domingo, 24 de junho de 2007

Novos amigos dos Roedores de Livros

O Tino não acreditou muito na oficina de Bijuteria... pois foi um SUCESSO!!! Ele ficou feliz e eu mais ainda. Meninas e meninos se esbaldaram criando colares e presilhas na última sexta, 22.
O que nos anima a cada oficina é perceber que os pais estão sempre por perto e, embora ainda interfiram um pouco na criação das crianças, a maioria deixa os filhos à vontade para criar. E isso é ótimo!!!
Nestes dias em que as crianças fazem arte - no sentido literal - os Roedores de Livros ganham novos amigos e reencontramos outros já não tão novos assim. E por falar em amigos de longa data, abaixo, deixamos a foto do Kenzo, um garotão esperto que está sempre por perto. Seja sempre bem vindo!!! E que venham novos amigos, sempre!!!

Mateus, Galinhas e Saudades...

Na primeira semana deste mês, começamos uma série de oficinas para crianças que acontecem na Fnac Parkshopping (Brasília). No dia em que fizemos a galinha com copos plásticos, além das crianças, recebi a visita de uma querida amiga Margareth, confidente de todas as horas, que passou por lá para me apresentar seu lindo rebento Mateus. O papo foi rápido mas deu para diminuir a saudade.
Enquanto isso, Tino reuniu a meninada para mostrar o "segredo" do cocoricó da galinha. Não foi fácil, mas com o tempo, a turma pegou o jeito e saíram da Fnac sorridentes. Nós também!!!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Música solidária...

Queridos amigos. Gostaria de convidar aos que estiverem em Brasília nesta quinta, 21 de junho, início do inverno em nosso hemisfério sul, para um show de MPB de primeira qualidade, quentinho, gostoso e aconchegante, com a intérprete Cássia Portugal, acompanhada dos músicos Henrique Gomes (violão) e Luis Jambeiro (percussão). Vai acontecer no Fórum de eventos da Fnac Parkshopping (em frente ao Franz Café) a partir das 19h30.
Aí vocês devem perguntar: - O que é que o show tem a ver com os Roedores de Livros?
Bem, o show é GRATUITO mas a Cássia resolveu convidar o público a colaborar com a campanha A FADA PEDIU: - DOE UM LIVRO INFANTIL em que nosso projeto, ao lado da Fnac, coleta LIVROS INFANTIS e INFANTO-JUVENIS para a formação de uma biblioteca comunitária na sede da Ong Pró-Gente na Ceilândia, onde acontece o projeto, nas manhãs de sábado.
Amigo de Cássia e solidário com a iniciativa, o Tino fará uma participação neste show tocando músicas como CINTO DE INUTILIDADES (tema do programa GLOBO COR ESPECIAL do início dos anos 70) e É TÃO LINDO (que o Balão Mágico cantava ao lado do Roberto Carlos) . No repertório de Cássia Portugal, sucessos de Paulinho da Viola, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Chico Buarque, entre outros. Com ou sem a sua doação, a sua presença é importante para valorizar a nossa arte. Até a noite!!!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Um guarda chuva bem que me disse...

