Sábado, 03 de julho. Férias. Copa do mundo. Frio de rachar na Ceilândia, mesmo às 9h da manhã. Para esse dia preparamos algumas ações diferentes. Depois da seção musical, escolhemos os três livros da coleção que a editora Manati traduziu lá da Índia para as crianças brasileiras: Pega esse crocodilo e Tigre em cima da árvore (Anushka Ravishankar, il Pulak Biswas), e Elefantes nunca esquecem (Anushka Ravishankar, il Christiane Pieper).
Os livros têm excelência gráfica, onde texto e ilustração conversam entre si, saltam aos olhos do leitor ganhando novas formas e tamanhos, ultrapassando os limites da linha escrita. A palavra também ilustra a narrativa, contando histórias que prenderam a atenção da turma. Ver a força do livro (história e ilustração e projeto gráfico) durante uma mediação é um presente dos melhores para um Roedor de Livros.
Mas Ana Paula convidou algumas crianças a ler para nós. Essa era a grande surpresa daquela manhã. Queríamos ouvir suas vozes, a fluência da leitura, enfim, descobrir o pequeno roedor de livros que já despertara em cada um. Os livros escolhidos por elas ainda são pequenos em texto, mas foi grande a emoção em ver a história ganhar a sala em vozes e gestos que por vezes lembravam a mim ou Ana Paula.
Mesmo timidamente, estavam ali os jogos com o livro, ora criando o suspense, ora mostrando as ilustrações; e a capacidade de chamar a atenção do leitor-ouvinte. Foi como olhar no espelho e sentir-se ainda mais bonito, mais jovem, com um futuro cheio de boas histórias pela frente. E isso foi DEMAIS. Queremos mais!!! Hatuna Matata!!!
Um comentário:
Isso vale a vida, Tino! Que lindo!
beijocas!
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