
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Roedores de Livros em São Paulo

terça-feira, 12 de agosto de 2008
Bula.

O título deste post guarda um duplo sentido: O primeiro, é verbo, pois esta lata contém frases de pura diversão. Então, pode bulir. O segundo, é puro substantivo, inspirado naquela folha com informações sobre medicamentos. Com base nestas duas referências, criamos uma Lata de Trava-Línguas para o curso A Arte de Contar Histórias que ministro na Secretaria de Educação do GDF. O Tino bolou a arte e o texto que faz a apresentação que enrola a língua, embola o juízo e destrava sorrisos. Leia a seguir:
Medicamento macrolingüótico maleável ministrado por médicos, mestres, mascates e músicos, que movimenta o maior mecanismo muscular da mucosa matracal, mexe com as mitocôndrias, muda o modo dos muxoxos e melhora a maneira materna de ministrar maluquices de muitos meninos e meninas malinos, melosos, mimados, molengas, mudos e muito mais.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Elias José no mundo do Faz-de-conta.

tão íntima e amiga,
e ganhamos asas
e tudo era uma vez.
Tudo vira só sonho e magia.
Dizer FAZ-DE-CONTA
é como se dissesse
ABRACADABRA
e se entregasse à fantasia.
(Poema FAZ-DE-CONTA, de ELIAS JOSÉ, publicado no livro PEQUENO DICIONÁRIO POÉTICO-HUMORÍSTICO ILUSTRADO - Editora Paulinas, com ilustrações de Elisabeth Teixeira).
Foi no último sábado, 02 de agosto de 2008. Recebemos um email informando esta triste notícia que foi confirmada pelo site do EPTV. Nosso querido amigo poeta Elias José, desfrutava merecidas férias na praia de GUARUJÁ, em Santos, quando mergulhou na fantasia de seus versos e foi conhecer de fato o mundo do FAZ-DE-CONTA. Um fazedor de versos, de voz forte, sorriso largo, sempre acolhedor, Elias José junta-se a José Paulo Paes e a poesia faz a sua festa no céu. Daqui, nós, leitores e amigos, guardamos com carinho os momentos divididos com o Poeta tanto na companhia de seus livros quanto ao seu lado. Desejamos aos seus familiares muita paz e conforto, na certeza de que Elias José deixou para todos nós uma obra literária ímpar e, portanto, deve estar neste momento, poetando para os anjos, namorando as nuvens.

para namorar as NUVENS.
Trecho do poema NUVEM do mesmo livro supra citado.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
BRINQUEDOS CANTADOS NA FNAC

Oficina: BRINQUEDOS CANTADOS.
QUINTA, 31/07 - 16h30 - FNAC BRASÍLIA (PARKSHOPPING) - Entrada Franca.
sábado, 26 de julho de 2008
Capoeira para crianças ou o Livro com um som de berimbau dentro.




P.S. Para ver algumas páginas do livro, clique no BLOG DA EDITORA MANATI.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Meu filho gosta de rock!!!

Estou em férias com meu filho. Moramos a uma distância que muitas vezes dá preguiça de contar os tantos quilômetros. O amor nos aproxima, mas estreitamo-nos ainda pelo telefone, pela internet e pelos livros. Curiosamente, por causa de um jogo de videogame (Guitar Hero), também estreitamos a distância através da música. Pedro, aos 10 anos, me disse que gosta de Starway to Heaven, Smoke on the Water e Rock You Like a Hurricane. Ele ainda é novo no ramo e não sabe dos Beatles nem de Elvis, mas fala com entusiasmo ao me apresentar Linking Park e Franz Ferdinand. Por isso, fucei a memória já preguiçosa pelo balanço da rede e pelo cheiro de maresia, para lembrar de um livro bacana sobre o assunto e que fosse escrito para garotos da idade do meu roqueiro mirim. Pois é, lembrei de ELVIS – O REI DO ROCK, livro do português José Jorge Letria ilustrado com o talento de Afonso Cruz e publicado pela editora Texto Brasil. Há cerca de um mês, beliscando o meu tradicional café numa livraria de Brasília, passei os olhos no livro que me encantou primeiro pelas ilustrações. Confesso que gosto mais de fantasia que de “biografias” quando o assunto é Literatura Infantil, mas, pensando bem, agora, diante desta situação em que me vejo apresentando o rock ao meu garoto – e ele a mim, com suas novas bandas preferidas – acho que este livro cumpre o seu papel e é uma ótima pedida. A história é parecida com a que vivo hoje, mudando apenas de gênero: um pai apresenta a sua filha a história do seu ídolo do rock. A menina havia se encantado com a balada Love me tender e daí, seguiu curiosa até encontrar o pai solícito em apresentar os sucessos e fracassos do Rei do Rock. Sim, é importante falar de tudo. Este livro pode ser a introdução para que, além de livros, seu filho possa gostar de música boa. Bem, se a literatura não ajudar, o videogame pode dar uma forcinha. Caso contrário, faça como antigamente: coloque o primeiro disco do RAMONES na pickup e aumente o som. Hatuna Matata!!!
quarta-feira, 16 de julho de 2008
"Proibidos" para maiores...

