sexta-feira, 4 de junho de 2010

Roedores no brejo: rãs, sapos, um pouco de medo e um barquinho de papel.

Na manhã do sábado 15 de maio escolhemos algumas histórias chieas de batráquios: Três livros e um conto popular na manga, além de uma historinha divertida para ensinar a turma a fazer barquinhos de papel. Pode parecer mentira, mas as crianças não sabiam fazer. É capaz até de você, leitor desse blog, não lembrar de como se faz. Mas quando eu era menina me divertia à beça soltando barquinhos de papel nos cantos de rua por onde corria a água da chuva.

A primeira história foi o conto A Rã Santa Aurora, do livro OS BICHOS QUE TIVE (Sylvia Orthof, com ilustras de Gê Orthof, Salamandra) - um dos preferidos dos Roedores de Livros. O texto conquista a atenção das crianças mesmo com as poucas e belas ilustrações de Gê. É a história de uma rã, presente que pai da menina Sylvia trouxe de uma viagem. Ela queria mesmo era uma nuvem, mas a rã veio numa caixa e trouxe muitas histórias consigo. Divertidíssimo. Aliás, o livro todo.

Na sequência, O SACO (Nova Fronteira), clássico primeiro livro da dupla dinâmica Ivan & Marcello (clique AQUI e saiba um pouco mais da história do livro, segundo Zigg (o Ivan). No livro, uma bicharada sacode o saco para descobrir o que tem lá dentro. O livro tem o dedo do Ivan. Garantia de surpresas no texto, boas risadas e ótimas ilustrações.

Aí, uma das meninas pediu para ler O BICHO-MEDO E SEU SEGREDO (de Eliane Pimenta, com ilustrações de Mateus Rios, Manati). O livro estava no expositor e instigava a curiosidade da turma pelo seu título curioso (ninguém resiste a saber um segredo) e a ilustração genial do Mateus Rios. A cada página, o texto sussurrava um bicho estranho que atiçava o olhar da turma que ao ver as criações medonhas que habitavam o menino Leonardo. Foi uma pausa na saparia. Mas a garotada se amarrou na trama.

Findo o segredo do bicho-medo, foi a hora de sacar um brinquedo inflável para contar a fábula O Sapo e o Boi. O sapo foi inflando, inflando, inflando até... A turma quase estourou de rir com a performance "do sapo". E percebeu na hora o caminho tortuoso da inveja do batráquio. Essa história você encontra no livro FÁBULAS DE ESOPO (Cia das Letrinhas).

Separamos para o final a história de MÁRIO, O MARINHEIRO que aprendi há muito tempo atrás. A partir de uma folha em branco e um personagem navegador (marinheiro, pirata, etc) o mediador constrói um passaporte, um chapéu, um barquinho de papel entre outras coisas até chegar à camisa do personagem principal.

Todo mundo ligado, de olho nos desdobramentos da folha e da história (um dia desses a gente posta no youtube). Mal sabiam que na oficina de artes iriam aprender a fazer o seu barquinho de papel e os segredos para contar a história em casa. Foi uma farra de criança. Animada e descomportada e criativa. Hatuna matata.

2 comentários:

o mar e a brisa do prazer de aprender disse...

Lindo!!!!!!!!!!!!!!!

Alessandra Roscoe disse...

Que delícia, Anaaaa! Também quero aprender a dobrar e desdobrar histórias como você!
beijo, querida!