

Inspirado na infância do autor, nos anos 40, o livro vai muito além da história em si. Fala da importância do dicionário e da enciclopédia, de se conhecer as palavras. Falou de alguns “dinossauros” importantes para a formação de muita gente como a Enciclopédia JACKSON (Tesouro da Juventude) e o Dicionário Caudas Aulete. Em determinado momento o garoto quer saber qual a importância de conhecer tantas palavras. O pai responde: “Quanto mais palavras você conhece e usa, mais fácil fica a vida (...) Vai saber conversar, explicar as coisas, orientar os outros, conquistar as pessoas, fazer melhor o trabalho, arranjar um aumento com o chefe, progredir na vida, entender todas as histórias que lê, convencer uma menina a te namorar”. As ilustrações aliadas ao projeto gráfico – ambos de Mariana Newlands - lembram os reclames publicitários dos anos 40 somados a tipos que aumentam e diminuem de tamanho de acordo com a dinâmica da história. Tudo em vermelho, preto e branco, dando uma beleza especial ao livro. Mereciam créditos na capa do livro. Este o único deslize. No mais, roemos e adoramos.
Depois de escrever o texto acima, fui procurar um dicionário aqui em casa para escrever as definições do primeiro parágrafo. Sem o Caldas Aulete... achei um Silveira Bueno pocket que as crianças usam (MESMO) na escola. Ufa! Salvou a pátria. Então vamos lá:
Falésia: Nome dado a terras ou rochas íngremes à beira-mar.
Catamarã: Barco originário da Ásia, de pequeno porte, que arma uma vela quadrangular na qual os punhos do gurutil são agüentados nos extremos de duas fortes varas de bambu dispostas em V, e que, para maior estabilidade, leva disparadas duas varas com um pau de contrabalanço, preso na extremidade, paralelamente ao casco.
Recife: Penhasco no mar, à flor d’água.
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