Monstros sempre habitaram o universo infantil. Falo daqueles que aparecem de vez em quando lá da terra do fundo da imaginação, ou às vezes nem aparecem, mas insinuam-se embaixo das camas ou dentro dos armários. Na manhã daquele sábado, 29 de maio, convidamos dois deles para fermentar a fantasia da garotada do Roedores de Livros.
O primeiro foi O MONSTRO MONSTRUOSO DA CAVERNA CAVERNOSA (Rosana Rios, com ilustras do André Neves, DCL) que com suas seis orelhas e dois narizes e a aversão a devorar princesas por preferir sorvete de chocolate ganhou de imediato a simpatia dos pequenos, que foram perdendo o medo inicial e congelando o olhar nas ilustrações maravilhosas e os ouvidos na história criativa. Juro que ouvi sorrisos apesar da monstruosidade do tema.
Depois foi a vez de convidar O GRÚFALO (Axel Scheffler, Brinque Book) a visitar nossa toca. De novo, o suspense inicial, todos sentados a uma distância segura para, no fim, quase entrarem nas páginas.
Depois da mediação, dividimos a turma em dois grupos, separados por faixa etária. Cada um com a missão de criar um monstro em conjunto.
O resultado? Bem, vou deixar um suspense, mostrarei só depois. Mas adianto que, desde então, apesar de guardarmos os dois monstros nas paredes da toca dos Roedores, a cada semana eles aparecem em lugares diferentes.
Daquela manhã, saímos com uma certeza: entre crianças e monstros, deve haver sempre um bom livro. Hatuna Matata!!!
Um comentário:
Monstros são, sem duvida, o que há de mais legal pra falar com crianças. Eu adoro (infinito) o bicho papão, que não deixa de ser um monstro, mas um monstro "sem cara". Ele não tem traço definido, pode ser de qualquer cor , tamanho e ter as feições mais absurdas depende de quem e como o imagina. ADOROOOOOOOOO! Curti demais ver isso aqui.
Beijos,
;o)
Postar um comentário