Desde o ano passado vinha engordando uma vontade de ler A BOLSA AMARELA. Todos falavam bem dos livros da Lygia Bojunga Nunes e eu ainda distante. Distante talvez por, num passado bem passado, não conseguir terminar O ABRAÇO, outro livro da autora. Ele chegou num momento difícil e foi muito intenso. Confesso que parei antes do fim. Quando criei os Roedores de Livros, os livros da Lygia começaram a me cercar, mas ainda não estava preparada para mergulhar em suas emoções. Fui uma menina cheia de vontades e limites. Comi meu primeiro sanduíche fora de casa aos 15 anos. Foi um acontecimento. Uma experiência inesquecível. Ainda fui a ovelha negra da família pois Ana Cecília chegou cedo para muitos. Para mim, chegou e pronto. Hoje, está aí, linda, inteligente, feliz. E eu, orgulhosa por suas conquistas. Nossas. Pedro e Julia vieram em tempos menos tempestuosos e desde então a vontade de ser feliz tem estado em forma. Tenho sido.
Bem, chega de devaneios. Em 2006, conseguimos a doação de 50 livros infantis novinhos em folha para a Biblioteca Comunitária T-Bone através da Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga. Estreitamos os laços. Aquela primeira vontade, lá de cima, foi pesando, pesando. Numa destas noites, num restaurante tradicional carioca, encontramos Lygia e vi seus olhos marejarem ao falarmos da importância daqueles livros doados. Vivi a emoção dos olhos marejados de Lygia. Vivi uma emoção nos olhos marejados de Lygia. Ela ama o que faz.
Naquele momento, a vontade de conhecer um livro seu, inteiro, até a última página ganhou mais peso. Era quase impossível carrega-la comigo. Até então, só tinha sentido uma força estranha a me apertar no ABRAÇO. Mas aquele olhar e os braços ternos de Lygia Bojunga dissiparam meu medo. Saímos do Salão do Livro – após outros encontros e conversas com a autora – com A BOLSA AMARELA e O SOFÁ ESTAMPADO. Num sebo do Largo do Machado (indicação da Mariana Massarani) encontramos uma primeira edição da BOLSA AMARELA publicado pela AGIR, cunhado com o número 500. Decidi que este seria o primeiro livro que iria devorar assim que chegasse em casa. Dito e feito. Devorei o livro. Ah, aquela vontade obesa perdeu peso, ficou tão leve que a libertei num sopro pelos ares do cerrado.

A história da menina Raquel e suas vontades de ser menino, de crescer de uma vez e ser logo adulta e de escrever, nos emociona e conquista a cada parágrafo. Lygia escreve como se estivesse emagrecendo sua própria vontade de falar da menina que foi. Raquel passa a guardar suas vontades no interior de uma bolsa amarela desprezada pela família numa partilha de presentes deixados por uma tia. A menina faz da bolsa uma espécie de quintal à tiracolo. Esconde na bolsa, além das vontades, os nomes que ela criava, um alfinete de fralda, uns retratos, uns desenhos, umas idéias... Depois veio um galo (o Rei, que virou Afonso), um guarda-chuva e mais outro galo (o Terrível). Tudo guardado-escondido na bolsa para que ninguém mais visse ou ficasse sabendo. É emocionante a história que “Raquel” cria para justificar o sumiço do Terrível, o galo de briga, que só era assim, por que seus donos “tiraram o pensamento dele lá de dentro, costuraram ele todo com a Linha Forte, só deixaram descosturado o pedaço que pensava “tenho que brigar! Tenho que ganhar de todo o mundo!”. Lembro que o texto foi publicado originalmente em 1976. Ditadura militar. Não era fácil falar, muito menos escrever sobre pensamentos costurados. À medida que as invencionices da menina Raquel vão se resolvendo, sua bolsa fica mais leve e suas vontades ganham o mundo, libertam-se. A menina Raquel e a mulher Lygia soltaram pipas pelo ar e letras no papel. Trinta anos depois, ainda carregam consigo a vontade de escrever. Descobri que Raquel também poderia ter sido Ana Paula, Ana Cecília, outras tantas Anas.
Por fim, acho que vou comprar uma mochila amarela para a Júlia: ela tem engordado uma vontade de ser artista plástica e morar na África... Se você estiver com aquela vontade de descobrir uma história que vai descosturar seus pensamentos, este é o momento. Procure a BOLSA AMARELA (Lygia Bojunga, com ilustrações de Marie Louise Nery, Editora Casa Lygia Bojunga). Liberte-se. Quanto a mim, assim como Raquel, também estou me sentindo um bocado leve.

Ah, e quanto ao que me disse o guarda chuva citado lá no título... ele falou: Htydeeeloiiiicbxzertaaaadpolrrtt... (Agora, só encontrando o Afonso pra saber!!!)

- Obrigada Lygia. Nosso eterno e carinhoso abraço de letrinhas!!!

