quinta-feira, 3 de julho de 2008
Enquanto isso...
não pra fazer dormir
meus filhos.
Conto histórias
para acordá-los."
Fabrício Carpinejar
Hatuna Matata.
sábado, 28 de junho de 2008
A Cultura pesa...





sexta-feira, 27 de junho de 2008
Palavras, batatas, ilustrações e coca zero.





quarta-feira, 25 de junho de 2008
Programa Leitura em Debate

No final da tarde de 29 de maio, uma quinta feira, no Auditório Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, assisti a um encontro ímpar e de muita valia para os que, como eu, têm um vínculo com a Literatura Infantil e Juvenil. Foi a estréia do programa Leitura em Debate: a Literatura Infantil e Juvenil que apresentará 08 edições com periodicidade mensal até dezembro de 2008 sempre com a curadoria e mediação de Anna Claudia Ramos (Veja a programação completa no flyer abaixo).
Naquela ocasião o tema debatido foi “Discutindo a qualidade na Literatura Infantil e Juvenil” e contou com as palestrantes Emília Galego (Cuba), Elizabeth Serra (Brasil) e Silvia Castrillón (Colômbia) todas representantes do IBBY em seus países e com um histórico invejável de atividades em prol da Leitura.


Depois, falou a Emília Galego – que eu não conhecia e que fiquei fã. Ela falou sobre o conceito de MERCADO (oferta e demanda) pedindo a atenção do nosso olhar para a entrada das editoras internacionais no mercado latino americano (notadamente, no Brasil, a compra da Editora Moderna, Salamandra e Objetiva pela Santillana e a entrada da Edições SM com um forte trabalho de divulgação). Em resumo, ela afirma a lógica capitalista de que o livro que mais se publica é o mais vendido e vice versa e que tudo isso nem sempre tem a ver com qualidade. Um ciclo vicioso que mina as atividades das editoras de pequeno porte e conseqüentemente faz com que a literatura infantil entre no mundo da globalização. As idéias mais originais correm o risco de se perderem em meio a publicação e venda dos blockbusters internacionais. Eu, que estou timidamente escrevendo algumas idéias, me senti intimidado diante de tanta realidade. Silvia Castrillón falou da dura realidade das bibliotecas do seu país e comentou acerca das observações de Emília e Elisabeth que, por fim, se mostrou em busca de um texto contestador. Disse que encontra pouco texto com um “quê” de original e reclamou que há muito livro politicamente correto na Literatura Infantil. Suas últimas palavras naquela tarde ecoaram no auditório da Biblioteca Nacional: “É muito importante que todos percebam que os livros de qualidade não vão fazer a revolução. O caminho é muito mais longo. A grande missão que devemos abraçar é a de levar os livros a todas as classes pois todos têm direito a Arte”. Assim seja!
domingo, 22 de junho de 2008
Comida, Diversão e arte.


As crianças – mostrando um caráter de “fidelidade à leitura” como diria a Edna – apareceram para informar que não ficariam para o projeto, pois foram convidadas para um evento. Ah... e levaram quatro convites para nós. Foi uma demonstração de carinho e respeito emocionante e inesperada.

A seguir, um resumo daquele sábado nas palavras da roedora Edna Freitass.
sábado, 14 de junho. Sabíamos que nossas crianças foram convidadas a participar de um evento na antiga Pró-Gente, hoje, IESB. Dessa forma, já esperávamos que poucas crianças aparecessem no projeto. Agradável surpresa! Numa demonstração de compromisso e fidelidade às nossas manhãs de leituras prazerosas, antes de seguirem para o IESB, foram até o Centro Comunitário nos dizer que iriam participar daquela manhã e das brincadeiras que aconteceriam por lá. Valeu, crianças! Com este gesto, nossas crianças nos brindaram com mais um sinal de que vale a pena sairmos todos os sábados de nossas casas e viajarmos até a Ceilândia para, simplesmente, na companhia dessas crianças, descobrirmos, juntos, o prazer de ler.
Fomos todos ao evento. Foi maravilhoso ver "nossas" crianças, anonimamente, animando a festa dos novos moradores (iesB e equipe) da Ceilândia. Que o IESB seja mais um agente formador de novos leitores. Nós, os Roedores, seguimos fazendo a nossa parte.

P.S.2. Para saber o que o IESB achou do encontro, clique aqui.
sábado, 21 de junho de 2008
Mil novecentos e lá vai pedrinha...

quinta-feira, 19 de junho de 2008
Iguaizinhas, parecidas, diferentes.

Ana Terra é uma menina curiosa. E há muito aprendi que sem o motor da curiosidade não teríamos chegado à lua, criado a lâmpada elétrica incandescente nem descoberto que no interior de um coco verde há um líquido delicioso, refrescante e nutritivo. Numa visita recente a Brasília, a escritora e ilustradora gaúcha separou um tempo para um passeio diferente, fruto da sua curiosidade. Além do Congresso Nacional, da Torre de TV e da Ponte JK, ela queria visitar papelarias. Buscava por papéis com texturas e imagens diferentes para suas colagens. Descobrimos uma lojinha de produtos japoneses no final da Asa Sul e foi difícil escolher o que levar entre tantos e belos achados. Passou um tempinho e dia desses fomos premiados com o novo fruto da curiosidade de Ana Terra: o livro Sai pra lá (Texto e ilustrações de Ana Terra, Larousse) que surpreende nas ilustrações, no projeto gráfico e, é claro, na história.




P.S. Nesta última foto, Ana Terra (à esquerda) mata a curiosidade e troca figurinhas com Eva Furnari.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Livros e educação ambiental

domingo, 15 de junho de 2008
Meninos do Mangue na Ceilândia





O livro é fruto de muito trabalho.






