O Livro “Do Alto do Meu Chapéu” publicado pela editora Projeto, de autoria de Gláucia de Souza, foi nosso motor de uma sexta-feira (27/09) onde proseei muito com moscas. Afinal, que biblioteca consegue competir com açúcar e dois santos?! Brincadeiras a parte com os céus, Dia de São Cosme e Damião é dia de sair na rua à procura dos doces, eis nosso Halloween.
Mas pra essa espera, houve presença:
O desafio foi: sem usar lápis para definir antes a figura que iriamos criar, usar somente a tesoura como ferramenta! É uma atividade simples, porém complexa, que gera caretas e silêncios, mas nada que “mãos a obra” não nos impulsione a descobrir que para conseguir algo, não se começa conseguindo, mas tentando!
Lá pro meio dessa conversa criativa, resolvemos ser ponte para novos encontros! Abrimos ao acaso os livros “Ou isto ou Aquilo” de Cecília Meireles publicado pela Editora Nova Fronteira e “Abraço de Pelúcia e mais poemas” de Marta Lagarta publicado pela autêntica, para inspirar os próximos recortes!
Hans C. Andersen (1805-1875) está mais presente em nosso cotidiano e imaginário do que temos consciência. Muitos de suas histórias nos são bem conhecidas! Entre elas: "O Patinho Feio", "A Pequena Sereira", "O Soldadinho de Chumbo", só para citar algumas. Além disso, o dia Internacional do Livro Infantil é comemorado em 2 de abril, data de seu nascimento, e a mais importante premiação internacional do gênero leva seu nome.
Se vocês desejarem ver mais dos desenhos e recortes em papel que Hans C. Andersen criava para acompanhar contos fantásticos e que ao fim desdobrava deixando seus ouvintes mais maravilhados, podem procurar o livro “Do Alto do Meu Chapéu” e também acessar a galeria de imagens disponíveis no Museu de Odensee na Dinamarca, a sua terra natal: Recortes por Hans Christian Andersen
(Obs.: o site está em inglês.)
Por fim, para a interrogação e o ponto de exclamação do título deste post, eis uma possível resposta: pra criar como Andersen!
Até a próxima!
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
O tempo é uma bela invenção
Sábado 28 de Setembro, primavera. Certa vez li: “tempo é criação”, recado advindo de Lao Tsé. Nesse sábado lembrei-me disso e ri por dentro ao perceber o quanto nossa “criação” anda torta. É muita querência pra pouco tempo. rs
Enquanto você matuta a resposta , vou te contando mais sobre esse sábado: depois de muito sapo invertido rs (yoga) com a permissão dos roedores mirins, compartilhei com eles um dos meus livros preciosamente predileto," A árvore vermelha", publicado pela editora SM, escrito pelo autor Shaun Tan.
A reação das crianças me foi bem curiosa. Este livro fala de sentimentos mais cinzas, mais azuis, mais pra dentro. Pensar sobre angústia, aflição, espera, frustração... Houve quem ficou desconcertado, como se fosse vergonhoso assumir pensar que se sente às vezes essas coisas...teve quem ficou introspectivo, mas com o olhar bem atento, se reconhecendo nas imagens, sentindo um pouco de conforto, quem sabe de consolo... e relatos se fizeram ouvir, desabafo de gente pequena que não vai “ser” quando crescer , porque já “são”.
Esse é um livro de frases curtas, profundas, de imagens com detalhes sutis e complexas, que nos fazem ganhar muito tempo lendo e apreciando suas páginas.
Depois de ouvir: -essa história é muito triste! (rs), fomos ao encontro de uma invenção de João Anzanello Carrascoza (texto) e Juliana Bollini (ilustração): o livro “Prendedor de Sonhos” editado pela Scipione, onde Zelito Traquitana, inventor de uma cidadezinha, que dava conta do recado e ainda sobrava tempo para atender os pedidos dos outros povoados, conseguiu sorrisos e risadas divertidas com suas invenções: o termômetro digital de azar, a máquina de fazer dever de casa, só pra citar algumas!
Aproveitamos essa leitura para começar a conhecer a *MACLI – Mostra de Arte Contemporânea em Literatura Infantil, conhecendo outro tipo de “livro”, o catalogo de arte!
Pro nosso final feliz, Dona Zica não teve sorte com o índice de má sorte no ar: bolo de cenoura com calda de chocolate nos aqueceu o coração e deixamos encomendado a Zelito Traquitana: uma máquina para aprender a ser como ele: um ótimo criador de tempo!
Brincar. Esse foi o primeiro impulso. E nosso maior brincante entrou em ação: o roedor Célio! Trouxe até desafio que fez miolo de menino esquentar mais do que de pão! Como você faria para atravessar um de cada vez: um punhado de milho, uma galinha e uma raposa, para o outro lado sem perder nenhum dos três?