"Se eles são famosos... eu posso voar"

"Todo lugar tem sempre um doido"... Assim começa O Feitiço do Sapo, história da Eva Furnari, publicado pela Ática em 1995 e que a Juliana leu no último sábado quando, após algumas semanas de "férias forçadas" do projeto para que outros projetos acontecessem, tivemos seu esperado retorno à nossa casa. Pois é... dizem por aí que nos Roedores de Livros, os que não são doidos, são lelés ou, no mínimo, tantãs... Acham loucura tocar um projeto assim sem apoio oficial, sem apoio extra-oficial e até mesmo, imaginem, sem o apoio de quem nos apóia. É engraçado, não é? Doido, mesmo. Pois saibam que esta loucura é contagiosa. Se transforma em amor. Em solidariedade e - quem sabe - num menino que vai gostar de ler e levar essas histórias consigo pela estrada que sua vida seguir.
Começo este texto com a foto lá de cima onde algumas crianças acompanham a leitura da Juliana e interferem na história, contam o que acham que vai acontecer, comentam sobre as ilustrações engraçadíssimas da Eva Furnari e transformam nossas manhãs de sábado numa Terra do Nunca. Aliás, acho que esta deveria ser o nome da Sala de Leitura dos Roedores de Livros. Pronto: soltei no ar mais uma idéia louca. Será? Depois, na foto acima, as crianças compartilham do livro: olha que coisa legal!!! Você pode viajar sozinho, mas pode levar alguém de carona.
Na oficina de artes, fizemos Pião com CDs e bolinhas de gude. Mas promovemos também uma festa de cores no papel com todos desenhando.
O Tino, que este sábado estava jururu com as loucuras que a vida de um Roedor de Livros impõe, tinha acabado de compor CANTO UM CONTO, canção que ele vem cozinhando em nosso caldeirão há meses. Ficou pronta. Uma delícia!!! Vai pro disco. Disco? Que disco? Éééééé... aguardem... Os Roedores de Livros não param!!! Tudo louco!!! Bem, ele ensinou o SAI PREGUIÇA (canção coletada pelo Palavra Cantada no disco Canções do Brasil) para a garotada e foi um sucesso!!! Divertidíssimo!
Para finalizar, deixo esta imagem. É o mínimo que desejamos com toda a loucura dos Roedores de Livros. Conquistar nem que seja UM leitor. Sabemos que nossas sementes estão brotando nesta terra árida, vermelha e fina. Terra repleta de adversidades, onde florescem os ipês. Aqui, onde plantamos nossa loucura, nosso amor, também florescem leitores. Viva a Terra do Nunca!!! That´s all folks!!!

P.S. "Mas louco é quem me diz..."

sábado, 16 de junho de 2007

A educação vem do berço...

Durante todo este tempo trabalhando com educação e, principalmente junto aos Roedores de Livros, percebo o afastamento da família no processo de formação cultural e afetivo das crianças. Não é tão comum os pais adormecerem com seus filhos após uma leitura. Isso é coisa para contar em livros infantis. Digo mais, não é tão comum os pais lerem sequer para si. À escola é dado o dever de educar, de escolher os livros aos quais as crianças "obrigatoriamente" devem ler para a prova de literatura. É um trauma para o resto da vida. Aos pais ficam o direito de "pagar" por esta suposta educação e assistir de camarote a literatura descendo goela abaixo dos seus filhos. Bem, acho que a maioria nem se dá ao trabalho de assistir.
Por aqui, ainda somos daquele tempo em que se dizia que "a educação vem do berço". E aí, chegou até nós o belíssimo livro TODAS AS NOITES DO MUNDO (Dominique Demers, Editora Nacional) que conta a hora em que o garoto Simão vai dormir. Para pegar no sono, ele precisa que o planeta inteiro durma antes e, para isso, seu pai - que conhece as palavras mágicas para adormecer os seres da terra, do céu, da água, e de outros mundos - entra em ação. O livro tem ilustrações MARAVILHOSAS de Nicolas Debon como a que reproduzimos abaixo. Todas com um colorido puxando para o entardecer e repleto de animais.
O livro tem um erro de português, e isso é grave. Por isso, enquanto a editora não corrige com uma nova edição, recomendo que um adulto faça a mediação da leitura junto à criança. O livro, apesar deste escorrego, é ÓTIMO. Outra coisa bem legal é que ele coloca o pai como personagem ativo na história, carinhoso e atencioso com seu filho. Geralmente nestes temas familiares, os livros são repletos de mães, avós, tias... enfim, personagens femininos reforçando aquela idéia ultrapassada de que o afeto vem da mulher e ao homem fica a tarefa de prover a casa. Por isso, em nossa estante de favoritos TODAS AS NOITES DO MUNDO fica ao lado de ADVINHA QUANTO EU TE AMO, O HOMEM QUE AMAVA CAIXAS e MACAQUINHO. Se você é pai, estes livros são ótimos presentes para acalorar mais a relação com seu filho. E se você é filho, pode presentear seu pai como forma de lembrar os bons momentos que passaram ou passam juntos. Acho que é isso: além de uma boa história, TODAS AS NOITES DO MUNDO reforça esta relação tão singular entre pai e filho. Uma forma quixotesca de enfrentar os moinhos de vento destes dias em que a escola - e não a família - é o núcleo da educação. Leve o livro para casa. Desligue a TV por alguns minutos e leia com seu filho. Deixe que a fantasia alimente o amor de vocês. Fartem-se. Hatuna matata.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Júlia e Pedro descobrem as aventuras do Marcelo na escola...

