhum texto novo deste escritor morto em 2006 aos 75 anos. A literatura Infantil também não lembra dele. Foi esquecido por não tratar as crianças com diminutivos e fantasia barata. Odilon, premiado ilustrador e escritor, aceitou o desafio e cuidou d’O Matador com carinho. Deu um banho de sensibilidade que tornou a edição uma preciosidade. Piroli usa do real para tocar fundo no coração do leitor. Odilon brinca com as cores, ou melhor, com a quase ausência delas. É tudo um verde quase sépia cor de passado.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Artimanhas para pescar olho de criança.
Em sua performance, Salmo Dansa, que fez as belíssimas ilustrações da coleção Outro Lado da História (Scipione) com textos de Júlio Emílio Braz, foi além do desenho e criou uma escultura de papel que surpreendeu aos presentes. A ave de Salmo ganhou penas, cresceu no arregalar dos olhares curiosos, ganhou vôo na minha imaginação e, por fim, ganhou aplausos. O artista carioca, de malas prontas para uma temporada na Alemanha, fez uma apresentação original para ficar registrada como um dos grandes momentos do salão.
Maurício Veneza é de uma simplicidade que assusta. O papo com ele segue mansinho e, de repente, a gente vê que a tarde passou em um minuto. Gostamos muito de alguns desenhos seus, como os que fez para os livros O Presente de Ossanha e Contos Africanos para Crianças Brasileiras. Não conheço muito dos livros escritos por ele, mas gosto bastante de Embola, Enrola e Rola, livro com trava-línguas bem originais. Mas eu passei uma hora em pé, ao lado do Espaço Petrobrás (vejam na foto acima) admirando a desenvoltura do ilustrador carioca com as crianças. Depois de uma breve apresentação do seu trabalho, Maurício Veneza resolveu brincar com o público. Pediu para cada criança falar o seu nome e a partir da letra inicial ele criou um desenho. No começo, a turma estava meio tímida, mas depois da terceira criança, todos mergulharam na brincadeira e, antes que o ilustrador começasse seu desenho, já havia três ou quatro sugestões da platéia. Depois de desenhar muito usando quase o alfabeto inteiro como ponto de partida, Maurício Veneza foi cercado por crianças que queriam um desenho, um autógrafo, um abraço. Retribuiu com sorrisos e paciência. Tenho certeza que a brincadeira continuou na casa de cada um. Eu, vez em quando, me pego brincando por aqui. Valeu, Maurício.