Enquanto você matuta a resposta , vou te contando mais sobre esse sábado: depois de muito sapo invertido rs (yoga) com a permissão dos roedores mirins, compartilhei com eles um dos meus livros preciosamente predileto," A árvore vermelha", publicado pela editora SM, escrito pelo autor Shaun Tan.
A reação das crianças me foi bem curiosa. Este livro fala de sentimentos mais cinzas, mais azuis, mais pra dentro. Pensar sobre angústia, aflição, espera, frustração... Houve quem ficou desconcertado, como se fosse vergonhoso assumir pensar que se sente às vezes essas coisas...teve quem ficou introspectivo, mas com o olhar bem atento, se reconhecendo nas imagens, sentindo um pouco de conforto, quem sabe de consolo... e relatos se fizeram ouvir, desabafo de gente pequena que não vai “ser” quando crescer , porque já “são”.
Esse é um livro de frases curtas, profundas, de imagens com detalhes sutis e complexas, que nos fazem ganhar muito tempo lendo e apreciando suas páginas.
Depois de ouvir: -essa história é muito triste! (rs), fomos ao encontro de uma invenção de João Anzanello Carrascoza (texto) e Juliana Bollini (ilustração): o livro “Prendedor de Sonhos” editado pela Scipione, onde Zelito Traquitana, inventor de uma cidadezinha, que dava conta do recado e ainda sobrava tempo para atender os pedidos dos outros povoados, conseguiu sorrisos e risadas divertidas com suas invenções: o termômetro digital de azar, a máquina de fazer dever de casa, só pra citar algumas!
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Cola, papel, tesoura: arapuca cantada por um Rouxinol
Na última sexta, o dia começou por uma leitura de um jeito meio juntos e misturados! rs
Abrimos o livro Arapuca de Daniel Cabral no tapete mágico dos Roedores e várias mãozinhas foram passando as páginas...e vivenciamos que “juntos” quer dizer as vezes: diminuir o ritmo ou acelerar para acompanhar a de outros, chegar a um tempo só entre o passar das páginas, que seja pra você, pra mim e que mesmo de cabeça para baixo não se deixa de ler, sendo esse tipo de leitura, uma experiência tão importante e prazerosa quanto a leitura individual e silenciosa.
O livro Arapuca é uma narrativa por imagens, onde o personagem de um menino muito criativo, cria um painel muito sortido em seu quarto com uso de materiais que estavam descartados como lixo surpreendendo sua vizinhança. Essa história foi o pontapé para arte-criar nessa ocasião!
As crianças perceberam que ler está além das palavras, que leitura de imagens é tão fascinante quanto a da decodificação das letras! Empolgamos com a possibilidade de criar nosso painel e fomos em busca de cola, revistas e um único papel ofício tamanho A1! Consultamos também as ilustrações dos livros Zoo Zureta e Os Três Porquinhos de Porcelena, criadas respectivamente pelos ilustradores Ionit Zilberman e Walther Moreira Santos para termos mais ideias!
Detalhe: a imagem que mais causou bafafá, foi a da morte em cima do imperador, mas essa você só confere lendo o livro Histórias Maravilhosas de Andersen! Que por acaso, se você nos fizer uma visita, ele, o livro ficará feliz da silva sauro de ser lido! Sem falar em nós, os roedores e ela, a biblioteca! :)
Em seguida, lá fomos nós ao peteleco grudástico criativo!
O clímax foi quando as crianças descobriram que podiam criar vários Frankensteins , misturando olhos, bocas, narizes em infinitas possibilidades de criar novos rostos e criaturas!
Obs.: Que ficou criativo ficou! Mas...rs #medo hahah que venham as próximas oficinas!
O livro Arapuca é uma narrativa por imagens, onde o personagem de um menino muito criativo, cria um painel muito sortido em seu quarto com uso de materiais que estavam descartados como lixo surpreendendo sua vizinhança. Essa história foi o pontapé para arte-criar nessa ocasião!
As crianças perceberam que ler está além das palavras, que leitura de imagens é tão fascinante quanto a da decodificação das letras! Empolgamos com a possibilidade de criar nosso painel e fomos em busca de cola, revistas e um único papel ofício tamanho A1! Consultamos também as ilustrações dos livros Zoo Zureta e Os Três Porquinhos de Porcelena, criadas respectivamente pelos ilustradores Ionit Zilberman e Walther Moreira Santos para termos mais ideias!
Mas antes de entrarmos em ação, ouvimos a história “ O Rouxinol e o Imperador” de Hans Christian Andersen, história ao qual o livro Arapuca foi baseado.Pensamos nos processos criativos de se escrever uma história por inspiração da leitura de outra e na pluralidade criativa que cada ilustrador compartilha conosco mesmo tendo o mesmo texto como inspiração! Viva a diferença!
Em seguida, lá fomos nós ao peteleco grudástico criativo!
