Resolvi começar este post com uma imagem do final da manhã do sábado, 16 de agosto. Estávamos numa roda animadíssima pipocando e cantando a plenos pulmões a música da pipoca: "Uma pipoca estourando na panela, outra pipoca começa a responder...". Foi um final pra cima, supimpa, completamente extrovertido, numa manhã que começou cheia de dúvidas sobre como seria o nosso encontro semanal.
Ana Paula estava em São Paulo representando o projeto no Fórum do PNLL e o Célio avisou que também não viria. Restaram apenas eu e a Edna. Será que daríamos conta da turma, afinal, não é só chegar e contar histórias. Há uma série de coisinhas que um resolve enquanto outro descasca um abacaxi e outro sai para comprar e preparar o lanche e outro leva a turma para beber água e/ou fazer xixi, e outro ajuda a atravessar a rua, e outro recebe os livros emprestados e outro cadastra os livros emprestados e outro descobre os problemas de uma ou outra criança... Nós nos transformamos em muitos, sempre!!!
Mas, ao chegar à Creche Comunitária da Criança naquela ensolarada manhã, tive a grata surpresa de encontrar a Lisianny e o Evanildo dando uma força para que o projeto ocorresse dentro da sua normalidade. UFA!!!
Sob a sombra do nosso pinheirinho saquei do baú o livro Avó Maluca, lelé da cuca e Avó Pirada da pá virada, do querido Jonas Ribeiro e ganhamos logo a atenção e os sorrisos de todos. A história tem tudo a ver com o universo infantil e a turma sempre imaginava quais presentes o menino iria ganhar das suas queridas e desastradas avós. Sucesso total!!!
Outro livro que levamos para a mediação foi O caso da lagarta que tomou chá de sumiço, de Milton Célio de Oliveira Filho. O texto ganhou mais força ainda com as belíssimas ilstrações de André Neves. O livro é belo. Os animais criados por André ganham formas e cores ricas em fantasia. Show!!! Depois da mediação, o livro continuou passeando nas mãos das crianças. Olho de menino gosta de André Neves.
Lisianny (acima, à esquerda, conversando com a Edna) ajudou a organizar nossa estante e o Evanildo deu aquela força na organização do lanche. Sem eles, o dia seria corrido demais e não poderíamos dar toda a atenção que nossas crianças merecem. Enfim, a manhã foi ótima, encerrada com muita música e livros nas sacolas indo para novas casas, novos olhos. A fantasia solta pela Ceilândia.
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