Conheci MAURÍCIO LEITE na Feira do Livro de Brasília há alguns anos. Havia um grupo de crianças com o olho grudado no livro que ele apresentava. De repente ele fisgou também o meu olhar e me vi menino, encantado com a sua "leitura". Foi um encontro rápido. Mas que ainda reverbera na minha memória afetiva. Maurício Leite ganhou o mundo. Viaja por vários países com sua mala repleta de livros, brinquedos e fantasia. É um dos MESTRES no campo da mediação de leitura (Ops, ele se diz PROMOTOR, e não mediador). Não é fácil encontrar referências ao seu trabalho na internet pois ele parece não ter tempo para o mundo virtual. Prefere o contato direto com as crianças nos rincões desse mundão. Por isso, achamos que é válido o convite para que você conheça um pouco mais do trabalho e do pensamento deste leitor apaixonado, promotor da leitura, encantador de meninos chamado MAURÍCIO LEITE. A entrevista foi concedida à Lucila Rupp da equipe do INSTITUTO C&A e você, após a leitura, não ficará indiferente ao que ele relata ali.
A seguir, publico apenas um aperitivo da entrevista, que está no site do INSTITUTO C&A.
Instituto C&A – Como você define seu trabalho?
ML – O que tento fazer de uma forma menos poética e mais científica é despertar nas pessoas o gosto pela leitura. Sem blá-blá-blá, teatrinho, bonequinho, dancinha... O objeto principal do meu trabalho é o livro.
Instituto C&A – E é possível formar um leitor? Há caminhos a serem seguidos?
ML – Acho que sim. Para isso, tem que ter livros e um plano de trabalho, um programa para o livro. Tem que saber até onde você vai levar esse leitor. Eu trabalho com a criança como se fosse o último dia da minha vida, porque não sei quanto tempo vou ter ali para alimentar aquela fome de livro e de leitura nela. Faço o trabalho como se fosse a última vez. Mais do que ficar falando da importância de ler, é fundamental sentir na pele o prazer e o gosto da leitura. Não vejo outras palavras quando se vai trabalhar com leitura: prazer e gosto. É sempre importante lembrar que a literatura não é uma coisa técnica. É arte e é prazer. E você não pode dar um prazer mecânico. Você não pode dar uma coisa que não tem. Se não aconteceu com você, não pode acontecer com outro. Não é verdadeiro.
NESTE LINK você acessa a entrevista completa.
2 comentários:
Nossa, muito bom o blog... acessa o meu também: www.cinelise.blogspot.com
Fantástico o blog!
Parabéns! Lindo projeto. Eu também sou um "roedor de livros".
Um abração.
Pedro Antônio
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