O clímax foi quando as crianças descobriram que podiam criar vários Frankensteins , misturando olhos, bocas, narizes em infinitas possibilidades de criar novos rostos e criaturas!
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Dois Holocaustos
Sacrifício pelo fogo é o significado da palavra Holocausto. Por meio da leitura de dois livros, lembrei-me de um fato histórico e reconheci outro, tão histórico quanto o primeiro, mas que, com um porquê que ainda não sei responder do porquê ainda acontece.
O comentário que compartilharei aqui, pode soar exagerado, ofensivo, irrelevante, mas não é essa a minha intenção (desconsiderando que de intenção o inferno está cheio...), se trata de uma constatação, que me frusta, da qual não sei, e isso me leva a pensar mais a respeito, da origem dessa ideia, essa prática no dia a dia, onde é que se aprende a cometer o que estou chamando de “holocausto”.
O primeiro livro é intitulado Fumaça de Antón Fortes e Joanna Concejo, publicado no Brasil, em 2011, pela Editora Positivo. O livro é lindo! Cuja ilustração usa técnica simples, lápis, muito complexa, de uma sutileza e casa de uma forma muito perfeita com o texto que me soou aos ouvidos como se eu estivesse escutando a história, o relato, pela voz de outrem, pela voz do menino. É um livro que fez dessa leitora um escafandro a querer ir mais fundo, mais fundo. Mergulhei completamente. Relata a vivência no holocausto que nos é mais “conhecido”, no campo de concentração nazista, pela fala de um menino, uma criança.
Após o “Fumaça”, fui conhecer O leão Papa-desenhos, escrito por Beniamino Sidoti e ilustrado por GIanluca Foli. A ilustração é muito divertida! Usa de muitas cores! Acho incrível como podemos nos encantar com tanto entusiasmo por escritas e ilustrações tão diferentes! Em ambos, “Fumaça” e “O leão Papa-desenhos”, percebemos o cuidado do layout, são muito bem elaborados! Muito bem, voltando a atenção para o papa-leão, a história nos conta de um leão que gostava muito de desenhos de crianças! Comia muitos deles! (Inclui muitos, muitos, nisso!). As crianças mal acordavam e já se punham a desenhar para alimentar o tal felino, caso contrário, todos temiam de uma mudança de cardápio. #medo
Eis agora o segundo “holocausto” que menciono. Após a leitura do livro fiquei pensando instantaneamente no ato de transformar prazer em obrigação. Há! E quanto se faz disso nas escolas! Essas, infelizmente, usadas muitas vezes como “casas de chaminé” e não é as do tipo para Mary Poppins e Van Dick dançarem no telhado! Onde é que se aprende a obrigar a nós, (digo nós, pq todos já fomos crianças) a desenhar, a ler, a brincar como atividade obrigatória? Reconheci muitos professores e pedagogos nesse leão da história!
Esse é um holocausto velado e super cotidiano. Não tenho como falar de exceções aqui, então generalizando, expresso que já faz bom tempo que as escolas em virtude de seus equivocados sistemas de educação e todos que fazem parte dele (inclua-nos nessa, porque a sociedade civil também é responsável) vem matando aos montes algo muito precioso no ser humano: a criatividade.
Não me lembro de ver em currículos de licenciatura, magistério ou pedagogia, uma disciplina chamada: como matar a criatividade de alunos, mas de algum jeito isso já faz parte de muita didática por aí...talvez no mundo real fosse legal ter um leão que papasse essas noções equivocadas, esses inibidores, essa cegueira aprendida que se reproduz sem questionar, esse jeito de ensinar a não pensar ... antes, que a criatividade das crianças vire fumaça e Sócrates seja confundido com figurante de seriado americano! rs
O comentário que compartilharei aqui, pode soar exagerado, ofensivo, irrelevante, mas não é essa a minha intenção (desconsiderando que de intenção o inferno está cheio...), se trata de uma constatação, que me frusta, da qual não sei, e isso me leva a pensar mais a respeito, da origem dessa ideia, essa prática no dia a dia, onde é que se aprende a cometer o que estou chamando de “holocausto”.
Após o “Fumaça”, fui conhecer O leão Papa-desenhos, escrito por Beniamino Sidoti e ilustrado por GIanluca Foli. A ilustração é muito divertida! Usa de muitas cores! Acho incrível como podemos nos encantar com tanto entusiasmo por escritas e ilustrações tão diferentes! Em ambos, “Fumaça” e “O leão Papa-desenhos”, percebemos o cuidado do layout, são muito bem elaborados! Muito bem, voltando a atenção para o papa-leão, a história nos conta de um leão que gostava muito de desenhos de crianças! Comia muitos deles! (Inclui muitos, muitos, nisso!). As crianças mal acordavam e já se punham a desenhar para alimentar o tal felino, caso contrário, todos temiam de uma mudança de cardápio. #medo
Esse é um holocausto velado e super cotidiano. Não tenho como falar de exceções aqui, então generalizando, expresso que já faz bom tempo que as escolas em virtude de seus equivocados sistemas de educação e todos que fazem parte dele (inclua-nos nessa, porque a sociedade civil também é responsável) vem matando aos montes algo muito precioso no ser humano: a criatividade.