Muito se escreve para crianças “ensinando” as boas maneiras, as “delícias” de ser bem comportado, a “importância” de sempre obedecer aos pais além das “benesses” de dormir cedo, não sem antes escovar os dentes, é claro. Não sei até que ponto estes temas podem ser chamados de “literatura” e como tal ser apresentados aos alunos nas escolas. Não sei se já observaram o interesse das crianças quando lêem estes livros. O que eu percebo é que tais assuntos parecem “quadrados” para o olhar poligonal infantil. É por isso que vez em quando me descabelo de felicidade ao roer as delícias de livros como O Pequeno Nicolau, A Maldição da Moleira, Na Beira da Estrada e Declaração Universal do Moleque Invocado.
Dia desses encontrei dois tesouros literários prontos a conquistar minha alma infantil: Mamãe já foi pequena antes de ser grande e Dicionário, o pequeno rebelde. Antes de prosseguir quero alertar aos mais conservadores: Se lidos por adultos, estes livros podem levar à reflexão, ao riso e a uma regressão cronológica quase como o elixir da fonte da juventude. Já se o leitor for uma criança, ela simplesmente vai se enxergar nos personagens e – provavelmente – verá o papai e a mamãe também. Estão na minha lista de “Altamente Recomendáveis”. Mas chega de tro-lo-ló e vamos aos livros.
Já Dicionário: o pequeno rebelde (escrito e ilustrado por Claudine Desmartieau, Rocco) é um livro transgressor na forma e no conteúdo. Impresso no Brasil em capa dura e em papel com uma gramatura maior, pode ser usado à vontade por crianças que não vai ser destruído. Sua capa vermelha me fez pensar que poderia ser confundido com o “Manifesto Comunista”. Vem com um “prólogo” informando o “modus operantis”: “LER DE NOITE PARA OS PAIS ANTES DE BOTÁ-LOS PARA DORMIR”. As palavras do tal dicionário não aparecem em ordem alfabética. Parece seguir a ordem de “importância” para a vida do pequeno rebelde


sexta-feira, 11 de julho de 2008
Livros para os Roedores e diversão para as crianças.

quinta-feira, 10 de julho de 2008
Céu azul, azul, azul e histórias no horizonte.





terça-feira, 8 de julho de 2008
De Pernambucho para a Espanha.

Assim que Ana Paula e eu chegamos ao Rio de Janeiro, em maio passado, largamos as malas no hotel e fomos ao Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens. Era um sábado à tarde e estávamos ansiosos para encontrar – entre outros tantos amigos - o André Neves (que no começo da semana iria a Brasília, enquanto nós acompanharíamos o Salão em terras cariocas). Numa primeira volta pelos corredores, novos e velhos amigos, mas nada de André. Fomos nos encontrar só no final da tarde no espaço externo do Salão. Estavam com ele Ivan Zigg, Ana Terra, Elma e Hermes Bernardi Jr. Depois de um afetuoso abraço de letrinhas, André nos olhou com um sorriso maroto e sacou da mochila mais uma de suas pedras preciosas e disse: - Trouxe para vocês. Cuidem com carinho.



O livro conta a história de Mara, uma menina com orelhas de abano que aprende com a mãe a usa-las para “voar” sobre as palavras sujas de um grupo de crianças zombeteiras. Estas, falam mal das meias, sapatos, roupas e orelhas de Mara que a tudo responde com muita poesia e sabedoria. Com frases curtas e bem lapidadas, a história nos mostra uma menina que conhece suas limitações, seus defeitos, e vive bem consigo, sobrevivendo aos “ataques” do grupo falastrão.

Se você pensa que esta edição é restrita e não pode ser acolhida na sua casa, pode tirar o cavalinho da chuva. Depois que o livro foi lançado na Europa (em março deste ano), ele ganhou tradução e edição portuguesa (Orelhas de Mariposa) através da Callis e pode ser encontrado nas boas lojas do ramo. Como foi impresso no exterior, a edição nacional oferece os mesmos caprichos da edição importada. Um tesouro à disposição da nossa fantasia.