Semana passada aconteceu um lance muito legal aqui em casa. Temos um acervo privilegiado de literatura infantil e juvenil na nossa sala. Temos ainda o Pedro e a Julia, 11 e 10 anos que, geralmente passam direto da sala para o quarto, apesar da fantasia estar ao alcance das mãos, dos olhos... Os meninos vivem num mundo repleto de livros e de leitores, mas passam por um momento de videogames, computadores e programas de TV. Mas os livros também fazem parte de suas vidas. Voltando ao lance legal: Numa destas manhãs, daqui do quarto ouvia a voz da Júlia e as gargalhadas do Pedro e isso ia durando já um tempo e resolvi descobrir qual era o motivo de tantas risadas e parlatórios. Cheguei no quarto e vi a Júlia deitada na cama lendo em voz alta A PROFESSORA DE DESENHO E OUTRAS HISTÓRIAS, do Marcelo Coelho (Cia das Letrinhas) e o Pedro dando boas risadas com o conto COMO SER RUIM NO FUTEBOL. O livro é MUITO BOM e recebeu o selo de ALTAMENTE RECOMENDÁVEL da FNLIJ. São 7 contos – narrados em primeira pessoa, num delicioso tom confessional - que remetem ao tempo em que o autor era um garoto estudante. O texto consegue reproduzir a linguagem das crianças. Consegue mais: emociona.
Particularmente tenho preferência pelo conto que dá título ao livro. Até o ano passado fui professora de Artes e tive alguns alunos bem envolvidos com a disciplina – outros, nem tanto. Mas quando o personagem Marcelo diz que “a escola era muito chata, mas esqueci de uma coisa: as aulas de desenho. Essas eram legais. (...) A aula de desenho era uma farra. A gente abria os cadernos, que não tinham linhas, só folhas de papel em branco, para a gente fazer o que quisesse. Podia. Dona Andréia deixava.” A professora de desenho do conto era popular. E aí vem o final do texto. Arrepiei. Não posso estragar a surpresa. Descubram vocês. Vez em quando encontro meus ex-alunos e é aquela festa. Um deles vai estrear com destaque no musical Miss Saigon que estréia em breve em São Paulo. Outros, não foram tão longe, mas espero que levem aquelas aulas no coração, assim como o personagem-autor. Fico feliz e acho que o Marcelo conseguiu passar a importância do professor deixar o aluno criar, apesar das conseqüências (leiam o texto).
Voltando para a minha querida Júlia, mediando leitura e descobrindo risos no irmão (na foto acima, fazendo pose com o livro). Ela gostou muito do conto ELEFANTES em que o menino Marcelo acaba fazendo xixi na sala de aula. Este é um tema que garante boas leituras por aqui. Ela ainda não terminou o livro pois a escola a OBRIGA a ler outro livro para uma prova - e essa é uma discussão importante, mas não para agora.
Para finalizar quero dizer que o livro ficou ainda mais belo com as ilustrações do Luiz Maia (reproduzo uma delas abaixo). Ele é fera. Somos fãs. Seu traço tem personalidade e beleza. A gente pára e fica ligando todas as informações da ilustração e, de certa forma, o texto está todo lá, desenhado. Aqui ao lado da cama está o livro novo da Fernanda Lopes de Almeida com ilustrações dele... Em breve vou contar esta outra história bem doida. Maluquinha mesmo. That’s all, folks!!!