Não me lembro de ver em currículos de licenciatura, magistério ou pedagogia, uma disciplina chamada: como matar a criatividade de alunos, mas de algum jeito isso já faz parte de muita didática por aí...talvez no mundo real fosse legal ter um leão que papasse essas noções equivocadas, esses inibidores, essa cegueira aprendida que se reproduz sem questionar, esse jeito de ensinar a não pensar ... antes, que a criatividade das crianças vire fumaça e Sócrates seja confundido com figurante de seriado americano! rs
domingo, 22 de setembro de 2013
Dias comuns também são dias de festa!
No Roedores, alguns dias são como dias de festa, mesmo quando não há um motivo especial a comemorar. Acontecem encontros maravilhosos, leituras inspiradoras e a gente volta pra casa feliz, feliz, feliz e não sabe bem o motivo. Pois foi assim no sábado, 14 de setembro. A foto acima destaca os livros que mediamos durante aquele encontro com as crianças. Não foi a primeira vez que APRENDENDO COM OS BICHOS - YOGA PARA CRIANÇAS (Joãocaré, WMF Martins Fontes) foi apresentado à turma. Na verdade, a Dayla tem introduzido a yoga aos poucos antes do inicio das leituras e esse livro tem sido nosso companheiro há algumas semanas.
Como o dia anterior tinha sido uma sexta-feira 13, nossa menina-prodígio trouxe O CASAMENTO DA BRUXA ONILDA (Enric Larreula e Roser Capdevila, Scipione) para a sala de leitura. O livro conta uma história criativa e divertida sobre os pretendentes a marido que passaram a cercar a bruxa - e os motivos pelos quais ela dizia não a todos! O texto apresenta personagens inusitados e algumas repetições que podem ser usados pelo mediador para "jogar" com as crianças durante a leitura, e fazer disso o motor para uma diversão tamanha!
O LEÃO PAPA DESENHOS (Beniamino Sidoti, il. Gianluca Foli, Pulo do Gato) traz um tema que, por si só, chama a atenção dos leitores: o animal de alimenta dos desenhos das crianças, e as crianças tinham que desenhar por obrigação para salvar a própria pele... pois vai que o leão, com fome, come uma criancinha e passa a gostar mais desse novo menu... Enfim, a turma seguiu atenta ao desenrolar da história.
Por fim, escolhemos um livro sem texto para encerrar as mediações: TEM LUGAR PARA TODOS (Massimo Caccia, Pequena Zahar). Bem, não vou contar a história e estragar as surpresas. Mas a gente se divertiu paca identificando a bicharada e algumas pegadinhas visuais. O traço singular do autor e as leituras que suas ilustrações oferecem nos permitiram ficar em suas páginas por uns bons 10 a 15 minutos. Tiradas divertidas da garotada, a percepção na mudança da paisagem e um detalhe pequenino no final, plenamente percebido por nossos leitores foram alguns destaques durante a mediação desse livro recomendadíssimo!!!
Deixei para o final do post o relato da visita do querido Jardesson (na foto acima, da esquerda para a direita, Celio, Dayla, Jardesson, Ana Paula e Tino). O cara - que era um menino esperto, espoleta e muito querido por nós (quando o projeto acontecia na Pró Gente e na Creche Comunitária da Criança) agora é um rapaz lindo, inteligente e com o olhar cuidadoso de quem observa o mundo para dar o próximo passo. Nosso menino cresceu. Está maior do que a gente. E - imaginem - que delícia é ver o afeto que semeamos no passado frutificar assim. Jardesson chegou cedo, conversou conosco, assistiu às mediações, falou da vida e esperamos, quem sabe, seguirmos juntos semeando leitores. Acho que o seu brilho, certamente, iluminou nossas leituras nesse dia em que uma visita, bons livros e uma criançada atenta e divertida transformou um dia comum num dia de festa! Foi muito bom!
Como o dia anterior tinha sido uma sexta-feira 13, nossa menina-prodígio trouxe O CASAMENTO DA BRUXA ONILDA (Enric Larreula e Roser Capdevila, Scipione) para a sala de leitura. O livro conta uma história criativa e divertida sobre os pretendentes a marido que passaram a cercar a bruxa - e os motivos pelos quais ela dizia não a todos! O texto apresenta personagens inusitados e algumas repetições que podem ser usados pelo mediador para "jogar" com as crianças durante a leitura, e fazer disso o motor para uma diversão tamanha!
O LEÃO PAPA DESENHOS (Beniamino Sidoti, il. Gianluca Foli, Pulo do Gato) traz um tema que, por si só, chama a atenção dos leitores: o animal de alimenta dos desenhos das crianças, e as crianças tinham que desenhar por obrigação para salvar a própria pele... pois vai que o leão, com fome, come uma criancinha e passa a gostar mais desse novo menu... Enfim, a turma seguiu atenta ao desenrolar da história.
