segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Biblioteca de Estimação...

MARIA JÚLIA E A ÁRVORE DAS GALINHAS. Érika Stockholm. Editora do Autor.
Maria Júlia tem um animal de estimação: uma galinha preta cujo grande sonho é ser mãe. Mas isso dificilmente poderia ocorrer porque não há um galo na casa. Maria Júlia não sossega enquanto não consegue, com as suas idéias engenhosas, que a sua adorada Galinha realize o seu sonho.

FILHOTES DE BOLSO. Margaret Wild. Brinque Book.
Seu Totó não é um homem como outro qualquer, a começar pelo seu nome: Totó!? E lá isso é nome de gente?! É sim, é o nome do Seu Totó, um verdadeiro apaixonado por cachorros, ou melhor, por cachorros daqueles bem pequenininhos. Ele é o dono de dois deles: Bife e Bufe. Não há lugar para onde vá que Seu Totó não leve Bife e Bufe. Para conseguir transportá-los, faça sol ou faça chuva, Seu Totó veste um casaco enorme, que tem dois bolsos enormes. Em cada bolso enorme, um dos cachorrinhos pequenininhos. E é assim, com um filhote em cada enorme bolso do enorme casaco, que Seu Totó sai a caminhar para todo lado. Mas, um dia, um acidente inesperado: um furo no bolso direito acaba virando um buracão e, por ele, Bife cai no chão.

AMORECO. Babete Cole. Ática.
No livro Amoreco, o personagem que dá título à obra é o mesmo bichinho acostumado ao amor constante de um casal que acaba de ter um bebê. Com isso, Amoreco deixa de ser o centro das atenções. Amoreco é mais uma obra de sucesso destinada às crianças criada pela consagrada autora Babette Cole. Nesta história sobre afeto, o cãozinho sente-se rejeitado, vai embora e passa por várias situações totalmente novas para ele, faz novos amigos e também se mete em enrascadas. Mas Amoreco é um cãozinho especial e aprende a lidar com a nova situação. Ele, enfim, descobre o que o amor realmente significa.

A MULHER QUE MATOU OS PEIXES. Clarice Lispector. Rocco.
"A mulher que matou os peixes infelizmente sou eu." Clarice Lispector começa confessando o "crime" que cometeu sem querer. E para explicar como tudo aconteceu, ela escreveu uma história de compreensão e afeto, contando sobre todos os bichos de estimação que já viveram em sua casa. Os que vieram sem ser convidados e foram ficando, e os que ela escolheu para criar, e que foram muitos: uma lagartixa que comia os mosquitos e mantinha limpa a sua casa, cachorros brincalhões, uma gata curiosa, um miquinho esperto, vários coelhos... Antes de mais nada, ela explica que sempre foi alguém que gosta de animais, de crianças e também de gente grande. Todos os bichos que aparecem em seus livros fizeram, em algum momento, parte de sua vida. Nada mais natural, então, do que contar simplesmente o que aconteceu com cada um deles. Por isto mesmo, estas histórias são narradas de modo coloquial e muito próximo do cotidiano infantil. Mesmo quando ela fala sobre dor e perda, quando explica que, às vezes, as coisas acontecem diferente da maneira que queremos. Clarice mostra, em A mulher que matou os peixes, que além de conhecer muito de perto o universo infantil, é alguém que sabe conversar com crianças com extrema sensibilidade. Ela trata os sentimentos com toda a delicadeza e fala direto ao coração.

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