
sábado, 21 de junho de 2008
Mil novecentos e lá vai pedrinha...

quinta-feira, 19 de junho de 2008
Iguaizinhas, parecidas, diferentes.

Ana Terra é uma menina curiosa. E há muito aprendi que sem o motor da curiosidade não teríamos chegado à lua, criado a lâmpada elétrica incandescente nem descoberto que no interior de um coco verde há um líquido delicioso, refrescante e nutritivo. Numa visita recente a Brasília, a escritora e ilustradora gaúcha separou um tempo para um passeio diferente, fruto da sua curiosidade. Além do Congresso Nacional, da Torre de TV e da Ponte JK, ela queria visitar papelarias. Buscava por papéis com texturas e imagens diferentes para suas colagens. Descobrimos uma lojinha de produtos japoneses no final da Asa Sul e foi difícil escolher o que levar entre tantos e belos achados. Passou um tempinho e dia desses fomos premiados com o novo fruto da curiosidade de Ana Terra: o livro Sai pra lá (Texto e ilustrações de Ana Terra, Larousse) que surpreende nas ilustrações, no projeto gráfico e, é claro, na história.




P.S. Nesta última foto, Ana Terra (à esquerda) mata a curiosidade e troca figurinhas com Eva Furnari.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Livros e educação ambiental

domingo, 15 de junho de 2008
Meninos do Mangue na Ceilândia





O livro é fruto de muito trabalho.







sexta-feira, 13 de junho de 2008
Literatura Infantil nas bancas de revistas.





quinta-feira, 12 de junho de 2008
O Segredo de Ivan Zigg


Como qualquer criança ou adulto, Ivan Zigg também guarda segredos que nem mesmo os mais íntimos conhecem. Mas há um, em especial, que se tornou público. E se você quiser saber qual é, convido-o a conhecer seu novo livro publicado pela Rocco. O título não poderia ser diferente: Segredo.



PS1. Ivan Zigg lança Segredo no próximo domingo, 15 de junho, na Livraria da Travessa no Leblon, Rio de Janeiro. Clique na imagem acima para uma melhor leitura do convite.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Da Terra do Nunca ao Sítio do Pica-Pau de foguete!!!

Uma das coisas mais agradáveis da vida é fazer amigos. A gente sempre se diverte, divide dores e amores, ensina e aprende muito, não é mesmo?! As afinidades literárias têm nos presenteado alguns amigos com quem convivo no dia a dia seja em Brasília, pela internet ou em encontros casuais em eventos literários. Cito aqui a Lígia Pin e a Fátima Campilho, professoras, roedoras de livros que estimo muito. No final de maio, o Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens me presenteou com o convívio com a Elaine Pasquali. A moça veio de Caxias do Sul (RS) para conhecer o Salão e, através do André Neves, nos conhecemos e nos enturmamos.
Antes de qualquer coisa, Elaine gosta de livros. Também conta histórias para crianças. Com a literatura a nosso favor, passeamos pelos stands das editoras trocando figurinhas o tempo todo:
- Você conhece este livro? Dá uma olha da. É demais!
- Bahh, mas este aqui é ótimo também!

Certo dia ela voltou do stand da Girafinha com os olhos brilhando. Tinha descoberto o argentino Pablo Bernasconi. Havia ADORADO O Diário do Capitão Arsênio (que eu achei bonitinho) e simpatizado com O Mago, O Horrível e o Livro de Feitiçaria (para mim, um dos melhores do ano passado... ADORO, ADORO!!!). Apesar destes pequenos e saudáveis desencontros de opinões, eu adorei quando ela me disse com um sotaque gaúcho, tchê: - Tu ainda não compraste o Excessos e Exageros? Bahh, é a tua cara!
Fiquei curioso. No dia seguinte, ela voltou para Caxias do Sul e eu continuei no Salão. Não resisti e convidei o novo livro do Bernasconi para retornar comigo e Ana Paula a Brasília. Ele topou. Minha curiosidade era tanta que desbravei Excessos e Exageros a 11 mil Km de altura, no vôo de volta pra casa.

Os desenhos de Pablo Bernasconi garantem uma viagem confortável ao mundo da fantasia usando um meio de transporte tão original quanto ir da Terra do Nunca ao Sítio do Pica-Pau Amarelo de foguete. Uma aventura para os olhos. Ele usa muito bem dos recursos do mundo digital para dar asas, cores, formas e botões à sua fértil imaginação. É de impressionar. A cada vez que pego seus livros para uma releitura descubro novos detalhes.
Assim que terminei a leitura a bordo, o avião começou a descer no aeroporto Juscelino Kubitschek. Vim do Rio de Janeiro até Brasília nas asas da fantasia de Excessos e Exageros. Valeu a dica, Elaine. Espero que você também tenha viajado nas páginas que indiquei. Por fim, aos que ainda não conhecem as peripécias fantásticas das aventuras de Pablo Bernasconi recomendo que procurem na livraria mais próxima, ou aqui mesmo, na internet, apertem os cintos e... boa viagem!!!
P.S.2 - Na primeira foto. Elaine Pasquali, eu e Daniela Magnabosco.
P.S.3 - Desafio... quantos bichos têm na casa da terceira imagem?
São Jorge, por favor, me empreste o dragão!!!

P.S. Clique na imagem para apreciá-la num tamanho maior.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Leitura para matar a sede.
DIÁRIO dos ROEDORES DE LIVROS – 31.05.2008 – sábado - Escrito e vivido por EDNA FREITAS.
Nosso quadro de voluntários efetivos estava somente com 50%: eu e Célio. Ana e Tino continuavam representando os Roedores no 10º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens no Rio de Janeiro. Dessa forma, além de nosso assistente Daniel, escalamos dona Emília e Jardson para nos ajudar. E foram ótimos!
Em nosso primeiro momento orientei as crianças a folhearem os livros. Observando o que gostam, enfim, sentindo o livro. Algumas acharam até que tínhamos livros novos. Expliquei a mudança de nosso olhar sobre as coisas, a cada dia. Disse-lhes também que tinha uma surpresa para eles: alguém iria contar uma história. Quem? Quem? Todos perguntaram. Apresentei-lhes dona Emília como a nossa contadora de histórias do dia. Foi aplaudida por todos. Ela contou uma história de "antigamente", como ela mesma disse. Em intervalos diferentes, acabou contando três histórias.
Seguimos escalando quem gostaria de contar alguma história já ouvida anteriormente ou alguma que tenha sido lida por eles nas semanas anteriores. Vitória contou uma história que ouvira de alguém. Deysiane fez uma mediação ótima do livro O LIVRO! Mostrou que quando a mediadora já conhece a história, tudo fica mais claro e gostoso de ouvir. Marcela leu A BOCA DO SAPO. Daniel, por sua vez, contou sobre o livro da minhoca (TEM UM CABELO NA MINHA TERRA), o mais solicitado nos últimos dias. Fiquei impressionada com a Wanessa e sua leitura de DEUS ME AMA COMO SOU. Ela aprendeu direitinho como se faz a mediação. E demonstrou conhecer muito bem o livro escolhido.
Com estas demonstrações de puro prazer no ato de ler, senti que estamos no caminho certo. Servimos leitura feito água de beber. E agora, a leitura é-nos ser-vida, também, feito água de beber. Ouvir toda as crianças lerem pelo simples prazer de ler, valeu por tudo.