Por fim, escolhemos um livro sem texto para encerrar as mediações: TEM LUGAR PARA TODOS (Massimo Caccia, Pequena Zahar). Bem, não vou contar a história e estragar as surpresas. Mas a gente se divertiu paca identificando a bicharada e algumas pegadinhas visuais. O traço singular do autor e as leituras que suas ilustrações oferecem nos permitiram ficar em suas páginas por uns bons 10 a 15 minutos. Tiradas divertidas da garotada, a percepção na mudança da paisagem e um detalhe pequenino no final, plenamente percebido por nossos leitores foram alguns destaques durante a mediação desse livro recomendadíssimo!!!
Deixei para o final do post o relato da visita do querido Jardesson (na foto acima, da esquerda para a direita, Celio, Dayla, Jardesson, Ana Paula e Tino). O cara - que era um menino esperto, espoleta e muito querido por nós (quando o projeto acontecia na Pró Gente e na Creche Comunitária da Criança) agora é um rapaz lindo, inteligente e com o olhar cuidadoso de quem observa o mundo para dar o próximo passo. Nosso menino cresceu. Está maior do que a gente. E - imaginem - que delícia é ver o afeto que semeamos no passado frutificar assim. Jardesson chegou cedo, conversou conosco, assistiu às mediações, falou da vida e esperamos, quem sabe, seguirmos juntos semeando leitores. Acho que o seu brilho, certamente, iluminou nossas leituras nesse dia em que uma visita, bons livros e uma criançada atenta e divertida transformou um dia comum num dia de festa! Foi muito bom!
sábado, 14 de setembro de 2013
Mesa de Biblioteca é como Coração de Mãe:
Essa foi à primeira semana que nosso sábado ficou beeeeeeeeeeeeeem grande, abraçando a semana inteira!
Um dia em especial vos relato: sexta-feira nada treze, mais com doze pontas: que não são de cabelo, nem de narizes empinados, mas de dobras, muitas dobras, papéis, muito papéis!
Mas antes, uma pausa para Lupi: o papagaio que está em apuros!
Motivo: O escritor, roedor mirim Israel, ficou de nos contar na próxima sexta!
Onde paramos?! (pausa para a memória de peixe) Ha! Sim! Para inaugurar nossa sexta que oficialmente agora é nosso dia de oficinas, escolhemos a arte tradicional e secular japonesa de dobraduras: Origami!
Para muitas das crianças que nos visitaram foi o primeiro contato com essa arte! Foi curioso ouvir delas a descoberta de fazer algo divertido por meio de formas geométricas, sem precisar cortar ou colar, além de "apressado come crú", "bebês não nascem andando, aprendem e seus primeiros passos não são perfeitos.", "impossível é um invenção muito errada." entre outras reflexões! #curtimos
Mas é claro que depois de tantas estrelas, houve o momento “sexta-feira treze”, né?! rs
A história do dia ficou por conta da Clarice ou melhor por Clarineta, bruxa e princesa, uma menina que não gostava do seu irmão mais novo, foi de bruxa a princesa em 24 horas e que descobriu se os príncipes só gostam de princesas. #ficaadica
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Duas lendas e um clássico na Bibliotoca!
Nesse sábado, 31/08, fizemos a leitura de três livros que provocaram, de formas distintas, nossos pequenos leitores. O primeiro livro foi NAIÁ (Leca, Editora Zagodoni). Partindo de uma proposta de fazer uma edição/matriz artesanal (fora a impressão), a autora fez as ilustrações e textos a partir de recortes, colagens, e manuscritos. O que pode causar estranhamento, numa leitura rápida, transforma-se em uma bela leitura, em que, sem ser explícita (e nós gostamos muito disso) a autora conta a lenda amazônica da vitória-régia. Mas esse é apenas o mete para falar sobre como pode ser o dia a dia de uma menina indígena. Algumas crianças já conheciam a lenda e lembraram de imediato ao final da leitura. As que não conheciam também desfrutaram do livro e suas belezas. Acredito que esse fazer artesanal também aproximou os pequenos do desejo de criar uma história. Mas não era para isso que estávamos ali. Então, passamos para a próxima leitura.
A PRINCESA E O DRAGÃO (Sonia Alins, Escala Educacional) conta numa linguagem direta a lenda de São Jorge da Capadócia. Por um lado, as meninas se envolviam com o fato de as donzelas serem devoradas pelo dragão. Do outro, os meninos queriam ver onde daria a valentia do cavaleiro. A leitura mexeu provocou esse vai e vem de interesses, mas ao final ficamos com a sensação que todos gostaram da história. Destaque para as ilustrações e o projeto gráfico com cores prateadas sobre vermelhos e pretos. Como na lenda tradicional, o cavaleiro e o dragão não foram parar na lua, mas - ao contrário do link que as crianças fizeram com a lenda original na leitura anterior - aqui o link foi apenas com a novela das nove que estava no ar até poucos meses. Achavam até que o nome do cavaleiro seria o do protagonista global! Bem, nem sempre a coisa acontece como a gente quer.