Chat com EVA FURNARI

Eva Furnari é um talento a serviço da literatura infantil. Escreve e ilustra com uma característica ímpar: é capaz de deixar a todos - adultos e crianças - com um sorriso maroto no canto dos lábios, seja com as ilustrações com que molda seus personagens, seja com o texto que os põe em ação. Os Roedores de Livros AMAM Eva Furnari. Iríamos nos encontrar no Salão do Livro, mas um feiticeiro soltou uma dorzinha bem na véspera da viagem e Eva não pode ir ao Rio de Janeiro. Convocada imediatamente, a Bruxinha sacou sua varinha de acupuntura e resolveu tudo: Eva Furari está saltitante (hehehe), serelepe e soltando criatividade por todos os lados. Bem, o motivo deste post é divulgar que está na rede a íntegra do chat com Eva Furnari promovido na última segunda pela Revista Crescer. Algumas curiosidades, outras "novidades". Vale a pena ganhar seu tempo conhecendo um pouco mais da mãe da Bruxinha. Navegar é preciso!!!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Um fino trato para o dia dos namorados...


Aos apaixonados em busca de uma opção diferente. Há cerca de três anos a Sandra Peres e o Paulo Tatit - o coração do selo PALAVRA CANTADA, responsável por discos excepcionais de músicas infantis - estiveram em Brasília num encontro com professores. Eu e Tino participamos deste encontro / palestra / musical. Naquela ocasião, o meu príncipe sapo falou que a música RATO daria um ótimo presente para o dia dos namorados e eles adoraram a idéia. Na oficina pedagógica fizemos uma apresentação desta canção (presente no CD Canções Curiosas) com fantoches e estávamos no começo do namoro quando o Tino assistiu a esquete. Ele diz que se viu na pele do rato e que, enfim, eu era a ratinha do final da história. Enfim... se você acabou de encontrar sua cara-metade ou se já sabe quem é mas não tem coragem de contar a sua história, entre no mundo do faz-de-conta e compre o Livro-CD Rato (Cosac & Naify). Quem sabe, sua história de amor pode dar num final feliz. Por aqui, o rato ganhou a rata, a rata ganhou o rato e daí vieram os Roedores de Livros e tantas outras felicidades. Estamos longe do fim, e até aqui, muitas felicidades. Amor, livros, música... é uma combinação e tanto, não acha? Hatuna Matata!!!
E por falar em PALAVRA CANTADA... aguardem: em breve eles estarão em Brasília e os Roedores de Livros estarão ao lado desta turma que leva a música infantil a sério!!! É... seguimos somando... depois conto os detalhes. Quem sabe este namoro não dá casamento?!

"Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro"...

Gente, retomamos o projeto neste sábado, 09 de junho. Fazia muito, muito, muito frio e ventava demais naquela manhã. Tivemos apenas 09 pequenos heróis que enfrentaram a preguiça, a secura e a poeira fina e vermelha que empestava o ar gelado. Tudo por uma boa história, uns agarradinhos e um delicioso arroz doce. Na foto acima, o registro dos nossos meninos e seus agarradinhos feitos na oficina de arte.
Juliana não foi. Ainda está sob cuidados e não pode falar. Aí, o jeito foi promover o Tino a mediador de leitura. É, acho que para quem viajou no mar de histórias com as crianças pela primeira vez, ele até que não se saiu mal. Contou um conto do Bichos que tive da Sylvia Orthof, Um Pipi Choveu Aqui, da mesma autora e finalizou brincando com as crianças e o livro pop up O Leão Preguiçoso. Acima, o Hugo imita o elefante.
Desta vez, o Igor imita o chimpanzé. A turma toda participou e foi uma festa de sons e gestos.
Depois, todos foram buscar na estante histórias para aquecer o coração. Descobrir um livro, compartilhar do que se gosta. Isto são os Roedores de Livros. Ainda longe do ideal, mas, no caminho. Fazendo. E tocando em frente, como diria a canção do Djavan citada no título deste post, "para enfeitar amores gris". That's all, folks.