Eles chegam desconfiados. O olhar guloso com fome de livro, mas eles ainda não entendem disso. Olham para ver se ninguém está olhando e pegam um exemplar. Entram. Folheiam. Deixamos assim. Depois um adulto se aproxima, pergunta se pode ler uma história. Apresenta o espaço e logo depois deixa-os à vontade. Aí vem a fisgada: a hora em que vêm os outros, mais habituados, na sala de leitura.
Demoram-se na porta como se pedissem com o corpo a autorização para entrar (é o que diz a foto). Depois entram, tiram as sandálias, sentam-se no tapete. Sentem-se em casa. Participam de tudo. Ao final, calçam as sandálias e saem com a certeza de que aquele espaço também lhes pertence. E nós? Apenas esperamos que eles voltem sábado que vem! É assim sempre que chega gente nova no Roedores de Livros.
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