Por fim, a leitura de A NOVA ROUPA DO IMPERADOR (Andersen, com tradução de Francis Henrik Aubert, ilustrações de John A. Rowe, Cosac Naify). A gente às vezes peca por não mostrar alguns clássicos por acreditar que as crianças já conhecem pois, ora, são clássicos. Vez em quando, como nessa ocasião, ficamos com aquela sensação de que nada sabemos, que num projeto como esse é melhor não termos certeza alguma de nada e oferecer de tudo. Nenhuma das crianças conhecia essa história do Andersen e foram achando I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L o cara ficando nu em meio à multidão. Eles mesmos, leitores, ali, envergonhados com a situação. Ao longo da leitura, algumas ilustrações com o rei de bumbum à mostra arrancou risos, mas a hora em que, em meio ao cortejo, uma criança diz o óbvio (o rei está nu), eles festejaram como a entender que somente uma criança poderia dar um jeito naquele estranho mundo de adultos. Foi demais! Essa edição tem ilustrações incríveis e o jogo do esconde e mostra ficou muito mais gostoso.
E assim, termino esse relato das leituras feitas naquela manhã. Em breve, aqui mesmo no blog, mais relatos das mediações! Até breve! Hakuna Matata!!!
A PRINCESA E O DRAGÃO (Sonia Alins, Escala Educacional) conta numa linguagem direta a lenda de São Jorge da Capadócia. Por um lado, as meninas se envolviam com o fato de as donzelas serem devoradas pelo dragão. Do outro, os meninos queriam ver onde daria a valentia do cavaleiro. A leitura mexeu provocou esse vai e vem de interesses, mas ao final ficamos com a sensação que todos gostaram da história. Destaque para as ilustrações e o projeto gráfico com cores prateadas sobre vermelhos e pretos. Como na lenda tradicional, o cavaleiro e o dragão não foram parar na lua, mas - ao contrário do link que as crianças fizeram com a lenda original na leitura anterior - aqui o link foi apenas com a novela das nove que estava no ar até poucos meses. Achavam até que o nome do cavaleiro seria o do protagonista global! Bem, nem sempre a coisa acontece como a gente quer.
Por fim, a leitura de A NOVA ROUPA DO IMPERADOR (Andersen, com tradução de Francis Henrik Aubert, ilustrações de John A. Rowe, Cosac Naify). A gente às vezes peca por não mostrar alguns clássicos por acreditar que as crianças já conhecem pois, ora, são clássicos. Vez em quando, como nessa ocasião, ficamos com aquela sensação de que nada sabemos, que num projeto como esse é melhor não termos certeza alguma de nada e oferecer de tudo. Nenhuma das crianças conhecia essa história do Andersen e foram achando I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L o cara ficando nu em meio à multidão. Eles mesmos, leitores, ali, envergonhados com a situação. Ao longo da leitura, algumas ilustrações com o rei de bumbum à mostra arrancou risos, mas a hora em que, em meio ao cortejo, uma criança diz o óbvio (o rei está nu), eles festejaram como a entender que somente uma criança poderia dar um jeito naquele estranho mundo de adultos. Foi demais! Essa edição tem ilustrações incríveis e o jogo do esconde e mostra ficou muito mais gostoso.
E assim, termino esse relato das leituras feitas naquela manhã. Em breve, aqui mesmo no blog, mais relatos das mediações! Até breve! Hakuna Matata!!!
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
De segunda a sábado...
Esse post vem divulgar a boa nova:
Após sete anos oferecendo livros e leituras para as crianças nas manhãs de sábado, o projeto ROEDORES DE LIVROS está nos ajustes finais para um novo passo: a partir de outubro próximo (talvez ainda em setembro) nossa Bibliotoca abrirá suas portas também DE SEGUNDA À SEXTA, com atendimento às escolas, oficinas com escritores e ilustradores, oferta do acervo para empréstimo à toda a comunidade, clube de leitura, entre outras ações. Tudo isso será possível graças ao apoio do FAC (Fundo de Apoio à Cultura do GDF), cujo aporte financeiro nos dará sustentação por um período de 12 meses. Já estamos trabalhando nos bastidores (a foto acima é o registro de mais uma reunião para definir os caminhos). Muita coisa está acontecendo e em breve divugaremos por aqui as novidades. O desafio é grande, mas a alegria de oferecer livros e leitura para mais gente é ainda maior. Obrigado a todos que ajudaram nesse percurso doando livros; tempo e trabalho (na foto estamos Ana Paula Bernardes, Tino Freitas, Dayla Duarte e Celio Calisto, mas poderia ter mais um monte de gente que nos acompanhou em vários momentos); doando a sua torcida pelo sucesso do projeto (e isso acontece das formas mais distintas possíveis); enfim, essa é mais uma etapa daquilo que um dia nos moveu a sair de casa nas manhãs de sábado com uma caixa de livros no banco do carro: SIM, É POSSÍVEL INCENTIVAR A LEITURA NA COMUNIDADE, COM AFETO E LIVROS. E que possamos seguir com essa certeza!
