
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Um baú de cócegas na língua!

terça-feira, 5 de junho de 2007
O LINDO RUBI que me fez chorar...

Ah, contei aquela história e saí correndo para chorar. Estava distante dos meninos quase uma semana e dividi com eles desde pequenos um livro daqueles dois Gigantes que estavam do meu lado. Ah, CHOREI mesmo!!! Obrigado Mary. Obrigado Eliardo. Acima, o nosso LINDO RUBI gasto pelo gosto dos meninos. Um orgulho para nossa estante. Abaixo, nosso encontro naquela manhã - antes do choro!!!

Uma revista imperdível!!!

Haverá um tempo sem fronteiras...

Há algumas semanas recebemos um e-mail simpaticíssimo da Sílvia Alves, uma autora de Portugal, querendo compartilhar vivências com os Roedores de Livros. Pouco tempo depois, chegou um envelope com um presente MARAVILHOSO: o livro COISAS DE MÃE, publicado pela Paulinas lusitana e ilustrado com muito carinho e talento por João Caetano. O livro chegou na véspera da nossa viagem ao Rio de Janeiro e só hoje pude deitar o olhar no livro.
Capa dura e papel couchet dão devida atenção ao canto da mãe que embalava a filha no começo da tarde numa vila que existia no tempo em que “a terra não pertencia a ninguém, não havia caminhos feitos, e todos podiam andar por todo lado”. O texto é delicioso. Exala cheiro de terra molhada. A mãe aumenta pontos e nós na tradicional história da formiga e da cigarra. As estações passam. O tempo passa... “Tudo se repete e se transforma... mas nada torna a ser igual!”. A menina espera pelo pai ausente. Tem medo dos lobos. Teme pela morte da mãe que a tudo isso responde com palavras mágicas com gosto de carinho. Ah, querida Sílvia, os Roedores de Livros dormem esta noite embalados pelo seu canto-acalanto. Obrigada pelo presente. Haverá, sim, um tempo sem fronteiras. Começamos a ponte. Que seu talento crie raízes em Portugal. Esperamos, famintos, pelos frutos.

segunda-feira, 4 de junho de 2007
Para os dias de silêncio da Juliana...

O livro conta - com um humor refinado e ilustrações que a garotada vai adorar - a história do rato dentista que atende a toda bicharada, menos gatos e outrosanimais perigosos. Certo dia, viu-se na missão de atender ao senhor Raposo. Será que vai dar tudo certo? Seu Raposo não estaria tramando contra o Doutor De Soto e sua esposa? E eles não terão um plano para superar a esperteza do Sr. Raposo? Ah, não esperem ficar co dor de dente para conhecer esta história. E, Ju, trouxemos surpresas para você. Fique boa logo. E aproveite para colocar este livro no nosso Baú. Hatuna Matata!!!
P.S. Só lembrando que o autor e ilustrador William Steig é o criador do Shrek. Pois é. Antes de virar um Blockbuster, Shrek nasceu num livro infantil. Mas, devido as pressões do mercado - imagino - a edição da Companhia das Letrinhas encontra-se esgotada!!! Uma pena.

Isso tudo é para falar sobre um velho livro novo que descobrimos no Salão da FNLIJ: chama-se Ah! Mar (RHJ) e é o casamento genial do texto de Bartolomeu Campos de Queiroz com as imagens de André Neves. Não pense que é um livro infantil daqueles que a gente senta na livraria – repleta de crianças –, folheia rapidinho e já sai com a história na cabeça. De forma alguma!!! É um livro para se tomar em silêncio. Na praia, como uma taça gigante de sorvete num dia de verão. Deixe-o derreter e se desmanchar na boca. Sinta os sabores. Por fim, deixe que a matéria fique nos dedos, nos lábios e que até manche sua roupa. Certamente você levará consigo aquele sabor na memória. E aí, você guardará Bartolomeu e André para sempre no mundo da fantasia. E como diria o professor Bartolomeu (digo isso por que a cada encontro, ele nos ensina tanto...): a memória é sempre enganada pela fantasia. Por isso, desconfie da memória após a leitura de Ah! Mar. É capaz que, mesmo em Brasília – onde estamos agora – ou numa cidade qualquer do interior, você possa sentir o “perfume de maresia povoando o ar”.

Um colherada do sorvete pra vocês: “Meu pai me mostrou uma fotografia dizendo ser um retrato do mar. Mas junto não veio o vento, não chegou o cheiro e menos ainda o canto. Não podiam ser o meu mar as águas aprisionadas em quadrado de papel. Meu mar não tinha margens e nem cabia dentro de mim. Ele era em liberdade, além do horizonte, e não suportava prisões.”
Para finalizar, queria lembrar de outro livro delicioso, já resenhado por aqui. O BEIJO DA PALAVRINHA, de Mia Couto. O tema é parecido e as emoções são fortes. Velem à pena. Boas leituras!!! Até.
domingo, 3 de junho de 2007
Roedores de Livros e Nelly Novaes Coelho

Neste primeiro momento, busquei uma foto que resumisse tudo isso. Aqui está. Era quase meia noite e o papo se alongava no saguão do hotel. Ouvíamos, atentos, os saberes de Nelly Novaes Coelho (ao centro), a mãe da Literatura Infantil como a conhecemos hoje. Seus livros são obrigatórios para quem deseja mergulhar neste universo repleto de fantasias. Toda a teoria se origina ali, naqueles olhinhos felizes. Sua sabedoria, seu riso jovem, sua memória inabalável... tudo isso nos emocionou. Somos filhos de Nelly, como tantos outros presentes neste Salão. Naquela noite, ela nos pegou no colo, contou algumas histórias e nos fez sonhar com um mundo melhor. Pequenos, os Roedores de Livros podem dizer que na Terra de Gigantes há muito amor pelo livro e pelas crianças.
Por enquanto é só. Temos muito a contar. Mas faremos isso aos poucos. Agora, vou mergulhar no mundo dos sonhos. Certamente, depois de tanto faz de conta, encontraremos mais forças para tocar a realidade do nosso projeto. Beijos saudosos a todos os amigos do Salão. Aos amigos de Brasília, até breve. Amanhã teremos novas histórias para contar. That's all, folks.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Massarando a Massarani no MAM

sexta-feira, 25 de maio de 2007
ACORDA CORDEL aqui na sala de casa...

A fada pediu e nós voltamos à Fnac...



P.S. Em junho, retomamos as oficinas de brinquedos com as crianças na Fnac... aguardem a programação e levem as crianças!!!
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