
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Flagrante: Roedores de Livros em Ação!!!

segunda-feira, 14 de abril de 2008
Foi uma Firimfimfoca...

domingo, 13 de abril de 2008
Piquenique com Livros



OS ROEDORES DE LIVROS - sob o céu de ceilândia - 12.04.2008
pensando alto:
Hoje fomos ao centro comunitário da criança para receber a sala - onde nós, os roedores, trabalharemos a partir de agora. Não poderia ser um lugar melhor: uma creche. Tudo se respira crianças.
Ao chegarmos lá, estavam lavando a sala para nos entregar tudo limpinho.
A notícia se espalhou ao redor e logo algumas crianças ficaram sabendo de nossa presença. E vieram até nós.
Somos voluntários. Ser voluntário é saber lidar com o improviso. Enquanto aguardávamos a sala para colocar nossas caixas, livros,..... fomos fazendo o reconhecimento da área.
E tudo começou a acontecer ali mesmo. Sob as árvores, sob o céu de ceilândia.
E levamos os livros onde as crianças e nós estávamos. "Discretamente" colocamos os livros sobre a grama... E não é que hoje, as crianças é que contaram/leram as histórias para nós?
Sim, ficamos ouvindo. E tivemos que organizar 'os leitores', pela ordem.
Hoje a natureza imperou: era terra, grama, árvores, um céu lindo, nosso trabalho de voluntário foi um grande pic-nic onde o ingrediente LEITURA reinou absoluto. Nossos leitores estavam com sede, sede de ler. Ler para serem ouvidos. Ouvidos por nós. Valeu.
Retornei pela estrutural, refazendo os
Inté.
Edna


1º Salão do Livro Infantil e Juvenil de Goiás - Parte III





sexta-feira, 11 de abril de 2008
Doe um LIVRO USADO e ganhe um NOVO!!!

DOE SEU LIVRO USADO E GANHE UM NOVO!!!
quinta-feira, 10 de abril de 2008
1º Salão do Livro Infantil e Juvenil de Goiás - Parte II

Nosso primeiro encontro literário em Goiânia foi no elevador do hotel. Ele saía com uma pasta na mão e nós entrávamos com malas, cuias e livros. “Professor”, disse o Tino, "vai devagar que já já a gente chega lá no auditório! É só o tempo de despejar a matula”. E foi mesmo. Pegamos um táxi e seguimos para o Centro de Convenções de Goiânia. Conseguimos chegar no início da palestra “Armadilhas para a formação de leitores : didatismo, sistema cultural dominante e políticas educacionais” proferida pelo escritor, ilustrador e pesquisador Ricardo Azevedo que, sem querer, havia atendido ao pedido do Tino e “esperou” a nossa presença para começar sua fala.
Começou afirmando que, de uma forma geral, as escolas não sabem bem o que fazer com os livros de ficção e de poesia em sala de aula. Para elas, o livro de literatura deve ser tratado como um livro didático, com suas soluções equacionadas e respostas exatas. Há uma necessidade de que o conteúdo destes livros não germinem a fantasia e sim, tenham serventia prática no mundo real. A escola quer uma resposta prática para a questão “para que serve a literatura?”. É necessário que a literatura caiba no didatismo, no utilitarismo. A literatura, para a maioria das escolas, não serve como mero instrumento da fantasia. Lembrei de uma palestra do professor Bartolomeu Campos de Queirós em que ele falava da necessidade da escola de medir o conhecimento. De repente ele saiu com a pérola: “- Quero ver a escola medir qual criança é mais feliz na hora do recreio”. Ricardo Azevedo criticou veementemente esta postura didática reforçando a idéia de que é preciso mudar esta situação.

Seguindo o roteiro do texto que escreveu para a palestra, o escritor fazia a sua leitura e, vez em quando, olhava discretamente para o visor do relógio que estava posicionado no lado inferior do pulso esquerdo. O tema era polêmico e o risco de ultrapassar os limites do tempo previsto era alto. Agora falava da cultura ocidental preocupada na formação do indivíduo em detrimento do coletivo. As pessoas estão cada vez mais sozinhas e a escola promove esta individualidade. Ricardo indagou: “- Como construir uma sociedade equilibrada formando centros do mundo?” E seguiu afirmando: “A solidariedade é uma questão de inteligência social”. “O homem não funciona sozinho. Ele passa a ser Homem quando se relaciona com outros homens, pois é um ser dialógico”. Por fim, falou sobre as diferentes formas de se estudar o mundo, lembrando que na ciência oriental, o cientista senta-se ao lado da flor para “conhece-la”. Por outro lado, o cientista ocidental precisa “destruir” a flor para que possa saber sobre ela.
Hora do público se manifestar. O papo seguiu mais como um desabafo dos ouvintes do que como um confronto das idéias apresentadas por Ricardo Azevedo. A maioria – senão, todos – concordava com o olhar crítico do pesquisador. Mas se falou também que em algumas escolas – poucas, ainda – esta visão didática estava perdendo sua força. Esperamos que contagie outros centros de ensino.
terça-feira, 8 de abril de 2008
1º Salão do Livro Infantil e Juvenil de Goiás - Parte I

quinta-feira, 3 de abril de 2008
Saudades, guri. Saudades.