Após sete anos oferecendo livros e leituras para as crianças nas manhãs de sábado, o projeto ROEDORES DE LIVROS está nos ajustes finais para um novo passo: a partir de outubro próximo (talvez ainda em setembro) nossa Bibliotoca abrirá suas portas também DE SEGUNDA À SEXTA, com atendimento às escolas, oficinas com escritores e ilustradores, oferta do acervo para empréstimo à toda a comunidade, clube de leitura, entre outras ações. Tudo isso será possível graças ao apoio do FAC (Fundo de Apoio à Cultura do GDF), cujo aporte financeiro nos dará sustentação por um período de 12 meses. Já estamos trabalhando nos bastidores (a foto acima é o registro de mais uma reunião para definir os caminhos). Muita coisa está acontecendo e em breve divugaremos por aqui as novidades. O desafio é grande, mas a alegria de oferecer livros e leitura para mais gente é ainda maior. Obrigado a todos que ajudaram nesse percurso doando livros; tempo e trabalho (na foto estamos Ana Paula Bernardes, Tino Freitas, Dayla Duarte e Celio Calisto, mas poderia ter mais um monte de gente que nos acompanhou em vários momentos); doando a sua torcida pelo sucesso do projeto (e isso acontece das formas mais distintas possíveis); enfim, essa é mais uma etapa daquilo que um dia nos moveu a sair de casa nas manhãs de sábado com uma caixa de livros no banco do carro: SIM, É POSSÍVEL INCENTIVAR A LEITURA NA COMUNIDADE, COM AFETO E LIVROS. E que possamos seguir com essa certeza!
domingo, 1 de setembro de 2013
Diferentes leituras. Leitores diferentes. Um mundo mais fácil de ser lido.
Por exemplo, há algumas semanas, nossa roedora mais nova (a Dayla Duarte) vem recebendo as crianças com um pouco do universo da YOGA. Ontem (sábado, 31/08), foi ela aparecer na sala que a turma disse: - Vamos fazer um pouco de Yoga? Eu que, por motivo de trabalho, estive viajando por alguns finais de semana, ouvi aquilo com um certo estranhamento (não sabia que a Yoga estava presente em nossas atividades).
Pois foi a Dayla assumir a postura do Lótus para todo mundo se equilibrar. Ou tentar... Alguns segundos e... postura da Árvore... mais um tempinho... postura da Tartaruga... e eu ali, olhando e clicando, mas doidinho pra participar também. A gente ainda não tem taaaaaaaaaanta flexibilidade e equilíbrio, mas é apenas o início. Foi muito legal e todo mundo entrou para a mediação de leitura mais concentrados.
Conhecemos a Dayla em 2007 ou 2008... não tenho tanta certeza... foi na seção infantil de livros da Livraria Cultura do Casapark (Basília) - aliás, temos uma saudade ENORME da equipe da qual ela fazia parte. Em junho de 2008, ela e Aline Casulari (outra querida) visitaram nosso projeto (olha aí o registro desse encontro (Wanessa, Aline e Dayla - da esquerda para a direita). Ninguém sabia ainda, mas ali a gente estava regando a semente que agora floresce todo sábado, conosco, no projeto. Seja bem-vinda, Dayla. Você, a yoga, os biscoitos de trigo integral, as aquarelas que amamos e, claro as leituras, tantas, que você tem a ofertar às nossas crianças. O mundo é grande e quanto mais a gente oferecer ferramentas para uma leitura mais ampla, melhor! Hakuna Matata!!!
P.S. E sábado que vem eu vou fazer a postura da baleia (deve ter, né?! e se parece mais comigo)!!!
sábado, 31 de agosto de 2013
Visitas na Bibliotoca
A manhã do sábado, 24 de agosto, foi muito especial no projeto Roedores de Livros. É que a turma do Festival Itinerante de Leitura Uni Duni Ler Todas as Letras apareceu por lá com três escritores pra lá de queridos: Alessandra Pontes Roscoe, Jonas Ribeiro e Marília Pirillo. E, é claro que as crianças A-D-O-R-A-R-A-M cada segundo.
Marília Pirillo, por exemplo, falou de alguns livros que ilustrou e escreveu, e nos presenteou com a leitura do seu livro BONIFÁCIO, O PORQUINHO (WMF Martins Fontes). Depois, numa sacada interativa, mostrou ao público (nossa sala ficou lotada de crianças, jovens e adultos) que não existe desenho certo ou errado: cada um faz o seu e pronto!
