



P.S. Dia desses, cozinhando o corpo e a mente nas águas quentes das piscinas termais do Goiás, ensinamos os meninos a jogar "palitinho" com pedrinhas. Sucesso total! E viva a cultura infantil!
O ano acordou quente
Agora, nunca esqueça do Juramento do Cientista. Use o conhecimento para o bem, senão poderá ser vítima da Maldição da Vida Alienígena que vocifera: “Você ficará verde, o seu cérebro borbulhará e vazará pelas orelhas e pelo nariz. Seus ossos virarão borracha e nascerão centenas de verrugas pelo seu corpo. Só poderá comer espinafre e brócolis e jamais tornará a assistir televisão, pois ela fará seus olhos caírem da cabeça”. Putz, nem na série V – A Batalha Final tinha uma maldição desta qualidade!!! That´s all, folks.
P.S. 1. Os trechos em laranja foram copiados do livro.
P.S.
Em 1849 o Papai Noel vestia uma roupa marrom. Mas o Natal daquela época já mantinha tradições que sobrevivem até hoje como a árvore de natal, o presépio e as canções (Noite Feliz, por exemplo, já fazia parte do repertório). Era também tempo de presentear.
Porém, querido leitor, quando descobri este livro no final de 2006 não desgrudei de suas páginas até o final. Por isso, esqueça o papo acima sobre lista oficial, obras literárias e afins. A história que este livro conta você já conhece, mas seu filho pode não conhecê-la por inteiro. A forma como Charles Dickens a desenvolve é por demais carinhosa e conquista o leitor independente da idade. Embora possa ser lida por qualquer criança, acho que fica mais gostoso se um adulto puder compartilhar desta leitura, pois é fácil encontrar a figura do pai na voz do narrador. Apesar da força católica que a personagem Jesus carrega em si, a leitura deste livro ultrapassa as amarras das crenças religiosas. Em suma, apresenta a fantástica história de um homem pleno de virtudes e seu final trágico para que a humanidade pudesse garantir seu lugar no Paraíso.
Talvez seja difícil pensar que comportados, venturosos, caridosos e piedosos, nossos filhos estejam a salvo numa possível vida após a morte. O mundo de hoje exige virtudes tanto quanto cuidado. E existe um apego ao real que transforma o Paraíso numa TV deEm 1849 pensar no nascimento de Cristo e em suas ações fraternas ainda eram os principais motivos para celebrar o Natal. Na abertura do livro, Charles Dickens escreveu: “Meus queridos filhos. Estou muito ansioso para que vocês conheçam algo sobre a história de Jesus Cristo, pois todo o mundo deveria conhecê-Lo. Jamais viveu alguém tão bom, tão afável, tão gentil e tão cheio de perdão para com todas as pessoas que erraram, ou que eram de alguma forma doentes, ou miseráveis, como Jesus. E como ele está agora no Paraíso, para onde esperamos ir e nos reunir depois de morrermos, e lá sermos sempre felizes, juntos, vocês jamais poderão imaginar que lugar bom é o Paraíso sem saber quem Ele era e o que fez”. Que nosso Natal seja pleno de paz e que as famílias possam se reunir em fraternidade para – assim como fez a família de Dickens - recontar a fantástica vida de Jesus Cristo e aprender com ela. Hatuna Matata.
P.S. A primeira imagem deste post reproduz um Natal em família na Inglaterra Vitoriana do tempo em que Dickens escrevia seus livros.
Aqui em casa não faltam caixas. São muitas. De vários tamanhos. Eu mesma as faço. Adoro imaginar o que cada uma vai guardar. Escolher o tecido ou o papel que vai envolver o marrom do papelão. Algumas ficam fechadas por muito tempo. Outras, quase não descansam a tampa. É o caso da caixa que guarda (?!?!) os livros que esperam a vez de nos encantar com suas histórias. Em seu interior, acumulam-se os volumes que ficam numa fila desorganizada. Uns pulam na frente, outros se escondem no fundo... vez em quando eles aprontam uma surpresa. Foi o que aconteceu hoje.
Trouxe Valentina para a cama e ela reconheceu o cheiro de abraço amarrotado. Deitei o olhar em suas páginas. Conheci e me encantei com a menina-princesa, moradora de um castelo localizado na beira do longe, lá depois do bem alto. O rei e a rainha, pais de Valentina, faziam algo que a intrigava: desciam do castelo todo dia para trabalhar. Ela não entendia bem o porquê. Assim como estranhava ter que esconder sua beleza que não cabia em página de livro. A menina morava longe de Tudo. Até que um dia foi com os olhos e os pés conhecer Tudo de perto. Lá, descobriu que todas as meninas daquele lugar sonhavam em ser princesa. Mas a menina Valentina já era princesa e morava num castelo logo depois do mais longe de Tudo.