"Foi uma jornada e tanto. Daquele 23 de fevereiro de 2002, com uma apresentação sensacional da Elisa Lucinda, até hoje, 31 de março de
Com estas palavras, nosso querido Lourenço Flores inicia sua carta informando o enceramento das atividade da nossa livraria de estimação Esquina da Palavra. Todos sentimos muito. Ao mesmo tempo, conhecemos as dificuldades e torcemos para que o amigo siga seu caminho sem tantos obstáculos. Para não me demorar nas palavras, copiamos texto da jornalista Conceição Freitas publicado ontem no jornal Correio Braziliense. Assinamos embaixo. O resto é silêncio.

"Acabou um paraíso
Se o paraíso é uma espécie de livraria, como dizia Jorge Luis Borges, uma espécie de paraíso acabou de acabar, a livraria Esquina da Palavra, na 405 Norte. O mesmo Borges inventou uma biblioteca de Babel, muito gigante, onde caberiam todos os livros que foram escritos e os que ainda vão ser, todas as histórias de todas as pessoas, tudo o que cada uma viveu e o que cada uma poderia viver.
A biblioteca do Borges ocupa salas hexagonais, como uma colméia, cada uma delas com o mesmo número de prateleiras, que se repetem ao infinito. Livros sobre todos os temas que pertencem ao mundo, os que não pertencem, os que já pertenceram e os que ainda vão pertencer. Muitos totalmente aloprados, mistura de todas as combinações de letras, de tal modo que é impossível lê-los.
Claro que a biblioteca de Borges é uma metáfora. Do universo, dizem. Da complexidade e infinitude do cosmos e de todas as possibilidades imagináveis e inimagináveis de tudo que o contém. Hoje já tem gente aproveitando o conto para uma metáfora da internet , a rede de compartimentos infindáveis.
A biblioteca de Babel é aterrorizante. Ela existe para nos avisar de que o todo é inalcançável e maluco de quem imaginar que pode dominar o conhecimento completo de tudo o que existe no cosmos.
A Esquina da Palavra era uma livraria sem a ambição inexeqüível da completude. Fez escolha: literatura, com exceção para livros importantes de áreas do conhecimento. A Esquina da Palavra era teimosa: quis manter acesa a idéia de uma livraria que não despeja sobre a cabeça do leitor uma quilométrica oferta de títulos de interesses tão múltiplos quantos são os humanos sobre a Terra. Uma livraria que acolhe o leitor um a um, com o comedimento e a intimidade que ficam muito bem numa livraria.
As grandes redes de livraria são de uma comodidade difícil de escapar. Têm o título que eu procuro e se não têm, encontram, caso não esteja esgotado. Dão descontos que só as grandes redes podem oferecer. Mas são tão sufocantes quanto o Google com seus 4.330.000 resultados para a palavra livraria. A multidão de capas e títulos nas prateleiras e balcões me transformam numa formiguinha que perdeu o caminho de casa.
A Esquina da Palavra, paraíso que acabou nesta segunda-feira, era reconfortante como uma casa, estimulante como um mestre, e deixava cada um de nós do tamanho de nós mesmos — e com a ponte sempre aberta para o reencontro silencioso com a nossa própria humanidade, que é o que um bom livros nos dá, e até um ruim, tão bom é ler um livro.
Nos seis anos, um mês e oito dias de vida, a Esquina da Palavra fez encontros inesquecíveis de gente como Adriana Falcão, Adriana Lisboa, Marçal Aquino e shows igualmente marcantes, até mesmo o improvável encontro do senador Eduardo Suplicy com o também senador Marco Maciel, acompanhados pelo Supla e pelo João, os filhos. Mas acabou."
Por fim, se você estiver em Brasília no próximo final de semana, aceite o convite do Lourenço e apareça para a despedida: "Nos próximos sábado e domingo, dias 5 e
P.S. Lourenço e sua Livraria foram citados algumas vezes aqui no blog. Uma dessas postagens você lê AQUI.
terça-feira, 25 de março de 2008
Slão do Livro Infantil e Juvenil de Goiás

sexta-feira, 21 de março de 2008
Um presente para os olhos