Alessandra Pontes Roscoe, já querida das nossas crianças, não só pelos livros que lemos na Bibliotoca, mas pela alegria que nos deu em visitas anteriores, fez a leitura (acompanhada da música tema) do livro-CD O JACARÉ BILÉ (il. Ítalo Cajueiro, Biruta). A turma saiu cantarolando o refrão... Bilé, Bilé, Bilééééééééé...
Dono de um dos abraços mais gostosos do planeta, Jonas Ribeiro - que já havia nos visitado quando o projeto acontecia noutro espaço - ficou de olho em cada pedacinho da nossa Bibliotoca e, como não seria diferente - pois falamos de um escritor com mais de 100 livros publicados e que já visitou mais de 1000 (mil!!!) escolas em todo o Brasil - tinha obras que nossas crianças conheciam de leituras no projeto, mas ambém em sala de aula.
Ele levou o caldeirão da BRUXA CREMILDA, personagem de uma incrível coleção de 10 livros ilustrados por Biry Sarkis e publicados pela editora Franco. Cada vez que sua mão entrava no caldeirão, Jonas desatarraxava sorrisos de todos. Uma farra na terra da fantasia!!! E na terra onde moram os contadores de histórias, ele é Rei!!!
Depois da farra, foi a hora de Marília deixar sua arte impressa na parede da nossa sala de leitura. O Tino colaborou no desenho, mas como isso aconteceu a gente só revela pessoalmente. Ah, e o ratão apaixonado por livros oferece uma surpresa para quem abre a porta. Grande sacada da Marília.
Jonas não resisitiu e deixou uma menina sapeca em nossa parede. E a gente, ali, só olhando e agradecendo por tamanho carinho e disposição.
Ao final, um registro do encontro, alternando Roedores de Livros e convidados do Festival do Uni Duni Ler (da esquerda para a direita): Tino Freitas, Alessandra Pontes Roscoe, Dayla Duarte, Jonas Ribeiro, Ana Paula Bernardes e Marília Pirillo. Valeu, pessoal, MUITO OBRIGADO pela visita. As portas da Bibliotoca estarão sempre abertas para os livros, os sorrisos e os abraços de vocês!!! Até breve!!!
Marília Pirillo, por exemplo, falou de alguns livros que ilustrou e escreveu, e nos presenteou com a leitura do seu livro BONIFÁCIO, O PORQUINHO (WMF Martins Fontes). Depois, numa sacada interativa, mostrou ao público (nossa sala ficou lotada de crianças, jovens e adultos) que não existe desenho certo ou errado: cada um faz o seu e pronto!
Alessandra Pontes Roscoe, já querida das nossas crianças, não só pelos livros que lemos na Bibliotoca, mas pela alegria que nos deu em visitas anteriores, fez a leitura (acompanhada da música tema) do livro-CD O JACARÉ BILÉ (il. Ítalo Cajueiro, Biruta). A turma saiu cantarolando o refrão... Bilé, Bilé, Bilééééééééé...
Dono de um dos abraços mais gostosos do planeta, Jonas Ribeiro - que já havia nos visitado quando o projeto acontecia noutro espaço - ficou de olho em cada pedacinho da nossa Bibliotoca e, como não seria diferente - pois falamos de um escritor com mais de 100 livros publicados e que já visitou mais de 1000 (mil!!!) escolas em todo o Brasil - tinha obras que nossas crianças conheciam de leituras no projeto, mas ambém em sala de aula.
Ele levou o caldeirão da BRUXA CREMILDA, personagem de uma incrível coleção de 10 livros ilustrados por Biry Sarkis e publicados pela editora Franco. Cada vez que sua mão entrava no caldeirão, Jonas desatarraxava sorrisos de todos. Uma farra na terra da fantasia!!! E na terra onde moram os contadores de histórias, ele é Rei!!!
Depois da farra, foi a hora de Marília deixar sua arte impressa na parede da nossa sala de leitura. O Tino colaborou no desenho, mas como isso aconteceu a gente só revela pessoalmente. Ah, e o ratão apaixonado por livros oferece uma surpresa para quem abre a porta. Grande sacada da Marília.
Jonas não resisitiu e deixou uma menina sapeca em nossa parede. E a gente, ali, só olhando e agradecendo por tamanho carinho e disposição.
Ao final, um registro do encontro, alternando Roedores de Livros e convidados do Festival do Uni Duni Ler (da esquerda para a direita): Tino Freitas, Alessandra Pontes Roscoe, Dayla Duarte, Jonas Ribeiro, Ana Paula Bernardes e Marília Pirillo. Valeu, pessoal, MUITO OBRIGADO pela visita. As portas da Bibliotoca estarão sempre abertas para os livros, os sorrisos e os abraços de vocês!!! Até breve!!!
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